terça-feira, 3 de julho de 2012

Escocês é considerado o “avô dos humanos” por possuir genes de mulher africana de 190 mil anos


Evidências surpreendentes sugerem que os egípcios antigos compreendiam os mecanismos internos de um sistema estelar binário, girando em uma distância de 93 anos luz da Terra, há 3.200 anos.
Um professor aposentado fez um teste de DNA que revelou que seus genes vieram diretamente de descendentes da primeira mulher do planeta. A “Eva” da ciência viveu há 190.000 anos.
Ian Kinnaird, 72, tem um marcador genético herdado de sua mãe que possui traços de sua ascendência em uma linhagem africana que nunca foi encontrada na Europa Ocidental.
Pesquisadores disseram que o resultado dos testes mostra que, em termos genéticos, este senhor simpático é um “sangue puro”, ou seja, ‘avô’ de todas as pessoas na Grã-Bretanha, quiçá do mundo.
Os cientistas ficaram tão surpresos com os resultados que telefonaram para o Sr. Kinnaird, um aposentado viúvo que vive no extremo norte da Escócia, para lhe dar a notícia nada comum.
Disseram-lhe que seu DNA mitocondrial, passou pela linhagem de uma mulher que viveu há 30 mil anos e sofreu apenas duas mutações genéticas desde a primeira mulher. A maioria das pessoas possui mais de 200 mutações desde os primeiros humanos.
Alistair Moffat, historiador e reitor da Universidade de St. Andrews, que esteve envolvido na criação do projeto de investigação genética, disse: “É um resultado surpreendente e significa que ele pode ser descendente dos primeiros humanos”, em entrevista ao jornal The Telegraph.
O projeto já testou mais de 2.000 pessoas em todo o Reino Unido e a maioria possui ascendência de apenas 3.500 anos. Já foram encontrados DNA de vários grupos nos britânicos que vão de irlandeses antigos, Vikings e até pintores de cavernas.
O projeto visa fazer uma “árvore genealógica” sobre a Grã-Bretanha. A pesquisa já descobriu que o ator Tom Conti (muito famoso no Reino Unido) compartilha genes provenientes de Napoleão Bonaparte.
O aposentado comenta que decidiu participar do projeto por curiosidade e fez o teste, que custa R$ 600,00 reais, sem nenhuma expectativa. Seu DNA, além de possuir caráter especial e único até o momento, compartilha traços com noruegueses e escandinavos. 
 Sr. Kinnaird comenta que tinha uma vida pacata, mas está recebendo milhares de e-mails após ter seu nome divulgado nos jornais.
“Essa linhagem aparece no Senegal, mas nunca foi visto no noroeste da Europa. É provável que tenha atingido a Grã-Bretanha através da chegada de escravos em Liverpool”, disse James Wilson da Universidade de Edimburgo.
 “Eva, a mãe de todos nós, viveu cerca de 190.000 anos atrás. Outras mulheres viveram no mesmo tempo, mas apenas seu DNA sobreviveu”, comentou Wilson.
“O aposentado não pode passar seu DNA mitocondrial, mas sua irmã tem o DNA e sua filha já leva a linhagem no sangue”.
O Sr. Kinnaird é descendente dessa mulher que seria a “Eva”, sendo carinhosamente chamado no Reino Unido de avô do país.




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