sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Novo tipo de estrela encontrada lança dúvida sobre a existência da matéria escura 

Famosa no cenário internacional, a matéria escura gera inúmeros debates em todo o mundo.
Essa substância teórica que não pode ser detectada por telescópios ou instrumentos tecnológicos é considerada pelos astrônomos como responsável pelo preenchimento de, aproximadamente, três quartos de toda a massa do Universo.
A teoria da matéria escura sofreu um duro golpe essa semana com a descoberta de que os “aglomerados globulares” podem ser facilmente explicados sem recorrer a nenhuma teoria de matéria escura.
O cluster M22 é um aglomerado, na qual foi descoberta recentemente a existência de estrelas extremamente fracas, tão fracas que não podiam ser detectadas por telescópios. Os astrônomos estão sugerindo que a massa destes aglomerados pode ser perfeitamente o resultado de estrelas que ainda não podemos observar, descartando a matéria escura como explicação plausível.
Até o presente momento, os aglomerados globulares, através de medições de seus efeitos gravitacionais, não poderiam ser explicados a não ser com a matéria escura. O grande problema é que não há uma prova concreta que exista matéria escura. Os astrônomos afirmam que agora uma grande parcela de aglomerados globulares, podem ser explicados através de estrelas, que não foram detectadas anteriormente.
O astrofísico Phillippe Jetzer da Universidade de Zurique conseguiu identificar recentemente uma estrela de baixa massa no aglomerado M22 (ver foto), pela primeira vez. Este tipo de observação só foi possível com a utilização de uma microlente gravitacional.
Os pesquisadores já previam que estrelas de baixa massa poderiam existir, mas era extremamente difícil conseguir provar e encontrar alguma.

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