Física
Receberam o Nobel de Física o francês Serge Haroche, do Collège de France, e o americano David J. Wineland, da Universidade do Colorado, ambos de 68 anos, por seus trabalhos com "inovadores métodos experimentais que permitem medição e manipulação de sistemas quânticos individuais".
Eles desenvolveram formas de medir partículas quânticas (de escala minúscula) sem destruí-las, algo que antes parecia inatingível. A decisão foi anunciada em outubro pela Real Academia de Ciências da Suécia, que concedeu a eles um prêmio de 8 milhões de coroas suecas, cerca de US$ 1,2 milhão
À esquerda, o francês Serge Haroche; à direita, o norte-americano David J. Wineland. Eles ganharam o Prêmio Nobel de Física
O Prêmio Nobel de Medicina de 2012 foi oferecido pelo Instituto Karolinska a dois pesquisadores de células-tronco, o britânico John B. Gurdon, de 79 anos, e o japonês Shinya Yamanaka, de 50.
Os cientistas descobriram, em trabalhos separados por 44 anos de distância, que células adultas podem ser "reprogramadas" para se tornar imaturas e pluripotentes, ou seja, capazes de se especializar em qualquer órgão ou tecido corporal – como nervos, músculos, ossos e pele. Os vencedores vão dividir um prêmio de 8 milhões de coroas
À esquerda, o japonês Shinya Yamanaka; à direita, o britânico John B. Gurdon. Ambos receberam o Prêmio Nobel de Medicina
Na mesma cerimônia receberam o Prêmio Nobel de Química os pesquisadores Brian K. Kobilka, da Universidade Stanford, e Robert J. Lefkowitz, da Universidade Duke, ambos dos EUA, conforme anúncio da Real Academia de Ciências da Suécia, realizado em outubro. Eles ganharam um prêmio de 8 milhões de coroas suecas, cerca de US$ 1,2 milhão.
O prêmio é um reconhecimento a seus estudos sobre receptores acoplados à proteína G (GPCRs, na sigla em inglês) - uma família de receptores situados nas membranas celulares que se ligam a moléculas no exterior e enviam "sinais" para dentro, possibilitando que a célula responda de maneira específica. As proteínas G são uma classe envolvida nesse tipo de processo dentro das células.
Um exemplo desse tipo de interação é o do contato da adrenalina com as células. O hormônio não entra na célula para surtir seu efeito - ele age sobre os receptores que são alvo das pesquisas de Kobilka e Lefkowitz, que então desencadeiam uma reação no metabolismo celular.
À esquerda, Robert J. Lefkowitz; à direita, Brian K. Kobilka. Os pesquisadores, ambos norte-americanos, receberam o Prêmio Nobel de Química
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