O voo do aparelho Sumi (sigla para Investigação Solar Magnetográfica Ultravioleta) deve durar apenas 8 minutos e pretende analisar o complexo campo magnético do Sol, que está em constante transformação.
Essa mecânica pode estar no centro da explicação de por que o astro tem enormes explosões de luz e partículas.
Apesar de a Nasa já ter instrumentos espaciais e terrestres para verificar esse magnetismo, nenhum deles consegue visualizar a cromosfera. Com o Sumi, será possível analisar a camada por raios ultravioleta, enquanto os demais meios veem o Sol por luz infravermelha ou visível.
Assim, os cientistas serão capazes de medir a força original e a direção dos campos magnéticos do Sol, para então criar um mapa tridimensional.
A cromosfera é conhecida por ser uma região de transição, onde o material solar se aquece muito, formando a corona e os ventos solares. Essa área é também onde se acredita que sejam originadas as partículas de aceleração das chamas.
A viagem do Sumi é, na verdade, um grande voo experimental para garantir que o instrumento funciona e avaliar possíveis melhorias no futuro. O aparelho já foi para o espaço uma vez, em julho de 2010, mas sofreu uma força gravitacional muito maior que a esperada, motivo pelo qual teve quebrados os parafusos que prendem seu espelho principal, impossibilitando reunir dados precisos. O espelho agora foi reforçado.
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