Agora, os cientistas estão procurando um possível culpado – um impacto
enorme com um asteroide que deixou uma cratera tão profunda que quase
caberia o Monte Everest.
Esse impacto, e outros com asteróides de 1,5 km de largura, tiveram
efeito catastrófico sobre o interior do planeta e sua superfície,
desativando o campo magnético para sempre.
Uma das crateras é chamada de Bacia de Hellas, com 1,3 km de diâmetro e
6 km de profundidade, rodeado por uma camada de vários quilômetros de
espessura de detritos, criados no momento do impacto. James Roberts, da Johns Hopkins University criou um modelo em computador
sobre os efeitos térmicos destes enormes impactos e descobriu que um
único asteróide causou uma ondulação devastadora, levando 100 milhões
de anos para o planeta vermelho se recuperar.
“Nós
encontramos cinco impactos grandes e seus efeitos sobre o mando. Um
único impacto gigante alterou o campo do fluxo total do manto. Tal
impacto promoveu a formação de um afloramento abaixo do local da
colisão”, afirmou Roberts.
Na foto é possível observar a bacia de Hellas em Marte (em azul), formada pelo impacto de um imenso asteroide.
Nenhum comentário:
Postar um comentário