O primeiro oficial britânico da Agência Espacial Europeia, Tim Peake,
está sendo treinado para a missão de pousar em um asteroide.
É, sem dúvidas, uma missão especial que beira os acontecimentos de
Hollywood. Uma equipe de astronautas está sendo treinados para pousar
em um asteroide para explorar sua superfície, procurando minerais e até
mesmo aprender habilidades de como encontrar mecanismos de destruí-los
caso algum deles ameace a vida na Terra algum dia.
A NASA está planejando enviar seres humanos para locais jamais
imaginados em um asteroide que está há 3 milhões de quilômetros de
distância, até no máximo no final da próxima década.
Isso seria fascinante. O homem poderia chegar a locais que jamais
pensou ir. Até hoje, o homem só tripulou missões até a Lua, distante de
nós apenas 239.000 quilômetros.
Tim
Peake, um dos enviados ao asteroide em 2020, diz ser uma missão
plenamente possível e está bastante confiante.
A NASA está monitorando 400 objetos com potencial para atingir a Terra,
embora a maioria seja considerada de baixo risco. Peake disse: “Com a tecnologia que temos hoje, uma missão para um asteroide em até um ano é completamente possível”. “Asteroides
são interessantes em um número de diferentes níveis. A NASA
concentra-se na ciência de que você pode chegar até eles e colher,
essencialmente, material de bilhões de anos do Universo. Esses objetos
também estão chegando muito próximos da Terra o tempo todo, mas
raramente ouvimos sobre eles. No ano passado, tivemos um asteroide que
estava em órbita terrestre geoestacionária, mais perto do que muitos de
nossos satélites”,comentou Peake.
A missão será apresentada na Assembleia Japonesa de União da
Geociência, afirmando que a NASA enviará uma nave não tripulada com
braços mecânicos em 2016 para coletar amostras e se certificar de que é
seguro enviar humanos. Caso tudo ocorra bem, a missão tripulada deverá
ocorrer em 2020.
A viagem até o asteroide levará quase 1 ano, e os astronautas só
poderão ficar sobre ele em um período máximo de 30 dias. A NASA
pretende obter informações sobre o Universo primitivo e, ao mesmo
tempo, fornecer dados valiosos sobre como funcionaria as órbitas dos
asteroides em caso de colisão com a Terra.
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