No domingo, fontes militares da Rússia afirmaram que os fragmentos caíram no sul do Oceano Pacífico às 17h45 GMT (15h45 de Brasília).
O porta-voz do Ministério da Defesa russo, Alexei Zolotukhin, disse que
as projeções foram criadas a partir de cálculos, já que ainda não há
relato de nenhuma testemunha.
A agência RIA Novosti, que citou o porta-voz Alexei Zolotukhin,
divulgou que os fragmentos caíram no domingo a cerca de 1.250
quilômetros a oeste da ilha chilena de Wellington. Ainda não estava
claro, no entanto, se todos os fragmentos caíram no mesmo lugar.
A Phobos-Grunt em 2 de novembro de 2011, antes do lançamento, em Baikonur, no Cazaquistão
Devido às constantes mudanças na atmosfera superior, que é fortemente
influenciada pela atividade solar, a hora exata e o local do retorno da
sonda eram desconhecidos, segundo a agência espacial russa Roskosmos.
Sonda Phobos-Grunt
A sonda de US$ 165 milhões, projetada para recuperar amostras de solo da lua Phobos, de Marte, seria a primeira missão bem-sucedida interplanetária da Rússia em mais de duas décadas.
A sonda de US$ 165 milhões, projetada para recuperar amostras de solo da lua Phobos, de Marte, seria a primeira missão bem-sucedida interplanetária da Rússia em mais de duas décadas.
Mas, durante o lançamento com problemas em 8 de novembro, a sonda ficou
presa em órbita e, desde então, vinha aos poucos perdendo altitude,
devido à atração gravitacional.
A ilha chilena de Wellington, local onde teriam caído
destroços da sonda
Especialistas disseram que a queda de lixo espacial trazia pequenos riscos.destroços da sonda
Phobos-Grunt foi um dos cinco lançamentos russos com problemas no ano
passado, que marcou comemorações do 50º aniversário do pioneiro Yuri
Gagarin, que fez o primeiro vôo espacial.
Em uma aparente tentativa de eximir-se de culpa, o chefe a agência espacial da Rússia insinuou ter havido uma sabotagem estrangeira na missão.
De acordo com uma convenção da ONU, a Rússia poderia ser obrigada a pagar indenização pelos eventuais danos causados por escombros em queda.
Em 1981, a União Soviética pagou US$ 3 milhões ao Canadá para a limpeza de detritos radioativos.
Em uma aparente tentativa de eximir-se de culpa, o chefe a agência espacial da Rússia insinuou ter havido uma sabotagem estrangeira na missão.
De acordo com uma convenção da ONU, a Rússia poderia ser obrigada a pagar indenização pelos eventuais danos causados por escombros em queda.
Em 1981, a União Soviética pagou US$ 3 milhões ao Canadá para a limpeza de detritos radioativos.
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