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sábado, 5 de janeiro de 2013
Vênus: O planeta misterioso
O planeta seguinte de nossa viagem pelo sistema solar é Vênus, que recebeu seu nome da deusa romana do amor (a grega Afrodite). Vênus é conhecido por todos nós como a estrela da manhã ou também a estrela vespertina. Como está a uma distância maior do sol do que Mercúrio e como, além disso, também é muito brilhante, para muitas pessoas o planeta se destaca o céu. Vênus é frequentemente chamado de irmã da terra, pois, é muito semelhante a esta em sua forma: Sua massa corresponde a cerca de 82% da massa da terra e seu raio correspondente a 0,95 do raio da terra, quase o de nosso planeta natal. De qualquer modo, isso não torna Vênus um refúgio agradável, pelo que é responsável principalmente sua atmosfera incomumente densa: no solo de Vênus, a pressão é 90 vezes mais alta que no solo terrestre.
O envoltório gasoso de Vênus consiste em mais de 96% de dióxido de carbono e cerca de 3% de nitrogênio, em relação aos quais outros gases como hidrogênio e dióxido de nitrogênio só aparecem em vestígios. A alta concentração de dióxido de carbono leva a um forte efeito estufa: o dióxido de carbono perturba a radiação de calor, não permitindo que deixe a atmosfera, e esta se aquece ainda mais do que seria possível de outra maneira. Pode-se calcular que a temperatura de Vênus sem envoltório de ar seria menor por um fator três. Devido ao envoltório de Vênus, o termômetro atinge valores de cerca de 480°C, um lugar verdadeiramente inóspito.
A história da investigação de Vênus , por meio de sondas espaciais, remonta várias décadas. Já nos anos 1960 e 1970, as sondas norte-americanas Mariner e a Venera soviética chegaram ao planeta. Enquanto as Missões Mariner se limitaram a voos teóricos de reconhecimento, os cientistas soviéticos s ocuparam desde logo em fazer sondas penetrarem na atmosfera. Algumas alcançaram até mesmo o solo de Vênus, antes de serem destruídas nas áridas condições atmosféricas . No final dos anos 1970, os norte-americanos voltaram a Vênus com duas sondas Pioneer.
O ponto alto das missões espaciais a nosso planeta vizinho interno é constituído, entretanto, pela expedição da sonda Magalhães que, no começo dos anos 1990, realizou uma varredura detalhada por radar na superfície de Vênus. Os raios de radar conseguem efetivamente atravessar a atmosfera e, a partir dos raios devolvidos, é possível reconstruir a alta distribuição da superfície. A Magalhães descortinou uma visão de um mundo inteiramente novo.
Vênus é pouco marcado por crateras de impacto, o que remonta a uma atividade vulcânica forte no passado. Assim, a nave Magalhães pôde perceber numerosos vulcões tampados e correntes de lava endurecidas que, até certo ponto, conferem uma aparência quase surreal à paisagem de Vênus.
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Isso é um máximo !!!
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