sábado, 14 de julho de 2012

O Lítio


Fóssil de peixe ‘europeu’ é encontrado no interior da Bahia


Pesquisadores brasileiros encontraram no interior da Bahia fósseis de um tipo de peixe pré-histórico nativo da Europa, que nunca tinha sido encontrado na América do Sul. A espécie inédita foi descrita em um estudo publicado em maio pela revista científica “PLoS One”.
Esse animal já extinto viveu há cerca de 120 milhões de anos, quando os dinossauros dominavam a Terra e a geografia do planeta era completamente diferente. A Pangeia, continente único que existiu até 200 milhões de anos atrás, já tinha se dividido em norte e sul, e a América e a África estavam em processo de separação.
Nesse tempo, onde hoje fica o sertão da Bahia, havia um lago salgado, uma faixa de mar que entrava para o continente. Foi no município de Tucano, a 270 km de Salvador, que o fóssil desse peixe foi encontrado.
O fóssil já havia sido coletado na década de 1960 e mencionado em trabalhos mais antigo, mas ninguém tinha descrito a nova espécie em uma revista científica ainda – a publicação de um trabalho como esse é necessária para que a existência de uma espécie seja aceita.
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Cientistas sul-africanos acham fósseis de ancestral do homem


Partes do esqueleto de um ancestral humano achadas em uma rocha na África do Sul foram anunciadas nesta sexta-feira (13) por cientistas.
Foi a primeira vez que um achado arqueológico foi comunicado ao vivo pela internet, como forma de atrair a comunidade científica e o público leigo.
Acredita-se que os ossos, incrustados em uma rocha sólida de 1 metro de diâmetro, pertençam ao hominídeo 'Karabo', da espécie Australopithecus sediba. O exemplar foi descoberto em 2009 no sítio arqueológico de Malapa, região do país rica em cavernas e explorada desde 1935.
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sexta-feira, 13 de julho de 2012

Nasa identifica nova erupção solar na direção da Terra


A Nasa identificou nesta quinta-feira (12) uma erupção solar forte que está mandando radiação em direção à Terra. A tempestade magnética deve chegar no sábado, mas, apesar da força deve causar pouco impacto.
Erupções solares podem afetar a comunicação por rádio ou satélites, principalmente perto dos polos, mas não influem diretamente sobre a vida do planeta. Desta vez, nem esses efeitos devem ser sentidos, de acordo com especialistas do governo americano. Outro efeito comum causado por esse fenômeno são as auroras, luzes que colorem o céu à noite.
A atividade solar inclui ciclos que duram cerca de 11 anos. O pico dessas tempestades deve ser atingido em 2013, por isso muitas erupções têm ocorrido ao longo dos últimos meses.


Erupção solar desta quinta (12), em combinação de duas imagens diferentes (Foto: Nasa/SDO/AIA)Erupção solar desta quinta (12), em combinação de duas imagens diferentes 

Erupção solar desta quinta (12), em imagem de cor falsa feita pela Nasa (Foto: Nasa/SDO/AIA)Erupção solar desta quinta (12), em imagem de cor falsa feita pela Nasa 

Uma metodologia desenvolvida por cientistas britânicos e americanos mede quantas populações de animais que vivem em determinados estados englobados pela Amazônia Legal podem desaparecer devido ao desmatamento no bioma.


No estudo publicado nesta quinta-feira (12) na revista “Science”, os pesquisadores conseguiram saber, por exemplo, quantos mamíferos, aves e anfíbios serão extintos em determinadas regiões devido ao desmatamento ocorrido entre 1978 e 2008.
Para isso, os pesquisadores da Imperial College e do Instituto de Zoologia, ambos de Londres, além da Universidade Rockefeller, dos EUA, utilizaram o conceito de “débito de extinção”, número que representa a diferença entre a expectativa de perda de biodiversidade e o que de fato já desapareceu na natureza.
A partir de informações de satélite fornecidas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que monitora o desmate mensal e o anual, os estudiosos conseguiram mapear a Amazônia, dividindo-a em 700 partes, e chegaram à previsão por unidade federativa.
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Nave russa Soyuz se prepara para ser lançada do Cazaquistão no domingo

A nave espacial russa Soyuz TMA-05M se prepara para ser lançada do Cazaquistão neste domingo (15), pela manhã no horário local, rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).

A expedição 32 da Soyuz sairá da base russa de Baikonur, sob o comando do cosmonauta Yuri Malenchenko, da agência espacial russa (Roscosmos). Além dele, estarão os engenheiros de voo Sunita Williams, da agência espacial americana (Nasa), e Akihiko Hoshide, da agência espacial japonesa (Jaxa).
O trio deverá chegar à ISS na terça-feira (17), pelo módulo russo Rassvet, e participará de experimentos científicos e atividades de manutenção.


Soyuz  (Foto: Carla Cioffi/Nasa)Nave Soyuz TMA-05M é levada por trem até base de lançamento no Cazaquistão 

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Ipea recomenda investimentos no setor espacial brasileiro


O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta quarta-feira (11) um estudo no qual recomenda à iniciativa privada o investimento no setor espacial como uma boa oportunidade de negócios no Brasil.
Segundo Flávia Schmidt, técnica de planejamento e pesquisa do Ipea, uma das autoras da pesquisa, o setor espacial constitui “um campo muito fértil” para quem investe no Brasil.


Satélite CBERS-3, parceria entre o Brasil e China (Foto: Inpe/Divulgação)Satélite CBERS-3, parceria entre o Brasil e China 

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Primeiros habitantes chegaram à América em três ondas migratórias


Estudo sobre os primeiros americanos teve destaque na revista 'Nature' (Foto: Emiliano Bellini)
Estudo sobre os primeiros americanos teve
destaque na revista 'Nature'

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Telescópio espacial encontra quinta lua em torno de Plutão

Plutão (Foto: MR Showalter/ESA/Hubble/AFP)
P5, a lua recém-descoberta, aparece destacada por um círculo verde. A faixa escura no centro se deve ao longo tempo de exposição usado para registrar a imagem 


Uma equipe internacional de astrônomos anunciou nesta quarta-feira (11) a descoberta de uma quinta lua na órbita de Plutão. O achado foi conseguido com observações do telescópio espacial Hubble, projeto da Nasa e da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês).

O satélite, identificado por imagens feitas no fim de junho e no começo de junho, recebeu o nome provisório de P5. Plutão, que já foi considerado o planeta mais distante do Sol, hoje é tido como um planeta-anão.
A lua recém-encontrada tem um formato irregular, e seu diâmetro varia entre 10 km e 25 km. Ela gira em torno de Plutão, a cerca de 95 mil km do planeta-anão.
Essa é a quarta lua descoberta pelo Hubble na órbita de Plutão. Em 2006, o telescópio viu os satélites Nix e Hidra. Em 2011, foi encontrada mais uma lua, ainda provisoriamente chamada de P4. Caronte, a maior lua de Plutão, já era conhecida desde 1978.
Os pesquisadores agora querem entender como um corpo celeste tão pequeno quanto Plutão pode ter tantos satélites em sua órbita. Até o momento, a hipótese mais aceita é de que essas luas sejam o resultado de colisões entre Plutão e outros objetos situados no cinturão de Kuiper.

Fundador da Virgin e seus dois filhos serão primeiros turistas espaciais


O fundador do Grupo Virgin, Richard Branson, e seus dois filhos serão os primeiros a viajarem na nave “SpaceShipTwo”, criada pela companhia Virgin Galactic’s com a finalidade de realizar turismo espacial.
Branson anunciou a iniciativa nesta quarta-feira (11), em feira de aviação no Reino Unido, onde lançou outra aeronave comercial da companhia, que deverá transportar satélites a custo baixo a partir de 2016. O modelo foi batizado de “LauncherOne” e vai carregar equipamentos de até 222 kg por menos de US$ 10 milhões.
Segundo o bilionário britânico, ele e seus filhos serão transportados pela nave ao ponto mais alto da atmosfera terrestre até o final de 2013. Branson afirmou ainda que será uma das aventuras mais emocionantes que já vivenciou até hoje.
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Agência Europeia alerta sobre riscos de alta quantidade de lixo espacial


Uma nave espacial tripulada se choca com um pedaço de lixo espacial e fica orbitando à deriva. Esse é o tema do filme "Gravity", estrelado por George Clooney, com data de lançamento prevista para 2013, que fez a Agência Espacial Europeia (ESA) anunciar com preocupação que esta é possibilidade real.
Em comunicado, o órgão aponta que dos mais de 6 mil satélites lançados desde o começo da era espacial, menos de mil seguem operacionais, enquanto o restante entrou novamente na atmosfera ou segue em órbita abandonado.
A situação, de acordo com a agência, significa um alto risco da geração de novos fragmentos de lixo espacial, caso as baterias ou o combustível desses equipamentos causem explosões.
Sobre o potencial destrutivo do material que está em órbita, a ESA explicou que um parafuso, com cerca de dois centímetros que sobrevoe a Terra a uma velocidade de 7,5 quilômetros por segundo pode destruir um satélite.


Mapa mostra quantidade de lixo espacial na órbita terrestre. (Foto: Nasa / AP Photo)Mapa mostra quantidade de lixo espacial na órbita terrestre. 
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Cientistas encontram galáxias escuras dos primórdios do Universo


quasar HE 0109-3518 (Foto: ESO, Digitized Sky Survey 2 and S. Cantalupo (UCSC))
A imagem profunda mostra a região do céu em torno doquasar HE 0109-3518 

Astrônomos divulgaram nesta quarta-feira (11) que observaram pela primeira vez a existência das galáxias escuras. Segundo a teoria, esse é o estágio inicial da formação das galáxias, mas elas nunca haviam sido registradas pela ciência.

Os objetos evasivos foram vistos pelo Telescópio Muito Grande (VLT, na sigla em inglês), construído no Chile pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na silga em inglês), projeto do qual o Brasil faz parte. Na imagem acima, uma dessas galáxias é detectada, iluminada por um quasar -- o núcleo muito brilhante de outra galáxia.
As galáxias escuras são pequenas e têm grande volume dos gases dos tempos da origem do Universo, que não são eficazes para formar estrelas. Pela teoria, esses objetos devem ter "alimentado" galáxias maiores, e esse gás teria depois dado origem às estrelas que existem atualmente.

Polo sul da maior lua de Saturno aparece em nova imagem da Nasa

A agência especial americana (Nasa) divulgou nesta quarta-feira (11) uma imagem colorida de um redemoinho no polo sul de Titã, a maior lua de Saturno.

A fotografia foi captada no dia 27 de junho, pela sonda Cassini, e mostra uma massa de gás girando em torno do satélite.
O polo sul de Titã tem cerca de 5.150 km de diâmetro e está próximo ao centro da imagem. O turbilhão no polo sul pode estar relacionado com a chegada do inverno e o início do que seria uma cobertura polar.
Tita (Foto: Reuters/NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute)
 Polo sul de Titã está próximo ao centro da imagem 
Os cientistas acreditam que as nuvens se formem nas bordas por causa de uma troca de massas de ar atmosférico.
Imagens novas e mais detalhadas como essa só foram possíveis porque a órbita da Cassini estava inclinada. Anteriormente, entre março e maio, a sonda da Nasa havia feito fotos da região equatorial de Saturno e Titã.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Astrônomos descobrem mudança na atmosfera de exoplaneta


Imagem é uma interpretação da evaporação da atmosfera do exoplaneta em resposta a uma poderosa erupção de sua estrela anfitriã. Foto: Nasa/ DivulgaçãoImagem é uma interpretação da evaporação da atmosfera do exoplaneta em resposta a uma poderosa erupção de sua estrela anfitriã

Um time de astrônomos, usando dados do telescópio Hubble da Nasa, detectou mudanças significantes na atmosfera de um planeta localizado além do sistema solar. O exoplaneta HD 189733b está situado tão perto de sua estrela que completa uma órbita a cada 2,2 dias.
No fim de 2011, o telescópio da Nasa mostrou que a atmosfera superior estava correndo a uma velocidade de 481,5 mil km/h. Momentos antes da observação do telescópio, a Nasa detectou a estrela estilhaçando uma forte chama de raio-X, poderosa o bastante para explodir parte da atmosfera do planeta.
O exoplaneta é similar a Júpiter, mas aproximadamente 14% maior e mais massivo. O planeta completa uma volta ao redor de sua estrela a uma distância de 3 milhões de milhas, cerca de 30 vezes mais perto do que a distância entre a Terra e o Sol. Sua estrela, de nome 189733A, é cerca de 80% o tamanho e massa do Sol.
A imagem acima é uma interpretação da evaporação da atmosfera do exoplaneta em resposta a uma poderosa erupção de sua estrela anfitriã.

O que existe dentro de um processador quântico?


Infográfico - O que existe dentro de um processador quântico?

A computação quântica parecia ser um sonho distante até pouco tempo atrás, mas hoje está cada vez mais presente em nossa realidade. Maior prova disso é o D-Wave One, o primeiro computador funcional baseado nos fenômenos quânticos, lançado no primeiro semestre de 2011.
Mesmo que o primeiro passo já tenha sido dado, o caminho até que as maravilhas das “possibilidades infinitas” da computação quântica cheguem às nossas casas ainda é longo, considerando que o D-Wave One custa mais de U$ 10 milhões e só é capaz de executar um número limitado de tarefas.
Ainda assim, o Tecmundo resolveu se aventurar nas entranhas deste monstro tecnológico e mostrar como funciona o primeiro processador quântico que consegue ser mais do que apenas um projeto de ciências. Confira!

Onda de choque de supernova é registrada por telescópio de raio-X


Na imagem, onda está penetrando um aglomerado de gás em volta de uma estrela que explodiu . Foto: Nasa/ DivulgaçãoNa imagem, onda está penetrando um aglomerado de gás em volta de uma estrela que explodiu
Usando informações do Observatório de Raio-X Chandra, da Nasa, pesquisadores conseguiram a primeira radiografia de uma onda de choque de uma supernova. Na imagem, a onda está penetrando uma espécie de "casulo" de gás em volta de uma estrela que explodiu no espaço. Segundo o site oficial da Nasa, a descoberta pode ajudar astrônomos a entender por que algumas supernovas são muito mais poderosas do que outras.
A imagem composta da galáxia UGC 5189A, localizada a aproximadamente 160 milhões de anos-luz, mostra informações de radiografias registradas pelo telescópio Chandra em roxo, e dados ópticos de outro telescópio da Nasa, o Hubble, em vermelho, verde e azul. 

Telescópio Hubble registra momento de explosão de estrela


Imagem mostra o momento exato da erupção, enquanto a estrela U Cam é envolta por uma bolha de gás. Foto: Nasa/ DivulgaçãoImagem mostra o momento exato da erupção, enquanto a estrela U Cam é envolta por uma bolha de gás
O telescópio espacial Hubble, da Nasa, registrou na última sexta-feira a imagem de uma estrela "anciã" emitindo gás em um raro formato cilíndrico antes de explodir. É comum que, no final da vida, as estrelas tenham emissões irregulares.
Saiba o que é lente gravitacional e mais sobre astronomia.
A imagem mostra o momento exato da erupção, enquanto a estrela, chamada de Camelopardalis, ou U Cam, é envolta por uma bolha de gás. Ela é um exemplo de estrela de carbono, uma rara espécie com uma atmosfera que contém mais carbono do que oxigênio.
Localizada na constelação de Camelopardalis (também conhecida como Girafa), próxima do Polo Norte Celeste, a U Cam é bem menor de como aparece na foto. Na verdade, segundo a Nasa, a estrela se encaixaria perfeitamente em apenas um pixel no centro da imagem. Seu brilho, no entanto, é suficiente para saturar os receptores da câmera, fazendo com que ela pareça maior do que realmente é.
O fenômeno da explosão de uma estrela, segundo a Nasa, é normalmente irregular e instável, mas a "concha" de gás expelida pela U Cam é quase perfeitamente esférico. 

Megatelescópio na Antártica quer desvendar mistério dos neutrinos


Cientistas estão usando o maior telescópio do mundo, enterrado no gelo do Polo Sul, para tentar desvendar os mistérios das minúsculas partículas chamadas neutrinos, que podem esclarecer como o universo se formou.
O aparelho, chamado IceCube (cubo de gelo em inglês), levou dez anos para ser construído, a 2.400 metros abaixo da superfície do gelo antártico. Ele mede um quilômetro cúbico e é maior que os edifícios Empire State (Nova York), Willis Tower (ex-Sears Tower, Chicago) e World Financial Center (Xangai) somados.
O telescópio serve para observar neutrinos, que são emitidos por explosões estelares e se deslocam quase à velocidade da luz. Ele passou a atrair mais atenções depois do anúncio, na semana passada, de uma partícula subatômica que parece ser o bóson de Higgs - o "tijolo" básico do universo.
"Você levanta o dedo e 100 bilhões de neutrinos passam por ele a cada segundo vindos do Sol", disse a física Jenni Adams, da Universidade de Canterbury (Nova Zelândia), que trabalha com o IceCube.
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Peças indígenas da pré-colonização do Brasil são achadas na Amazônia


Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e do Instituto Mamirauá, do Amazonas, descobriram 22 novos sítios arqueológicos na região de Tefé, a 575 km de Manaus, repletos de peças de cerâmica e outros indícios que poderão fornecer novas informações sobre indígenas que viveram na Amazônia na época do descobrimento do Brasil, há mais de 500 anos.
Com o auxílio de uma técnica chamada datação radiocarbônica, que calcula a idade absoluta de rochas com a medição da quantidade de energia emitida por elementos radioativos, os pesquisadores vão analisar vasos, fragmentos cerâmicos e peças quase inteiras que estavam nesses sítios.
Segundo a cientista social e pesquisadora Jaqueline Gomes, que atua no Instituto Mamirauá e integra o projeto "Mapeamento arqueológico do Lago Tefé", a detecção das áreas com elementos históricos começou em 2011 e entra agora em nova fase.
Ela explica que, dos 22 sítios (além de outros 11 achados pontuais, em menor quantidade), quatro áreas conhecidas como "conjunto Vilas" foram escolhidas para concentrar os esforços dos arqueólogos.
"Agora serão feitas as escavações e a coleta dos artigos. São milhares de cacos. Algumas peças são potes grandes e também há cerâmicas feitas à mão. São itens muito antigos e em grande quantidade, já que havia uma grande produção desses utensílios, em diversas tradições indígenas”, explica a cientista social.
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Cientista quer converter ondas cerebrais de Hawking em palavras


Um cientista americano diz ter encontrado uma maneira de proteger a capacidade física de comunicação do ser humano com base em um estudo que conduziu sobre os padrões cerebrais do renomado físico britânico Stephen Hawking.
Philip Low espera que, com o tempo, Hawking possa 'escrever' as palavras com o seu cérebro, substituindo, assim, o atual sistema de reconhecimento de voz do físico britânico, que interpreta os movimentos musculares de seu rosto.
O cientista defende que a inovação poderia evitar o risco da síndrome do 'encarceramento', quando os movimentos do corpo são paralisados (com exceção dos olhos), mas as faculdades mentais se mantêm ativas.
Paralelamente à descoberta, a empresa de tecnologia Intel também está trabalhando em uma alternativa semelhante.
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Novos estudos refutam existência de vida com base em arsênio

Dois estudos publicados neste domingo (8) pela revista “Science” refutam uma descoberta de 2010, que descrevia bactérias com o elemento químico arsênio em sua formação.
A vida como conhecemos só pode ser formada por carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, fósforo e enxofre. A existência de uma bactéria com arsênio em sua formação significaria a possível existência de formas de vida bem diferentes, o que incluiria seres fora da Terra.
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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Erupção vulcânica há 579 milhões de anos fossilizou as primeiras formas complexas de vida




A maioria das pessoas conhece a famosa história de Pompéia – uma erupção ocorrida em 79 d.C. enterrando a cidade romana.
Agora, uma erupção semelhante foi descoberta no Canadá, mas em vez de preservar os restos humanos como ocorreu em Pompéia, o local preservou algumas das primeiras formas de vida animal em cinzas expelidas há 579 milhões de anos.
Uma equipe das Universidades de Oxford e Cambridge, em colaboração com a Universidade Memorial de Newfoundland, descobriu mais de 100 fósseis que se acredita serem de filhotes de Rangeomorphs – uma forma de organismo que viveu há 580 milhões de anos.
As criaturas que se assemelham com corais são completamente diferentes de qualquer tipo de animal existente hoje no planeta. Este “berçário” de Rangeomorphs foi encontrado em rochas da Reserva Ecológica Mistaken em Newfoundland.

Fotografado pela primeira vez a ‘sombra’ de um único átomo de Itérbio


'Dieta dos Astronautas' é criticada por ter alimentos desidratados


Um programa de emagrecimento com base em refeições liofilizadas (desidratadas), como as ingeridas no espaço, é criticado por especialistas. Segundo eles, não há uma reeducação alimentar no regime, fazendo com que o paciente corra o risco de engordar novamente após a dieta. Por um total de R$ 360, o comprador recebe a "Dieta dos Astronautas", um kit com 14 pacotes prateados com as refeições. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
O produto, que leva a foto do astronauta brasileiro Marcos Pontes, único do País que já visitou o espaço, propõe a perda de até 1 kg por semana. Vivian Goldberg, nutricionista responsável pela dieta, diz que a escolha pelas refeições liofilizadas foi por praticidade. Ao retirar a água dos alimentos, eles podem ser armazenados sem refrigeração. Para o preparo, basta adicionar água e esquentar no microondas. Alguns especialistas consideram imprudência seguir um programa pobre em fibras e outros nutrientes

Telescópios fazem nova imagem da Nebulosa Pata de Gato na Via Láctea


Localizada na constelação de Escorpião, a 5.500 anos-luz da Terra, a Nebulosa Pata de Gato ganha uma nova combinação de imagens feitas por um telescópio amador e outro profissional, do Observatório Europeu do Sul (ESO), em La Silla, no Chile.
Esse berçário de estrelas, também conhecido como NGC 6334, aparece como nuvens avermelhadas cheias de um gás brilhante em um céu escuro repleto de estrelas.

Nebulosa ESO (Foto: HO/European Southern Observatory/AFP)Nebulosa Pata de Gato tem nova imagem após fusão de dados 

A região toda apresenta cerca de 50 anos-luz de diâmetro e dezenas de milhares de astros, alguns visíveis e outros escondidos atrás do gás e da poeira. Esse é um dos locais de formação estelar mais ativos da Via Láctea, com enormes astros azuis produzidos nos últimos milhões de anos.
O trabalho foi coordenado pelos astrônomos Robert Gendler e Ryan Hannahoe, em 60 horas de exposição.