Cientistas da agência espacial americana (Nasa) responsáveis pela missão do robô Curiosity em Marte divulgaram nesta quinta-feira (18) que deverão saber, em no máximo um mês, qual é a composição química de pequenos pedaços de material brilhante encontrados no solo do planeta vermelho.
Segundo o gerente do projeto Mars Science Laboratory, Richard Cook, e o cientista da missão John Grotzinger, que falaram com jornalistas por teleconferência direto do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL), em Pasadena, na Califórnia, o veículo recolheu a terceira amostra da superfície, que agora será avaliada em detalhes por um instrumento chamado Chemin, que funciona como um laboratório de análises químicas dentro do Curiosity.
Agora, porém, a equipe suspeita que esse material brilhante no chão possa ser mesmo natural de Marte. Isso porque algumas partículas parecem "embutidas" em pedaços de terra.
Até agora, foram encontrados apenas minerais como silicatos em Marte, mas a nova avaliação poderá dizer se o brilho vem de outros compostos, como óxidos e sulfatos.
Em breve, o jipe deve se dirigir a outra região para recolher mais amostras do solo. Atualmente, ele está em um local chamado Glenelg, onde três tipos diferentes de rochas se cruzam. O lugar foi batizado por geólogos da Nasa com base em uma formação rochosa situada no norte do Canadá.
Jipe está atualmente em um local chamado Glenelg, à direita da região de pouso
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