Financiado pela Agência Espacial Americana (Nasa), o estudo foi publicado na edição de agosto da revista "Astrophysical Journal".
A pesquisa mostra que grandes planetas, conhecidos como "super-Terras", têm atmosferas compostas muitas vezes por vapor e dióxido de carbono, com pequenas quantidades de outros gases que distinguiriam uma formação planetária de outra.
As "super-Terras" são planetas com mais massa que o nosso, porém menores que Netuno e feitos de rocha em vez de gás. Elas se localizam fora do nosso Sistema Solar, e por isso são conhecidas como exoplanetas ou planetas extrassolares.
O termo "super-Terra" faz referência apenas à massa do planeta e não à sua composição ou à possibilidade de ser um local habitável, de acordo com Bruce Fegley, professor de ciência planetária da Universidade de Washington.
Os planetas pesquisados teriam temperatura de superfície oscilando entre 270 e 1,7 milº C. Em comparação com a Terra, cuja temperatura média é de 15º C, são muito quentes.
Com a alta temperatura e outras características, é possível que esses planetas tenham a formação de monóxido de silício e que haja "chuvas" de pedras, por causa da condensação dos gases formadores de rochas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário