sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Maior complexo astronômico no Atacama revela imagens do projeto


O maior projeto de astronomia terrestre via rádio do mundo, em construção pelo Observatório Europeu do Sul (ESO) e parceiros internacionais – como o Brasil – no deserto do Atacama, no norte do Chile, teve novas imagens divulgadas nesta sexta-feira (26). A obra deve ser concluída em março de 2013.

Joias de jade são encontradas em túmulo de rei maia na Guatemala



Estudo identifica sistema de pulsar com órbita mais rápida já observada


Um pulsar que viaja pelo espaço com uma estrela companheira, completando a órbita mais rápida já vista para esse tipo de sistema, foi detectado por uma equipe de astrônomos, que publicou o estudo na revista “Science” desta quinta-feira (25).

Nave Soyuz chega à Estação Espacial com três astronautas



quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Feita de míssil nazista, 1ª foto no espaço completa 66 anos


Em 1946, militares e cientistas americanos acoplaram uma câmera a um foguete V-2 e fizeram a primeira imagem da Terra a partir do espaço. Foto: White Sands Missile Range/Applied Physics Laboratory/DivulgaçãoEm 1946, militares e cientistas americanos acoplaram uma câmera a um foguete V-2 e fizeram a primeira imagem da Terra a partir do espaço

A centenas de quilômetros de altitude, em 1961, o astronauta russo Yuri Gagarin se tornou o homem que, até então, mais longe havia chegado. Quando vislumbrou de cima o nosso planeta, porém, só pensou na beleza do que observava. "A Terra é azul" foi a frase que mais marcou a aventura. Apesar do pioneirismo, a imagem que o astronauta viu não foi uma surpresa completa, já que a primeira fotografia feita no espaço foi tirada bem antes, em 24 de outubro de 1946. Dela, não se podia, no entanto, elogiar as cores, já que era em tons de cinza, granulada e pouco nítida.

Nasa afirma que Ártico encolhe, enquanto a Antártida se expande

Os satélites da Nasa (agência espacial americana) mostraram dois fenômenos opostos ao detectar que a camada de gelo do Ártico diminui, enquanto a Antártida se expande, segundo um estudo publicado nesta terça-feira.

Telescópio observa atividade do buraco negro no centro da Via Láctea


Os detalhes da imagem mostra (de cima para baixo) uma região antes, durante e depois de uma erupção no buraco negro. Foto: Nasa/DivulgaçãoOs detalhes da imagem mostra (de cima para baixo) uma região antes, durante e depois de uma erupção no buraco negro

O Telescópio Nuclear Epectroscópico, o NuSTAR, em sua sigla em inglês, realizou sua primeira observação para a Nasa (a agência espacial americana): o gigantesco buraco negro situado no centro de nossa galáxia.
As observações do NuSTAR mostram o buraco negro está em meio a uma etapa de atividade, que surpreendeu os pesquisadores da Nasa e que servirá para lançar luz sobre este fenômeno. "Demos a sorte de ter capturado uma explosão de um buraco negro durante nossa campanha de observação", afirmou Fiona Harrison, pesquisadora principal da missão no Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena.
"Estes dados nos ajudarão a entender melhor este gigante que está no centro de nossa galáxia e por que às vezes sua atividade se recrudesce durante horas e depois volta a dormir", explicou em comunicado. A imagem feita em luz infravermelha mostra a localização do buraco negro gigantesco no centro da Via Láctea, chamado Sagitário A.
O NuSTAR é o único telescópio capaz de produzir imagens focalizadas de raios-X de alta energia, o que dá aos astrônomos uma nova ferramenta para sondar objetos como os buracos negros.
Lançado no último dia 13 de junho, durante os próximos dois anos o NuSTAR buscará gigantescos buracos negros e outros fenômenos na Via Láctea e em outras galáxias.
Sua meta científica é uma observação profunda do espaço na busca por buracos negros bilhões de vezes maiores que o Sol e um entendimento melhor da forma como as partículas se aceleram nas galáxias ativas.

Projeto Gaia vai fazer mapa 3D da Via Láctea


O projeto Gaia da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) fará um censo das bilhares de estrelas existentes na Via Láctea graças à maior câmera digital já construída para uma missão espacial - com 1 bilhão de pixels - um "olho gigante" que vai redefinir a nossa galáxia.

Brasil pode se tornar membro oficial do CERN, diz agência



Nasa cria trem ecológico magnético que não encosta nos trilhos




Estudo mostra que bactérias sobrevivem a explosão de estrela


Efeitos de uma supernova (detonação explosiva de uma estrela gigante) foram recriados em laboratório para saber se a vida seria capaz de aguentá-los. No estudo apresentado na 37ª reunião anual da Sociedade Astronômica Brasileira em Águas de Lindoia (SP), cientistas concluíram que, aparentemente, no que diz respeito à radiação produzida, a resposta é sim. Porém, com um pouco de sorte. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
O estudo expôs as bactérias Deinococcus radiodurans, famosas pela notável resistência à radiação, a um nível de radiação similar ao que seria gerada num evento de supernova. Os resultados mostraram que boa parte delas resistiu ao processo. Apesar de ser improvável a detonação de uma supernova a 30 parsecs (31 trilhões de km) da Terra, o fato de que uma parcela das bactérias pôde resistir mostra que extinguir a vida completamente pode ser bem difícil.

Astrônomos criam catálogo com 84 milhões de estrelas da Via Láctea


Usando uma imagem com 9 gigapixels (o equivalente a 9 bilhões de pixels) de resolução, um time internacional de astrônomos criou um catálogo com mais de 84 milhões de estrelas do centro da Via Láctea, mais de dez vezes mais do que trabalhos parecidos feitos anteriormente, anunciou nesta quarta-feira (24) o Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês). A ferramenta permite ter uma vista geral e “dar zoom” para observar os astros.
A imagem usada é tão grande que, se fosse impressa com a resolução de um livro comum, seria necessária uma folha de 9 metros de comprimento e 7 metros de largura. Segundo Dante Minniti, coautor do catálogo, a observação do centro da Via Láctea é difícil porque concentra muita poeira cósmica. Para se chegar a uma imagem de precisão, foram usadas várias fotos menores feitas com detectores de alta sensibilidade para luz infravermelha instalados no observatório europeu de Paranal, no Chile.
O pesquisador líder do estudo, Roberto Saito, acredita que a gigantesca imagem servirá para compreender melhor não só as características da Via Láctea, mas também de outras do tipo espiral (que têm muitas estrelas antigas no centro).

Imagem mostra o Centro da Via Láctea (Foto: ESO/Divulgação)Imagem mostra o Centro da Via Láctea

Britânicos dizem estar perto de traduzir escrita antiga não decifrada


A luta de estudiosos para desvendar segredos de cinco mil anos guardados na escrita mais antiga do mundo ainda não decifrada pode estar chegando ao fim.

Nave russa Soyuz é lançada à ISS com três tripulantes a bordo



segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Nave Soyuz é preparada para lançamento à ISS no Cazaquistão


Nave está programada para ser lançada nesta terça-feira. Foto: ReutersNave está programada para ser lançada nesta terça-feira
O foguete russo Soyuz STMA-06M começou a ser preparado neste domingo para lançamento na base de Baikonur, no Cazaquistão, em missão que deve levar um americano e dois russos para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) na próxima terça-feira.
Com o desmantelamento da frota de ônibus espaciais dos Estados Unidos no ano passado, a nave Soyuz continua a ser o único meio para que novos membros possam chegar à ISS. O astronauta Kevin Ford e os cosmonautas Oleg Novitsky e Yevgeny Tarelkin devem passar cerca de seis meses em órbita.
Eles se juntarão ao americano Sunita Williams, ao russo Yuri Malenchenko e ao japonês Aki Hoshide. Seguindo a tradição, o hangar onde se encontra a Soyuz começou a ser aberto para o deslocamento da nave pouco antes de amanhecer.
Pela primeira vez desde 1984, a plataforma utilizada para a missão será a rampa de lançamento 31, uma vez que a normalmente usada, de onde Yury Gagarin começou sua trajetória rumo ao espaço, está passando por uma modernização.

Fóssil de 215 milhões de anos pode decifrar origem das tartarugas


A retirada de uma lama de argila próximo a um aterro sanitário no sul da Polônia revelou o fóssil de uma tartaruga agora reconhecido pelos cientistas como o mais antigo já descoberto no mundo e também o mais completo .
Datado por pesquisadores do Instituto de Paleontologia de Varsóvia em 215 milhões de anos, o fóssil pode fornecer respostas a muitas questões relacionadas a este réptil, reverenciado até hoje em muitas civilizações em todo o mundo.

'Pai' do transplante de medula óssea morre aos 92 anos nos EUA

Nobel Thomas  (Foto: Nobelprize.com/Divulgação)
E. Donall Thomas levou o Nobel de Medicina
em 1990 

O médico americano E. Donnall Thomas, considerado o "pai" do transplante de medula óssea, morreu no sábado (20) aos 92 anos.
Thomas foi pioneiro no tranplante de pacientes com leucemia e, em 1990, ganhou o Prêmio Nobel de Medicina.
Segundo um porta-voz, o americano morreu de uma doença cardíaca, em Seattle. Ele deixa mulher e três filhos.
O trabalho de Thomas ajudou a aumentar muito as taxas de sobrevivência para alguns tipos de câncer no sangue, como leucemia e linfoma, de praticamente zero para mais de 90%.
As células cancerosas são curadas com a quase completa destruição da medula óssea, por meio de radioterapia e quimioterapia, e depois é feito um transplante de tecido saudável para restaurar as funções sanguíneas e imunológicas.
Segundo o Centro de Pesquisa de Câncer Fred Hutchinson, cerca de 60 mil transplantes de medula óssea serão feitos este ano em todo o mundo.

Trajetória
Thomas se formou na Universidade Harvard e, em 1956, realizou o primeiro transplante de medula. Apesar do ceticismo de muitos colegas, ele e sua equipe desenvolveram pesquisas entre 1960 e 1970.

Em 1963, o médico se associou à Universidade de Washington e, 1974, tornou-se o primeiro chefe de oncologia do Centro Hutchinson.

Ancestral mais antigo do homem se parecia com esquilo, aponta estudo


O ancestral mais antigo do homem era um pequeno primata parecido com um esquilo, aponta um novo estudo conduzido pela Universidade Yale, nos EUA.