sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Aposentado cria planta em garrafão fechado há mais de 40 anos


Um engenheiro aposentado mantém uma planta viva dentro de um garrafão fechado há mais de 40 anos, segundo os jornais britânicos "The Sun" e "Daily Mail". O vegetal, plantado dentro do recipiente em 1960, foi regado pela última vez em 1972 - mesmo ano em que uma rolha foi colocada na garrafa e nunca mais foi retirada, disse às publicações o "jardineiro" de 80 anos, David Latimer.

A planta sobreviveu porque foi criado um "ecossistema autossuficiente" dentro da garrafa, com terra, bactérias e material orgânico vindo das folhas e das estruturas do vegetal, de acordo com o "Daily Mail". Do gênero Tradescantia, a planta foi a única de quatro sementes dentro do garrafão que sobreviveu.

O engenheiro aposentado  David Latimer, de 80 anos, com sua planta no garrafão (Foto: Reprodução/"The Sun")
           O aposentado David Latimer, de 80 anos, com sua planta no garrafão 

Para manter-se viva, a Tradescantia só precisa de luz para realizar fotossíntese e gerar energia. O solo permite que ela absorva água através das raízes e cumpra seu ciclo, com a conversão de dióxido de carbono em carboidratos e liberação de oxigênio, aponta o jornal.

  À noite, a planta realiza respiração celular para sobreviver, que consome o oxigênio gerado e os nutrientes armazenados. Como a terra do garrafão recebeu água há cerca de 40 anos, o líquido é continuamente reciclado, enquanto as bactérias no solo decompõem o material da planta, afirma o "Daily Mail".
Um especialista em plantas consultado pelo jornal, Guy Barter, disse que o vegetal ter sobrevivido no garrafão é um "fenômeno incomum", mas que trata-se um projeto "bem-sucedido" de jardinagem.
"Ela [a planta] não cresceu muito nestes 50 anos. Se fosse outro tipo, uma árvore por exemplo, poderia ter atingido um tamanho inapropriado para o garrafão, mas de alguma forma ela se adaptou", afirmou Barter.
O engenheiro aposentado mantém a planta perto de uma janela em sua casa. Ele espera deixar o garrafão como "herança" para seus filhos quando morrer e, se eles não quiserem o objeto, a intenção de Latimer é entregá-lo para uma sociedade de estudos científicos.

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