sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Mudança simplifica divulgação de novas espécies de plantas e fungos



A partir do primeiro dia de 2012, a publicação internacional da descoberta de novas espécies de algas, plantas e fungos passou a poder ser feita em publicações científicas eletrônicas, dispensando a necessidade de uma versão impressa para confirmar.
Antes, era necessário que uma versão impressa da revista oficializasse a descoberta. Agora, já é possível registrar novas espécies de algas, fungos e plantas apenas por meios científicos eletrônicos. Porém, mesmo com a flexibilização nas regras, os textos deverão estar em formato de documento portátil (PDF) para serem aceitos.
O "Código Internacional de Nomenclatura para Algas, Fungos e Plantas" é o documento que define regras para que uma nova espécie vegetal seja apresentada formalmente ao mundo. Discussões sobre o código acontecem em intervalos de seis anos, sempre na semana que antecede o Congresso Internacional de Botânica.
Planta da espécie 'Cycas taitungensis' (Foto: Nathalie Nagalingum/Science/AAAS)
Planta da espécie 'Cycas taitungensis'
Em 2011, esse evento foi realizado em Melbourne, na Austrália. Até mesmo o nome do código pode entrar na discussão -- antes do encontro na Austrália, ele recebia o nome de "Código Internacional de Nomenclatura Botânica".
A mudança no nome foi sugerida para dar conta da diferenças dos vegetais em relação aos fungos e as algas, que foram durante muito tempo considerados simplesmente plantas.
Participação brasileira
O pesquisador Jefferson Prado, do Instituto de Botânica da USP, foi quem representou o Brasil no debate, junto aos professores Regina Yoshie Hirai e Ana Maria Giuletti.

"As mudanças aceleram a publicação de novas plantas", afirma o pesquisador, citando ainda vantagens financeiras que as novas regras trazem. "Uma publicação em papel custa caro, aqui no Brasil, por exemplo, tiragens de até mil exemplares podiam custar até R$ 18 mil".
Mais uma vantagem seria o maior acesso às novidades científicas por parte de profissionais que trabalham com a classificação de espécies em todo o mundo -- os taxonomistas.
Aposentando o latim
Outra exigência que perdurava nas linhas do código desde 1935 era a necessidade de uma descrição em latim da nova espécie de planta desvendada. Agora, essa descrição poderá ser feita ser feita em inglês.

Letras gregas como alfa (α), beta (β) e gama (γ), números e outros símbolos diferentes dos usados no alfabeto latino também não serão considerados como parte do nome das espécies catalogadas.
"O código tem mais de cem anos. Por muito tempo, as regras permaneceram estáveis. Mas a gente precisava incorporar as novas tecnologias. O problema é que botânicos são extremamente conservadores nesse aspecto", afirma Prado.
O veículo oficial usado para divulgar a nomenclatura botânica é a revista "Taxon", publicada pela Associação Internacional de Taxonomia de Plantas (IAPT, na sigla em inglês).

Provocação
O primeiro artigo publicado em um períodico que circula apenas na internet foi publicado em 2009, descrevendo quatro espécies do gênero Solanum, o grupo de vegetais que inclui o tomate e a batata.

Esse trabalho foi feito pela botânica Sandra Knapp, do Museu Britânico de História Natural e divulgado no jornal de livre acesso "PLoS Biology".
Segundo Prado, esse trabalho não é válido, pois o registro das espécies precisará ser feito novamente já sob as novas regras aceitas na Austrália. "Aquilo foi mais uma provocação, as espécies precisam ser republicadas", explica. Knapp foi uma das coordenadoras da sessão de nomenclatura que aconteceu em Melbourne.
Agora, uma nova edição do código com as mudanças está sendo formatada em Londres, com a participação de Prado. "O texto final deve estar pronto em meados de 2012 e vai substituir a edição anterior", diz.



"O Código tem mais de cem anos. Por muito tempo, as regras permaneceram estáveis. Mas a gente precisava incorporar as novas tecnologias. O problema é que botânicos são extremamente conservadores nesse aspecto."
Jefferson Prado, pesquisador do Instituto de Botânica da USP e um dos participantes da mudança no Código Internacional de Nomenclatura de Algas, Fungos e Plantas



China cede à pressão e passa a divulgar dados sobre qualidade do ar


O Gabinete de Proteção ambiental de Pequim, na China, informou nesta sexta-feira (6) que passará a divulgar a partir de 23 de janeiro, quando começa o Ano Novo Chinês, informações sobre a qualidade do ar na cidade, após queixas frequentes da população sobre a falta de dados a respeito.
O governo afirmou que serão publicadas por meio de um site, a cada hora, as concentrações de partículas nocivas presentes no ar, inclusive as mais pequenas (com tamanho inferior a 0,0025 milímetros). Também serão medidos o dióxido de enxofre (causador da chuva ácida), dióxido de nitrogênio e partículas inaláveis, afirmou o diretor do Gabinete, Zhao Yue.
De acordo com o governo de Pequim, apenas as partículas maiores que 0,0025 milimetros eram estudadas anteriormente devido à limitação de equipamentos
Devido à ausência de informações, a embaixada dos Estados Unidos em Pequim havia instalado um equipamento de medição que acabou sendo considerado mais confiável pelos moradores do que o maquinário público.
Os distintos resultados publicados pelos EUA e China foram tema de debates na cidade, o que fez Pequim acusar os norte-americanos de utilizar tais dados com finalidade política.
Um dos principais fatores que causam a névoa que encobre constantemente Pequim é a alta dependência do carvão, uma das fontes de energia mais poluentes e cuja queima é responsável por 60% da energia consumida na nação.Prédios em Pequim em dia de grande poluição na capital chinesa (Foto: Jason Lee/Reuters)
Prédios em Pequim em dia de grande poluição na capital chinesa (Foto: Jason Lee/Reuters)

Alternativa
Na tentativa de driblar o bloqueio de informações sobre os níveis de poluição atmosférica da China, moradores de Pequim começaram a usar dispositivos para tentar publicar na internet os dados referentes à quantidade de partículas poluidoras no ar.
A Ong Green Beagle tenta incentivar comunidades para comprar seus próprios equipamentos de medição, que custam em média US$ 5 mil. De acordo com a organização, postar os dados de poluição na internet não representa uma ilegalidade, mas sim um desafio ao governo chinês. No passado, caso isto acontecesse, as pessoas poderiam ser presas.
“Se as pessoas sabem como está a situação do ar onde vivem, eles estão mais propensos a tomar medidas”, disse Wang Qiuxia, pesquisador e ambientalista da organização Green Beagle, que ensina aos moradores interessados a testar a poluição por meio de equipamentos produzidos localmente.
*Com informações da EFEMorador de Pequim opera equipamento que monitora o nível de poluição atmosférica em conjunto residencial da cidade (Foto: Andy Wong/AP)
Morador de Pequim opera equipamento que monitora o nível de poluição atmosférica em conjunto residencial da cidade (Foto: Andy Wong/AP)

Estação Espacial aparece ao lado da Lua em foto feita com câmera digital

Lua (Foto: Lauren Harnett - Nasa/AP)
A Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) é vista como um pequeno objeto no canto inferior direito da foto, ao lado da Lua. A ISS aparece a uma altitude de 390,8 km da Terra e a uma distância de quase 322 mil km do satélite, mas a impressão que dá é de que eles podem se chocar. A imagem pôde ser vista com um par de binóculos e, em condições ideais, daria para admirá-la até a olho nu. Um fotógrafo da Nasa registrou a cena com uma câmera digital nesta quarta-feira (4), e a agência a divulgou nesta sexta (6). (Foto: Lauren Harnett - Nasa/AP)

Nascem nos EUA primeiros macacos feitos a partir de células-tronco


Cientistas do Centro de Primatas da Universidade de Ciências da Saúde de Oregon (OHSU), nos EUA, anunciaram o nascimento dos primeiros macacos híbridos, fruto de uma combinação de células-tronco de seis diferentes embriões. O estudo será capa da revista "Cell" na edição de 20 de janeiro.
Os animais se chamam Roku e Hex e são classificados pelos pesquisadores como "quimeras", ou seja, a união – em um só indivíduo – de duas ou mais populações de células com origem em diferentes zigotos (resultado da junção do gameta feminino com o masculino).
O nome quimera vem da mitologia grega e caracteriza uma figura com cabeças e corpo de leão, cabra, serpente ou dragão – a representação dela variou ao longo do tempo.Macacos (Foto: Oregon Health & Science University/AFP)
Roku e Hex são fruto de combinação de células-tronco (Foto: Oregon Health & Science University/AFP)
Até agora, os roedores haviam sido os únicos animais com os quais foram feitas quimeras, para estudar como genes modificados interferem em uma série de condições, como obesidade, problemas cardíacos, ansiedade, diabetes e mal de Parkinson.
Os cientistas da OHSU têm estudado o uso de células-tronco para tratar doenças e já fizeram descobertas importantes que podem ajudar a explicar o que essas células são capazes de fazer ou não.
Segundo o pesquisador Shoukhrat Mitalipov, experimentos envolvendo células-troncos em primatas ainda estão em fase inicial no mundo, e a equipe americana escolheu os macacos para traçar um paralelo e entender melhor como funciona esse processo em humanos. O objetivo é que, no futuro, a medicina possa usar esse conhecimento para o desenvolvimento de órgãos e tecidos maduros e funcionais.
A OHSU cultiva células-tronco em laboratório e espera que um dia elas estejam prontas para se transformar em células maduras, como neurônios, e tecidos para serem usados em transplantes. Novas técnicas para manter essas células como as originais ainda devem ser projetadas, de acordo com Mitalipov.

Cérebro 'começa a declinar aos 45 anos', diz estudo


Um estudo realizado pela University College de Londres (UCL) indicou que as funções do cérebro podem começar a se deteriorar já aos 45 anos de idade.
Entre mulheres e homens com idades entre 45 e 49 anos, os cientistas perceberam um declínio no raciocínio mental de 3,6%.
As conclusões contradizem pesquisas anteriores sugerindo que o declínio cognitivo só começaria depois dos 60.
O estudo, publicado na revista científica 'British Medical Journal', foi conduzido ao longo de dez anos, entre 1997 e 2007.
Os cientistas avaliaram a memória, o vocabulário e as habilidades cognitivas - de percepção ou de compreensão - de quase 5,2 mil homens e 2,2 mil mulheres entre 45 e 70 anos, todos, funcionários públicos britânicos.
Os resultados demonstraram uma piora em memória e cognição visual e auditiva, mas não em vocabulário - com um declínio mais acentuado nas pessoas mais velhas.
Entre os indivíduos entre 65 e 70 anos, eles perceberam um declínio mental foi de 9,6% entre homens e 7,4% entre mulheres da mesma idade.
Para os cientistas, isso quer dizer que a demência não é um problema exclusivo da velhice, e sim um processo que se desenrola ao longo de duas ou três décadas.
'É importante identificar os riscos cedo. Se a doença começou em um indivíduo nos seus 50 que só começa a ser tratado nos 60, como fazemos para separar causa e efeito?', questiona o professor Archana Singh-Manoux, do Centro de Pesquisas em Epidemiologia e Saúde da População, na França, que conduziu a pesquisa na instituição londrina.
'O que precisamos agora é analisar aqueles que experimentam um declínio cognitivo mais rápido que a média e saber como parar o declínio. Algum nível de prevenção definitivamente é possível', afirma.
Crise de meia-idade
Singh-Manoux argumenta que as taxas de demência devem aumentar na sociedade na medida em que as funções cognitivas estão conectadas a hábitos e estilo de vida, através de fatores como o fumo o nível de exercício físico.
Para a Sociedade contra o Alzheimer, uma organização de pesquisa e lobby no combate à demência, o estudo mostra a necessidade de mais conhecimento das mudanças no cérebro que sinalizam o problema.
'O estudo não diz se qualquer dessas pessoas chegou a desenvolver demência, nem quão viável seria para o seu médico detectar essas primeiras mudanças', afirmou a gerente de Pesquisas da Alzheimer Society, Anne Corbett.
'São necessários mais estudos para estabelecer as mudanças mensuráveis no cérebro que possam nos ajudar a melhorar o diagnóstico da demência.'
O diretor de Pesquisas na organização, Simon Ridley, reforçou a necessidade de conscientizar a população sobre os benefícios de ter hábitos saudáveis.
'Embora não tenhamos uma maneira infalível de prevenir a demência, sabemos que mudanças simples de hábitos - adotar uma dieta saudável, não fumar, manter o colesterol e a pressão do sangue sob controle - reduzem o risco de demência', afirmou.
'Pesquisas anteriores indicaram que a saúde na meia-idade afeta o risco de demência durante o envelhecimento, e estas conclusões nos dão mais razões para cumprir as resoluções de Ano Novo.'

Formigas usam traços de ancestrais para fazer ‘supersoldados’

Entre as formigas, o “supersoldado” é um tipo que tem a cabeça e o corpo maiores e bloqueia as entradas do formigueiro para proteger a colônia em situações de perigo. Em um estudo publicado na edição desta sexta-feira (6) da revista “Science”, ele é também um exemplo inédito para o estudo da evolução.Supersoldados, à direita, em comparação aos soldados, à esquerda (Foto: Alex Wild/alexanderwild.com/Cortesia)
Supersoldados, à direita, em comparação aos soldados, à esquerda
A pesquisa foi feita com formigas do gênero Pheidole, que tem cerca de 1,1 mil espécies. Em apenas oito delas surgem supersoldados nas condições naturais. Essas espécies vivem no sudoeste dos EUA e no norte do México.A equipe de Ehab Abouheif, da Universidade McGill, em Montreal, Canadá, pegou uma espécie de Pheidole de outra região, que não tinha registro de supersoldados, e colocou em situações de perigo. Essa se tornou capaz de produzir supersoldados.
O teste foi repetido com outras espécies e obteve o mesmo resultado. “Se todas as espécies conseguem produzi-lo [o supersoldado], significa que havia um ancestral em comum”, concluiu Abouheif ao G1.
“Elas perderam a característica, mas o potencial continua lá”, acrescentou o pesquisador. “O ambiente e a seleção natural sabem reconhecer isso”.
Atavismo
O reaparecimento de uma característica que tinha ficado sem se manifestar durante várias gerações é conhecido na biologia como "atavismo". Segundo Abouheif, esse fenômeno sempre foi tratado como um furo na evolução, que não mereceria atenção especial. “Mostramos que não é o caso”, argumentou.
A transformação das larvas em trabalhadores ou soldados é controlada pelas formigas de forma a suprir as necessidades da colônia. Estudos anteriores já mostraram que, se houver apenas soldados, a geração seguinte produzirá só formigas trabalhadoras.
A definição de se uma larva será um trabalhador ou um soldado se deve a condições químicas, como a temperatura a que elas ficam expostas e hormônios envolvidos no processo. De forma geral, uma colônia de formigas Pheidole tem um soldado para cada 19 trabalhadores.

Rússia diz que sonda vai cair na Terra em 15 de janeiro


Pedaços da Fobos-Grunt, sonda russa que falhou em sua missão de visitar um das luas de Marte, devem cair na Terra ainda em janeiro. A data estimada pela Roscosmos, a agência espacial do país, é o próximo dia 15.
“Na manhã de quarta-feira (4), esperamos que os fragmentos da Fobos-Grunt caiam em 15 de janeiro de 2012. A data final pode mudar de acordo com fatores externos”, afirmou Alexei Zolotukhin, porta-voz da Roscosmos, à agência de notícias Interfax.
Ele afirmou ainda que a sonda se encontra na órbita da Terra, a uma altitude de entre 184 e 224 quilômetros. A nave pesa 13,5 toneladas. Como ela está abastecida, grande parte dela pegará fogo na reentrada da atmosfera. Entre 20 e 30 fragmentos, com não mais que 200 kg, podem chegar à superfície.
O lançamento aconteceu em novembro e, no mesmo mês, foi perdido o contato com a sonda. Em dezembro, a Roscosmos já previa que o objeto deveria cair na Terra entre os dias 6 e 19 de janeiro.O ano de 2011 foi problemático para o programa espacial russo. Uma nave de carga que abasteceria a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) caiu em agosto, na Sibéria, pouco após o lançamento. O país perdeu ainda três satélites de navegação, um militar e um de telecomunicações
Sonda interplanetária russa Phobos-Grunt. (Foto: Reuters)Sonda interplanetária russa Phobos-Grunt.
 (Foto: Reuters)

Nasa impede leilão de caderno de anotações da Apollo 13


A agência espacial americana interrompeu o leilão de um caderno de anotações usado pelo astronauta Jim Lovell durante a Apollo 13 por duvidar da origem do artefato, informa o site de notícias Space.com.
Jim Lovell comandou a missão que ficou famosa por sofrer um acidente a caminho da Lua. Ele foi interpretado por Tom Hanks no cinema. Considerado um dos heróis do programa espacial americano, Lovell também foi parte da primeira tripulação a orbitar a Lua, a Apollo 8.
O caderno de anotações de Jim Lovell em reportagem do site Space.com (Foto: Reprodução/Space.com)
O caderno de anotações de Jim Lovell em reportagem do site Space.com
O caderno de anotações foi usado para ligar o módulo lunar Aquarius – que serviu de bote salva-vidas para o trio de astronautas após uma explosão inviabilizar o uso do módulo de comando da Apollo 13.A casa de leilões Heritage, do Texas, planejava vender o artefato por US$ 388 mil dólares. Segundo os responsáveis pela venda, parte do apelo do objeto vem do filme estrelado por Hanks.
Segundo o Space.com, a Heritage disse que a Nasa teria afirmado que Lovell não tinha direito de possuir o caderno. A agência espacial, no entanto, disse que apenas pediu provas de propriedade do objeto.
O governo dos Estados Unidos considera todo e qualquer objeto envolvido com as missões Apollo propriedade federal, que não pode ser usada para fins lucrativos.
Jim Lovell, hoje com 83 anos, não quis comentar o caso. Em entrevista à agência de notícias Reuters antes do leilão, ele disse que encontrou o caderno ao limpar uma estante e que o teria colocado para leilão para que “alguém realmente interessado nesse pedaço de história pudesse apreciá-lo”.
A Heritage informou que o leilão está suspenso até que a Nasa se entenda com Lovell. Outros itens previstos para serem leiloados também foram colocados no cofre. Entre eles: uma placa de identificação do módulo de comando da Apollo 9, um controle do módulo lunar da Apollo 9 e uma luva usada na Apollo 14 por Alan Shepard, o primeiro americano a ir ao espaço.
Tom Hanks em cena de 'Apollo 13' como Jim Lovell (Foto: Divulgação/Universal Pictures)Tom Hanks em cena de 'Apollo 13' como Jim Lovell
(Foto: Divulgação/Universal Pictures)

Vulcão Etna entra em erupção e espalha nuvem de cinza na Itália

Uma grande coluna de cinzas de 5 mil metros de altura era observada nesta quinta-feira (5) no vulcão Etna, na Sicília, depois que ele deu sinais de atividade na véspera, anunciou o Instituto de Geofísica e Vulcanologia de Catania.
Um fio de lava também foi visto no topo do vulcão, que seguia para a região desértica do Vale de Bove.
 A atividade do Etna - a montanha mais alta da Itália no sul da cordilheira dos Alpes com 3.322 metros de altura - durou várias horas, informou a imprensa italiana.
Conforme o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia italiano, por volta das 4h34 (1h34 de Brasília) foi registrado um vazamento de lava.

Coluna de cinzas se ergue do vulcão Etna, na ilha italiana da Sicilia, nesta quinta-feira (5)
A erupção ocorreu, como tem sido habitual, em uma cratera muito ativa do sudeste do vulcão, e a lava avançou por uma encosta em uma região desértica.
A nuvem de cinzas levou as autoridades a limitar o tráfego aéreo nas proximidades do aeroporto de Catânia até as 14h (11h de Brasília), embora os responsáveis do aeroporto não esperam graves incidentes no funcionamento do mesmo.
Em 2011, o vulcão de 45 quilômetros de diâmetro localizado no leste da Sicília entrou em erupção em 18 ocasiões.
A erupção ocorreu, como tem sido habitual, em uma cratera muito ativa do sudeste do vulcão, e a lava avançou por uma encosta em uma região desértica.
 Coluna de cinzas se ergue do vulcão Etna, na ilha italiana da Sicilia, nesta quinta-feira (5)

Tripulação da Estação Espacial fotografa diferentes lugares da Terra

Tripulante da Expedição 30 capta, da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), imagem das ilhas havaianas. A Ilha Havaí, ou Ilha Grande, é a maior do arquipélago e aparece à esquerda do centro. O objeto no canto direito é um painel solar 

Nesta outra imagem registrada a bordo da ISS, é possível ver a Turquia. O lago acima do suporte da câmera é o Egirdir Golu, quarto maior do país. No canto inferior direito, estão a nave russa Soyuz acoplada e parte do Módulo Permanente Multiuso, que permite aos astronautas fazerem experimentos de física, biologia e biotecnologia