quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Cientistas encontram restos de mamute que podem ter células vivas




Cientistas descobriram na Sibéria, na Rússia, fragmentos congelados de mamute que podem conter células vivas dessa espécie, o que poderia possibilitar a clonagem do animal desaparecido. A informação foi divulgada pela agência de notícias "Associated Press".
Semyon Grigoryev, chefe da expedição que descobriu pêlos, tecidos moles e uma medula óssea na região de Yakutia, disse que os cientistas, boa parte proveniente da Coreia do Sul, haviam estabelecido a meta de encontrar células vivas, na esperança de clonar um mamute. Entretanto, os restos mortais serão analisados para saber se neles há presença viva de células.

Estima-se que os mamutes tenham desaparecido da Terra há 10 mil anos. Outros estudiosos afirmam que esses mamíferos viveram um pouco mais na região do Alasca e na costa da Sibéria. Grande parte do código genético do mamute já foi decifrada e alguns pesquisadores acreditam que há grandes chances de recriar este animal.
A "aventura" tem sido comparada ao filme "Parque dos dinossauros", de Steven Spielberg, que aborda a recriação de espécies de dinossauros graças à aplicação de técnicas de clonagem -- até agora, algo que está apenas na ficção científica.


Escultura de mamutes na Rússia. Pesquisadores investigam se há células vivas em fragmentos de mamutes encontrados na Sibéria. (Foto: Dmitry Lovetsky/AP)Escultura de mamutes na Rússia. Pesquisadores investigam se há células vivas em fragmentos de mamutes encontrados na Sibéria.

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