Astrônomos encontraram pela primeira vez um aglomerado estelar que contém dois buracos negros ao mesmo tempo. A descoberta desafia as teorias astronômicas vigentes hoje.
Buracos negros são concentrações com massa tão densa que nem a luz escapa deles. Eles são formados após a explosão de estrelas de grande massa em supernovas.
A teoria mais aceita até hoje diz que centenas de buracos negros podem se formar ao longo da história de um aglomerado estelar, mas que a força gravitacional interage entre eles. Os menores buracos negros seriam expulsos, de forma que só poderia restar um em cada aglomerado.
“Quando restam poucos buracos negros, não acho que interajam entre eles e se expulsem tão rapidamente, por isso que alguns permanecem mais tempo do que se pensava até agora”, sugeriu Strader, em entrevista à Agência EFE.
O astrônomo acredita que ainda haja outros buracos negros – até cem – no mesmo aglomerado, mas, por enquanto, só conseguiram medir esses dois. A detecção foi feita com o VLA, um conjunto de observatórios situado no estado americano do Novo México. Foi a primeira vez que sinais de rádio foram usados para identificar um buraco negro, em vez da técnica mais comum, de raios-X.
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