Núcleo gira mais rápido do que superfície em estrelas mais velhas
Um estudo publicado na edição desta quinta-feira (8) da revista científica
“Nature” mostra que o núcleo de uma gigante vermelha gira cerca de dez vezes
mais rápido do que a sua superfície. A equipe de Paul Beck, da Universidade
Católica de Leuven, na Bélgica, afirma que a pesquisa vai ajudar na compreensão
da evolução das estrelas.
Uma gigante vermelha é uma estrela já na fase final de sua evolução. É
chamada de gigante devido a seu volume, mas a massa não é muito grande – chega a
ser, no máximo, dez vezes maior que a do Sol.
O inchaço da fase final da vida de uma estrela acontece quando ela consome
todo o hidrogênio presente no núcleo. A região central diminui, enquanto a
crosta se expande e fica mais fria. Como uma forma de compensar essa diferença,
o núcleo precisa girar mais rápido que a parte externa, afirma o estudo.
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