Agora um novo estudo sugere que esta emissão de raios gama de altíssima energia não é proveniente de um imenso pulsar no centro da nebulosa, mas sim de um vento inacreditavelmente veloz.
A Nebulosa do Caranguejo é um dos objetos mais estudados no espaço. A nebulosa é resultado de uma violentíssima explosão estelar de uma imensa supernova. A estrela que está ‘morrendo’ foi localizada a 6.500 anos-luz da Terra, na constelação de Touro. A luz dessa explosão colossal que deu origem a nebulosa foi notada e registrada em 1054 por chineses e americanos.
Imagem mostrando o núcleo da estrela de nêutrons na Nebulosa do Caranguejo.
Durante quase 40 anos, astrônomos e físicos, acreditavam existir este tipo de vento elétron-pósitron com base nas propriedades do pulsar e das nebulosas, mas o vento em si nunca foi detectado.Ao que tudo indica, os ventos do pulsar interagem com os fótons que o pulsar emite, criando o efeito de feixe de raios gama. Os pesquisadores estudaram o comportamento do vento ao longo de seu caminho e notaram que ele é dominado por energia eletromagnética.
Os cientistas calcularam uma zona estreita onde o vento provavelmente acelera, mas informaram que os estudos precisam avançar ainda mais para caracterizar o comportamento do vendo e da energia resultante de raios gama.
Os resultados da pesquisa foram publicados hoje, 15, na respeitada Nature.
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