sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

100 nebulosas

Uma coleção de encher os olhos de 100 nebulosas
A Artista Judy Schmidt fez o seu próprio processamento de imagens brutas do Telescópio Espacial Hubble e outras fontes. E inspirada por cartazes de ilustrações de insetos, ela decidiu criar esta imagem com 100 nebulosas planetárias, todas em um só lugar.

Gene do diabetes pode ter origem em Neandertal

Gene encontrado em populações da América Latina herdado de Neandertais eleva risco de diabetes. (Foto: BBC)Gene encontrado em populações da América Latina herdado de Neandertais eleva risco de diabetes.

Um gene que parece aumentar o risco do diabetes em populações da América Latina pode ter sido herdado dos Neandertais, de acordo com um estudo americano.

Robô chinês na Lua ficará desligado por 15 dias para resistir ao frio

O primeiro robô de exploração chinês na Lua, Yutu ('Coelho de Jade'), foi desligado e permanecerá inativo durante duas semanas para não ser afetado pelas baixas temperaturas da noite lunar, informaram os cientistas responsáveis pelo projeto à agência oficial 'Xinhua'.

Sonda da China na Lua (Foto: CCTV)Sonda da China na Lua

Saiba como as estrelas nascem e morrem

As estrelas nascem vivem e morrem, como qualquer ser vivo. A diferença é que eles fazem isso muito mais drasticamente, e levam muito mais tempo fazendo isso. Dependendo da massa da estrela, a vida útil pode variar de alguns milhões de anos a trilhões de anos!

Evolução estelar

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Pai da computação, Turing recebe o perdão real 59 anos após morrer

Alan Turing (Foto: AFP)
Alan Turing

O matemático britânico Alan Turing (1912-1954), recebeu o perdão real 59 anos depois de morrer intoxicado por cianeto, decorrência de um processo de castração química ao qual foi condenado pelo Reino Unido em 1952 por ser assumidamente homossexual –o que, à época, era ilegal.

domingo, 22 de dezembro de 2013

Astronautas concluem saída espacial para reparo na Estação Espacial

Dois astronautas terminaram neste sábado, às 15h29 (horário de Brasília), sua primeira saída ao espaço para reparar um dos dois circuitos de esfriamento da Estação Espacial Internacional (ISS), concluindo suas tarefas antes do previsto. Os americanos Rick Mastracchio, de 53, e Mike Hopkins, de 44, retornaram para a câmara de despressurização na ISS, ao encerrar a saída que durou 5 horas e 28 minutos.

Droga bloqueia HIV em estudo de laboratório, mostra pesquisa

Concepção artística do vírus HIV (Foto: Divulgação/NIH)
Concepção artística do vírus HIV
 

Uma droga experimental desenvolvida para tratar epilepsia pode bloquear o vírus da AIDS? Estudo preliminar feito em laboratório sugere que é possível e os pesquisadores estão ansiosas para experimentá-la em pessoas.

Satélite Gaia, que fará mapa da galáxia, é lançado com sucesso

Imagem é uma impressão artística do telescópio europeu Gaia. (Foto: AFP Photo/ESA/D. Ducros)Imagem é uma impressão artística do telescópio europeu Gaia.

O satélite Gaia, um dos telescópios mais complexos da história da Europa, decolou nesta quinta-feira (19) com êxito do Centro Espacial Europeu de Kuru, na Guiana Francesa, a bordo de um foguete russo Soyuz. O lançamento foi feito às 7h12 de Brasília.

O "cartógrafo da galáxia" terá como missão fazer um atlas tridimensional da Via Láctea. A missão vai durar no total cinco anos, talvez seis, durante os quais o telescópio-satélite localizará um bilhão de estrelas, cada uma das quais será observada setenta vezes. Em mais de 99% delas, nunca se estabeleceu com precisão sua distância em relação à Terra.
"Em menos de dois anos teremos um catálogo de todo o céu", antecipou François Mignard, encarregado da participação francesa no projeto Gaia. Trata-se do sexto foguete Soyuz lançado da Guiana Francesa, o segundo em 2013.
O telescópio-satélite Gaia, construído em Toulouse, no sul da França, pela empresa Astrium por encomenda da Agência Espacial Europeia (ESA), deve se separar do estágio superior do foguete lançador após 41 minutos e 59 segundos de voo.
Gaia se posicionará a 1,5 milhão de quilômetros da Terra, em um local privilegiado - o ponto de Lagrange 2 -, que tem como uma de suas vantagens possuir um entorno térmico estável, e descreverá uma órbita elíptica para evitar os eclipses do sol pela Terra.
O telescópio permitirá fazer um mapeamento tridimensional da Via Láctea, um atlas do céu, e também reconstruir a história da formação e evolução da nossa galáxia. Isto possibilitará aos astrofísicos fazer "arqueologia galáctica", segundo Mignard.
Gaia nos permitirá "compreender melhor qual é o nosso lugar no universo", resumiu Catherine Turon, membro do Observatório de Paris.

Posição das estrelas

 O fundamental da missão Gaia consiste em determinar a posição e o movimento das estrelas, mas também sua distância, o parâmetro mais difícil de se obter, uma vez que a mais próxima se encontra a quase 40 bilhões de quilômetros.
Gaia dará continuidade à tradição europeia do mapeamento estelar, herança do astrônomo grego Hiparco, o primeiro que, a olho nu, mediu a posição de mil estrelas.
Em 1989, mais de 2 mil anos depois de Hiparco, a ESA lançou um satélite com seu nome, dedicado à astrometria, que deu as coordenadas celestes de cerca de 120 mil estrelas.
Gaia e seus dois telescópios são feitos de carbeto de silício (também denominado carborundum), cada um com três lentes retangulares curvas, cem vezes mais precisas do que as do satélite Hiparco. O dispositivo será capaz de distinguir estrelas com brilho 400 mil vezes mais fraco do que o olho humano pode perceber.
"É o telescópio espacial mais moderno já fabricado na Europa", informou a Astrium. Gaia também usará "um sensor fotográfico com precisão nunca equiparada", prosseguiu.
Para preservar a exatidão de suas medidas, o satélite será controlado da Terra por uma rede de telescópios, de tal forma que sua posição será determinada com um erro máximo de cem metros.
"O cartógrafo da galáxia" também terá como tarefa fazer o levantamento dos asteroides do Sistema Solar e, inclusive, descobrir novos exoplanetas.
Com Gaia, os astrônomos entrarão "no mundo do 'Big Data'", afirmou Véronique Valette, chefe do projeto Gaia na agência espacial francesa (CNES). A missão fornecerá mais de um petabyte (um quadrilhão de bytes) de dados para analisar, ou seja, a capacidade de 250 mil DVDs.
"O tratamento cotidiano (dos dados) será o desafio mais importante", acrescentou Mignard.
Seis centros, entre eles o do tratamento de dados do Centro Espacial de Toulouse, receberão este fluxo permanente e enorme de informação, inutilizável em seu estado bruto e que depois deverão interpretar para torná-la inteligível.
Para enfrentar este desafio, o CNES, que fará entre 35% e 40% do tratamento de dados da missão, equipou-se com computadores de uma potência de cálculo de até 6 trilhões de operações por segundo.