Universo Atualidade Ciência

Vídeo feito pelo Atualidade Ciência, sobre o nosso lindo planeta terra. Assistam:
Para continuarmos tendo este paraíso, devemos preservá-la.



-----------------------------------------------------------------


Mercúrio, cujo nome deriva do mensageiro dos deuses (o Hermes grego) da antiguidade clássica, é o planeta mais interno do sistema solar. Com base em sua proximidade do sol, difícil de observar, pois, ele pode ser visto ocasionalmente durante o crepúsculo no horizonte ocidental ou ao amanhecer no horizonte oriental. Quando se sabe onde se deve procurá-lo, contudo, é mais ou menos fácil de reconhecê-lo com base em sua claridade relativamente grande. 
Mercúrio só recebeu visita da terra uma vez, quando, nos anos 1974/75, a sonda espacial norte-americana Mariner 10 passou por ele repetidamente. As tomadas da Mariner 10 mostram uma superfície seca, coberta de muitas crateras de impacto dos primórdios do sistema solar. Com base em sua proximidade do sol, Mercúrio é um mundo muito quente: durante o dia, as temperaturas alcançam até 450°C. Como, além disso, a massa de Mercúrio corresponde a apenas cerca de 6% da massa da terra, é impossível uma que uma atmosfera densa permaneça e o gás se dissipa relativamente com rapidez para as distâncias do todo. De resto, Mercúrio, ao contrário da maioria dos outros planetas do sistema solar, não tem nenhuma lua.
também é incomum a deformação da forma da órbita circular que,em Mercúrio,depois de plutão, alcança o segundo valor no sistema solar. A órbita elíptica de Mercúrio não permanece estável no espaço,é antes da linha de ligação da maior e menor distância do sol (respectivamente afélio e periélio), que gira lentamente ao redor do sol. Isso não pode ser explicado apenas com a s perturbações da órbita através da força de atração dos outros planetas, mas encontra uma explicação satisfatória na modificação da lei da gravitação de Newton por Albert Einstein...
---------------------------------------------------------------


   O planeta seguinte de nossa viagem pelo sistema solar é Vênus, que recebeu seu nome da deusa romana do amor (a grega Afrodite). Vênus é conhecido por todos nós como a estrela da manhã ou também a estrela vespertina. Como está a uma distância maior do sol do que Mercúrio e como, além disso, também é muito brilhante, para muitas pessoas o planeta se destaca o céu. Vênus é frequentemente chamado de irmã da terra, pois, é muito  semelhante a esta em sua forma: Sua massa corresponde a cerca de 82% da massa  da terra e seu raio correspondente a 0,95 do raio da terra, quase o de nosso planeta natal. De qualquer modo, isso não  torna Vênus um refúgio agradável, pelo que é responsável principalmente sua atmosfera incomumente densa: no solo de Vênus, a pressão é 90 vezes mais alta que no solo terrestre.
O envoltório gasoso de Vênus consiste em mais de 96% de dióxido de carbono e cerca de 3% de nitrogênio, em relação aos quais outros gases como hidrogênio e dióxido de nitrogênio só aparecem em vestígios. A alta  concentração de dióxido de carbono leva a um forte efeito estufa: o dióxido de carbono perturba a radiação de calor, não permitindo que deixe a atmosfera, e esta se aquece ainda mais do que seria possível de outra maneira. Pode-se calcular que a temperatura de Vênus sem envoltório de ar seria menor por um fator três. Devido ao envoltório de Vênus, o termômetro atinge valores de cerca de 480°C, um lugar verdadeiramente inóspito.
A história da investigação de Vênus , por meio de sondas espaciais, remonta várias décadas. Já nos anos 1960 e 1970, as sondas norte-americanas Mariner e a Venera soviética chegaram ao planeta. Enquanto as Missões Mariner se limitaram a voos teóricos de reconhecimento, os cientistas soviéticos s ocuparam desde logo em fazer sondas penetrarem na atmosfera. Algumas alcançaram até mesmo o solo de Vênus, antes de  serem destruídas nas áridas condições  atmosféricas . No final dos anos 1970, os norte-americanos voltaram a Vênus com duas sondas Pioneer. 
O ponto alto das missões espaciais a nosso planeta vizinho  interno é constituído, entretanto, pela expedição  da sonda Magalhães que, no começo dos anos 1990, realizou uma varredura detalhada por radar na superfície de Vênus. Os raios de radar conseguem efetivamente atravessar a atmosfera e, a partir dos raios devolvidos, é possível reconstruir a alta distribuição da superfície. A Magalhães descortinou uma visão de um mundo inteiramente novo. 
Vênus é pouco marcado por crateras de impacto, o que remonta a uma atividade vulcânica forte no passado. Assim, a nave Magalhães pôde perceber numerosos vulcões tampados e correntes de lava endurecidas que, até certo ponto, conferem uma aparência quase surreal à paisagem de Vênus.
                                                  O universo - Mercúrio e Vênus
----------------------------------------------------------------


 A Terra é o terceiro planeta. Com razão pode-se encarar a Terra como única no sistema solar, pois, ela possibilita uma indescritível e maravilhosa multiplicidade de vida. A existência de água corrente certamente é um pré-requisito para isso.
Do ponto de vista astronômico, a Lua é de interesse especial. Ao se comparar a massa da Lua no sistema solar com seu respectivo planeta, o sistema Terra-Lua se destaca na série: a massa da Terra é apenas  81 vezes maior que a da Lua , enquanto as proporções típicas de massa nas maiores luas dos outros planetas chegam a 10.000 vezes ou mais. Como, no entanto, uma Lua tão grande pôde se formar? Hoje se assume  que na fase primitiva do sistema solar, um corpo do tamanho de Marte colidiu com a jovem Terra e arrancou uma parte de seu material, da qual finalmente surgiu a Lua. Um indício da correção dessa teoria pode ser a densidade da lua, que coincide muito bem com a densidade da crosta terrestre.
Quem observar a Lua cuidadosamente, em momentos diferentes, poderá perceber sempre a mesma divisão de regiões escuras e claras. A Lua sempre apresenta o mesmo lado para a Terra. Esse fenômeno é denominado rotação vinculada, pois, durante uma translação ao redor da Terra , a Lua roda exatamente uma vez ao redor do eixo. como isso pode ser explicado? Depois de seu surgimento, certamente a Lua não girava vinculada, ou seja, o período da rotação era mais curto que seu período de translação. Por causa da atração da Terra sobre a crosta desigual da Lua, surgiram saliências entre esta  e o interior do fluido, que frearam a rotação pelo tempo necessário para que os períodos de rotação e translação ficassem iguais.
Mesmo a olho nu pode-se reconhecer regiões mais escuras e mais claras. Ao se olhar para a Lua através de uma luneta, pode-se avistar - quando não é exatamente Lua cheio - detalhes interessantes da superfície. As mais marcantes  transformações da paisagem na Lua são montanhas como as conhecemos na Terra, crateras e os chamados mares (do Latim, Maria, singular mare). As crateras são depressões circulares rodeadas por uma margem em forma de anel. Elas surgem durante a colisão de corpos celestes menores que a Lua. Os "mares" escuros foram efetivamente considerados oceanos pelos primeiros observadores, mas, na verdade, são semelhantes às crateras, consequências de colisões também de corpos maiores que romperam a crosta dura da Lua  e deixaram assomar rochas derretidas, cuja cor mais vemos hoje como mares sobre a Lua. Os mares, portanto, são testemunhas de grandes inundações de lava no passado de nosso satélite.
---------------------------------------------------------------



  O planeta seguinte, externo à órbita da terra, é Marte, que certamente foi identificado como deus da guerra romano (o grego Ares) por causa da sua cor avermelhada. Quando não se encontra diretamente na proximidade do Sol. Marte, por sua claridade bastante grande e por sua cor vermelha, é fácil de identificar  Especialmente nas épocas de 'oposição', quando o planeta se encontra exatamente oposto ao Sol. Ele fica especialmente perto de nós e, portanto, muito claro. 
Marte sempre deu asas à fantasia das pessoas. Especialmente os canais de Marte despertaram a atenção. No final do século XIX, o astrônomo italiano Giovanni Virgínio Schiaparelli (1835-1910) empreendeu o reconhecimento da superfície de Marte. Através  de sua luneta, Marte lhe apareceu recoberto de uma rede de linhas mais escuras, que ele denominou canali, portanto, canais de irrigação naturais. Essa observação é devida a pequena definição de seu telescópio e à ação desfocante  da atmosfera terrestre, pois, o olho tente, nesses casos, a ligar áreas escuras por meio de linhas. Além disso, nas traduções  dos relatórios de Schiaparelli, os canais naturais se tornaram artificiais, o que levou a loucas especulações sobre a luta dos presumíveis habitantes de Marte contra a seca. Hoje sabemos que na superfície de Marte não existe nenhuma água líquida. De qualquer modo, em época mais recente, foram pesquisados as regiões polares de Marte, pois, em crateras profundas e também no solo de Marte podia ser encontrado gelo. Apesar disso, até agora não foi possível encontrar vida em nosso planeta vizinho.
Marte é substancialmente menor que a Terra. Ele tem apenas cerca de um décimo  da massa terrestre  e apenas mais ou menos metade de seu diâmetro. A órbita de Marte também se afasta de modo relativamente considerável da forma circular pelas irregularidades do movimento de Marte, que derivam dessa órbita elíptica. São, portanto, bastante bem marcadas. Por isso uma boa descrição da órbita de Marte se apresenta, desde a antiguidade, num grande problema. Por outro lado, a elipticidade relativamente grande da órbita facilita a descoberta das leis do movimento planetário por Johannes Kepler. Para completar uma órbita, Marte necessita de cerca de 1,9 anos terrestres. Um dia de Marte também é apenas ligeiramente mais longo que um dia na Terra, ou seja, 24 horas e 37 minutos. 
A atmosfera de Marte é muito rarefeita e tem mais ou menos a mesma formação que a de Vênus. De qualquer modo, a densidade é tão pequena que o efeito estufa não desempenha  qualquer papel de importância. Ainda assim, tênue envoltório de gás do planeta vermelho podem se formar fortes tempestades de areia , que em parte recobrem grandes áreas da superfície de Marte durante semanas. A temperatura da superfície oscila entre -140°C e +20°C.
Nas últimas décadas, o planeta vermelho tem sido visitado por inúmeras sondas espacias, algumas das quais pousam sobre o planeta e enviam imagens de sua paisagem rochosa e poeirenta para a Terra. Algumas sondas têm veículos robotizados na bagagem para pesquisar os maiores areais da superfície de Marte. De modo semelhante à terra, Marte conhece as estações do ano, que se fazem notar principalmente pela modificação das calotas polares de gases congelados. Elas surgem, de modo semelhante ao da Terra, por causa da inclinação do eixo de rotação em relação ao plano da órbita, que importa em 25°. 
No verão marciano, no hemisfério norte, o eixo fica tão inclinado que o polo norte marciano aporta para o Sol e assim os gases congelados se convertem em vapor ao redor do polo e a calota polar encolhe. Ao mesmo tempo, a região polar sul está oculta do Sol, de modo que ali se pode construir uma calota polar. Meio ano marciano mais tarde, predominam as condições opostas.

Fobos e Deimos
No ano de 1877, o astrônomo norte-americano Asaph Hall (1829-1907) descobre as duas pequenas luas de Marte, Fobos (do grego,"medo") e Deimos (do grego,"terror"). Ambas as luas têm fora irregular e são muito pequenas, com diâmetros de 22 quilômetros (Fobos) e 13 quilômetros (Deimos). Provavelmente se trata de planetoides cuja órbita foi perturbada por Júpiter e que finalmente foram capturados por Marte. Fobos está tão próximo a Marte que lhe dá a volta mais rápido que a rotação do planeta, ou seja, a cada dia marciano Fobos se levanta e se põe duas vezes.
---------------------------------------------------------------

Estou começando a colecionar itens do meu ídolo Carl Sagan. Tenho o livro cosmos 1° edição (1980), Bilhões e Bilhões (1998) e o disco de vinil com a trilha sonora da série cosmos (1981) (por enquanto).




-----------------------------------------------------------

4 comentários:

  1. Legal sua coleção de livros do Carl.

    ResponderExcluir
  2. No lugar onde você achou o livro Cosmos por acaso não tinha outro não? rsrs
    Faz tempo que procuro por ele!

    ResponderExcluir
  3. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  4. Onde você comprou? e como posso conseguir essas três maravilhas?? Estou louca pra encontrar kk

    ResponderExcluir