Centenas de homens e mulheres ficaram ‘marcados’ na História da
Humanidade por terem sido protagonistas de grandes feitos e terem
realizado grandes descobertas.
Isso, no entanto, não será mais privilégio
de poucos. Astrônomos amadores e curiosos em astronomia agora têm a
chance de descobrir a sua própria estrela anã ou quem sabe uma galáxia,
e assim, também fazer parte do seleto grupo dos grandes descobridores.
Pesquisadores da Universidade de Oxford estão pedindo a ajuda de astrônomos amadores para encontrar a chamada dobra espacial e estrelas anãs marrons.
O projeto chamado “Space Warps” foi lançado nesta semana com o objetivo
de recrutar amadores para investigar e vasculhar o universo a procura
de galáxias que são tão massivas que conseguem deformar o espaço e o
tempo. Essas galáxias atuam também como grandes lupas que são capazes
de curvar a luz em torno delas mesmas e colocar em destaque galáxias
que de tão distantes tornam-se invisíveis.
A investigação dessas galáxias implicaria também em uma maior
compreensão do universo e de sua origem. Essas galáxias, também
conhecidas como lentes gravitacionais, são elementos cósmicos muito
raros, mas que podem ajudar a entender de que forma as galáxias
permanecem ligadas e aglomeradas, além de compreender a origem e o
funcionamento da matéria escura.
Embora muitos estudos já tivessem sido feitos em relação à matéria
escura, ela é ainda objeto de mistério no meio astronômico.
De acordo com os pesquisadores, qualquer pessoa pode participar do projeto, basta se inscrever através do site
www.spacewarps.org, onde irá passar por um curto tutorial, e em
seguida poderá começar a vasculhar o universo através de imagens
fornecidas pelo CFHT (sigla para Telescópio Canadá-França-Havaí).
No entanto, vale ressaltar, que as chances de encontrar uma lente
gravitacional verdadeira são muito pequenas. A proporção é em torno de
uma em cada mil galáxias.
Embora
os pesquisadores utilizem modernos computadores e programas
sofisticados para procurar por essas galáxias, eles acreditam que os
seres humanos são mais eficazes para reconhecer possíveis padrões e
detectar imagens que possam conter alguma anomalia incomum. Até agora,
aproximadamente 400 objetos foram identificados, e estima-se que
milhares podem ser detectados.
"Mesmo
que os visitantes só passem alguns minutos do dia olhando cerca de 40
ou mais imagens, ainda assim é muito útil para a nossa pesquisa, que só
precisa de um punhado de pessoas, para detectar algo em uma imagem para
nos dizer o que vale a pena investigar", disse AprajitaVerma, um dos principais do projeto ao MailOnLine.
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