Depois de colher e analisar amostras de rochas e do solo de Marte, o jipe-robô Curiosity concluiu nesta sexta-feira (2) seus primeiros estudos sobre a atmosfera do planeta. A missão da Nasa foi enviada para descobrir se, em algum momento de sua história, Marte já teve condições de abrigar vida.
Os teóricos acreditam que, no passado, o planeta tenha tido uma composição diferente, com água e com uma atmosfera bem mais espessa. Hoje, Marte tem uma atmosfera cem vezes mais fina que a da Terra.
Segundo a Nasa, os dados obtidos pelo Curiosity devem ajudar a explicar como o planeta perdeu boa parte de sua atmosfera. Os primeiros resultados mostram que os átomos de carbono são mais pesados do que eram na composição original – segundo estimativa dos cientistas.
Em 2014, uma nova missão da Nasa, chamada Maven, chegará ao planeta para avaliar especificamente a atmosfera. Até lá, a agência espacial americana usará nesses estudos o Curiosity, que já conta com aparelhos mais precisos que os de seus antecessores para essas avaliações.
Além de analisar o carbono, o laboratório de estudo atmosférico do Curiosity também procura gás metano no planeta. Os cientistas consideram essa substância um precursor químico para o surgimento da vida. Os primeiros resultados mostram que, se esse gás existir na atmosfera marciana, está em uma concentração muito baixa.
Aparelho analisa atmosfera de Marte com raios laser
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