sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Arqueólogos acham indícios de divisão de classes na Idade da Pedra


Objetos raros e importados sinalizam divisão de classes sociais já no período neolítico. Foto: Clara Amit/BBC BrasilObjetos raros e importados sinalizam divisão de classes sociais já no período neolítico


Cometa poderá brilhar tanto quanto a Lua Cheia em 2013


Em 2011, cometa Lovejoy foi um espetáculo para os astrônomos. Foto: ESO/DivulgaçãoEm 2011, cometa Lovejoy foi um espetáculo para os astrônomos
Os astrônomos russos Vitali Nevski e Artyom Novichonok descobriram um cometa que passará próximo à Terra em 2013 e pode ser um dos mais brilhantes já observados - possivelmente 1 mil vezes mais brilhante que Vênus e quase tanto quando a Lua Cheia. As informações são do site da TV CBC.
Os russos encontraram o objeto, que está antes da órbita de Júpiter, na semana passada. No final de novembro do ano que vem ele passará a cerca de 1,1 milhão de km da superfície visível do Sol, o que pode significar o fim para o cometa. Os astrônomos acreditam que ele será facilmente visto durante meses no hemisfério norte, enquanto se aproxima da nossa estrela. Na parte debaixo do Equador, a visão fica mais complicada - somente parte da cauda poderá ser vista em algumas regiões.
Malcolm Hartley, do Observatório Astronômico do Austrália, conta ao site que não dá para ter certeza de como vai ser o cometa. "Pode ser deslumbrante ou um completo fiasco, esse é o problema em cometas como este."
Se sobreviver à passagem pelo Sol, o objeto deve chegar a 60 milhões de km da Terra em 26 de dezembro de 2013. Acredita-se que ele se originou na Nuvem de Oort e Hartley afirma que existe uma pequena possibilidade de ele já ter passado por aqui antes. "Teve um grande cometa em 1680 com uma órbita muito similar a este."

Placa tectônica sob Oceano Índico pode quebrar em duas partes



quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Robô da Nasa encontra sinais de antigo fluxo de água em Marte


Telescópios observam detalhes de jatos que saem de buraco negro

Uma equipe internacional de astrônomos visualizou, pela primeira vez, detalhes da estrutura dos jatos de gás e poeira que são lançados por um buraco negro supermassivo no centro de uma galáxia gigante, a 50 milhões de anos-luz da Terra.

Estátua levada por nazistas do Tibete foi feita em meteorito de 15 mil anos


Estátua que foi levada do Nepal para a Alemanha (Foto: Elmar Buchner/Universidade de Stuttgart/AFP)
Estátua que foi levada do Nepal para a Alemanha
Uma estátua budista levada do Tibete para a Alemanha em 1938 por uma equipe enviada por nazistas para buscar "as raízes da raça ariana" foi esculpida há mil anos em um pedaço de meteorito, revelaram os cientistas encarregados de sua análise.

União de duas estrelas originou a supernova mais brilhante, diz estudo


A união de duas estrelas anãs brancas – estágio final da vida de um astro como o Sol – deu origem à supernova mais brilhante já observada até hoje, aponta um novo estudo feito pelo Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) dos EUA e publicado na revista "Nature" desta semana.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

ISS pode ter que fazer manobra para desviar de lixo espacial


Japoneses dizem ter conseguido criar elemento 113 da tabela periódica


Astrônomos divulgam nova foto da Nebulosa da Gaivota


Imagem da Nebulosa da Gaivota (Foto: ESO)Imagem da Nebulosa da Gaivota 

Astrônomos divulgaram nesta quarta-feira (26) uma nova imagem de uma região do céu conhecida como Nebulosa da Gaivota. A área é considerada pelos especialistas como uma “maternidade estelar”, pois é uma região em que nascem muitas estrelas.
O brilho intenso que vem do centro da foto se deve à radiação emitida por uma estrela jovem e quente situada ali. Outros pontos brilhantes também representam estrelas jovens.

O contorno vermelho é formado por nuvens interestelares de poeira e gases. A cor forte é resultado da interação entre a radiação das estrelas e a grande quantidade de hidrogênio interestelar.
A imagem mostra apenas uma pequena parte da Nebulosa da Gaivota, que foi registrada pela primeira vez no século 19. A nova foto foi obtida por um telescópio instalado no Chile pelo Observatório Europeu do Sul (ESO), projeto que conta com participação brasileira.
A Nebulosa da Gaivota situa-se na fronteira entre as constelações do Unicórnio e do Cão Maior, a cerca de 3,7 mil anos-luz da Terra.

Telescópio espacial registra imagem mais distante já feita do Universo


A Nasa publicou nesta terça-feira (25) uma foto que é a mais nova candidata ao título de imagem mais distante do Universo já obtida. Nela, aparecem galáxias que estão a até 13,2 bilhões de anos-luz da Terra.
A imagem é o resultado de dez anos de fotos feitas pelo Telescópio Espacial Hubble, que fica na órbita da Terra, fora da influência da atmosfera sobre as imagens. Antes de seu lançamento, em 1990, a maior distância que os astrônomos poderiam ver seria na ordem de 7 bilhões de anos-luz.
A foto recebeu o nome de “Extreme Deep Field” (“Campo extremamente profundo”, em tradução livre), abreviado pela sigla XDF.

Imagens como essa são importantes para o estudo dos primórdios do Universo. Segundo a teoria do Big Bang, a mais aceita pelos físicos, a origem do Universo ocorreu há aproximadamente 13,7 bilhões de anos.
Sendo assim, quando vemos uma galáxia que está a 13,2 bilhões de anos-luz da Terra, a enxergamos da maneira como ela era quando tinha “apenas” 500 milhões de anos.
Na semana passada, um estudo publicado pela revista “Nature” tinha identificado uma galáxia que poderia ser a mais distante já vista, também a cerca de 13,2 bilhões de anos-luz da Terra. A pesquisa tinha se baseado em imagens do próprio Hubble e do Spitzer, outro telescópio espacial.

Foto XDF, obtida pelo Hubble, mostra galáxias a mais de 13 bilhões de anos-luz da Terra (Foto: Nasa; ESA; G. Illingworth, D. Magee, and P. Oesch, University of California, Santa Cruz; R. Bouwens, Leiden University; HUDF09 Team)
Foto XDF, obtida pelo Hubble, mostra galáxias a mais de 13 bilhões de anos-luz da Terra

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Estudo descobre halo de gás gigante ao redor de nossa galáxia



Hubble capta imagem de galáxia a 55 milhões de anos-luz da Terra


A foto, que não permite ver completamente os braços em espiral da NGC 4183, mostra como cenário de fundo outras galáxias distantes e estrelas próximas. Foto: EFE
A foto, que não permite ver completamente os braços em espiral da NGC 4183, mostra como cenário de fundo outras galáxias distantes e estrelas próximas

O telescópio Hubble, das agências espaciais europeia (ESA) e americana (Nasa), capturou uma imagem "excepcional" da galáxia NGC 4183, situada a 55 milhões de anos-luz da Terra. A foto, que não permite ver completamente os braços em espiral dessa galáxia, mostra como cenário de fundo outras galáxias distantes e estrelas próximas, explicou a ESA em comunicado divulgado nesta segunda-feira.
A NGC 4183, ligeiramente menor que a Via Láctea, está na direção da constelação de Canes Venatici. Trata-se de uma galáxia espiral com núcleo leve que se expande a uma velocidade de 80 mil anos-luz. Da Terra, ela é vista de perfil, informou a agência europeia. O primeiro a observar a galáxia NGC 4183 foi William Herschel, em 14 de janeiro de 1778, lembrou a ESA.

Quarta revolução industrial: A Era das Máquinas Livres



Macrofotografia mostra animal que pode ser o mais resistente do planeta



Polêmico cientista sul-coreano quer clonar um mamute




domingo, 23 de setembro de 2012

Descoberta de Netuno faz 166 anos, pouco mais de 1 ano netuniano


Colonização de Marte será movida pelo turismo, diz astrofísico


Neil deGrasse Tyson segura representação de Marte durante transmissão para a Nasa. Cientista concedeu entrevista ao  Terra. Foto: Getty Images
Neil deGrasse Tyson segura representação de Marte durante transmissão para a Nasa. Cientista concedeu entrevista ao Terra

Não é com alegria que o astrofísico Neil deGrasse Tyson prevê que o turismo se tornará no futuro o maior responsável pelas missões tripuladas para o espaço. O diretor do Planetário Hayden, no Museu Americano de História Natural, em Nova Iorque, constitui-se de um dos mais premiados cientistas americanos, um dos maiores entusiastas da ciência como motor de desenvolvimento econômico e social e um dos grandes críticos do corte de verbas da agência espacial americana, a Nasa.

Cientistas descobrem galáxia que pode ser a mais distante já vista


Imagem mostra galáxia MACS 1149-JD; à direita, a Nasa destaca detalhes da foto (Foto: NASA/ESA/STScI/JHU)Imagem mostra galáxia MACS 1149-JD; à direita, a Nasa destaca detalhes da foto

Telescópios espaciais da Nasa identificaram uma galáxia que pode ser a mais distante já encontrada pelo ser humano. Ela está a mais de 13 bilhões de anos-luz da Terra, o que significa que é também uma das galáxias mais antigas já vistas, pois o que conseguimos ver dela já aconteceu há mais de 13 bilhões de anos.

Pela teoria do Big Bang, a mais aceita pelos astrônomos, o Universo tem cerca de 13,7 bilhões de anos. A galáxia identificada, que ganhou o nome de MACS 1149-JD, tinha “apenas” 200 milhões de anos nessa imagem, segundo os autores da pesquisa que a descobriu, publicada nesta quarta-feira (19) pela revista científica “Nature”.
A observação de pontos como esse é importante para entender como aconteceu a chamada “reionização”, um processo químico ocorrido nos primórdios do Universo, segundo a teoria.
O estudo foi liderado por Wei Zhang, da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, nos EUA, e se baseou em observações dos telescópios Hubble e Spitzer

Litoral do país perdeu 80% de recifes de corais em 50 anos, diz estudo



Primeira missão espacial com empresa privada será em outubro


A Nasa marcou para o dia 7 outubro o início da primeira missão oficial de uma companhia privada ao espaço. A SpaceX usará seu foguete Falcon 9 e sua cápsula Dragon para levar um carregamento encomendado pela agência americana até a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).

Foguete Falcon 9, da SpaceX, no Cabo Canaveral (Foto: Nasa)Foguete Falcon 9, da SpaceX, no Cabo Canaveral 


No fim de maio, a empresa completou sua primeira viagem à ISS, mas aquele foi considerado um voo de teste e, por isso, o carregamento era de produtos que eram úteis, mas não essenciais aos astronautas da ISS.
Na próxima viagem, a Dragon vai levar cerca de 450 kg de suprimentos, incluindo material essencial para as experiências científicas conduzidas na estação. Na volta, ela deve trazer uma carga ainda maior, entre resultados de experimentos e máquinas que precisam ser retirados da estação.
A partir de agora, a SpaceX passará a fazer voos de rotina para suprir a ISS. A Nasa já contratou 12 voos como esse com a companhia. No futuro, a ideia é usar os voos comerciais também no transporte de astronautas.
Em 2011, a Nasa aposentou o programa de ônibus espaciais, que tinha sido usado em suas viagens ao longo de três décadas. Desde então, os astronautas americanos dependem da Rússia para chegar à ISS.

Vestígios encontrados em superfície de asteroide podem ser sinais de água


Cientistas encontraram possíveis sinais de água na superfície do asteroide gigante Vesta, o segundo maior corpo celeste do cinturão de asteroides localizado entre Marte e Júpiter.
A descoberta foi feita com base em observações da sonda Dawn, da Nasa, que deixou a órbita do asteroide no dia 5 de setembro. A análise dos dados obtidos até agora resultou em dois artigos publicados nesta quinta-feira (20) pela revista “Science”.

Buraco na superfície de Vesta evidencia evaporação de substância que pode ser água (Foto: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA/JHUAPL)Buraco na superfície de Vesta evidencia evaporação de substância que pode ser água 

A sonda não encontrou diretamente água nem gelo na superfície de Vesta. O que há por lá são minerais ricos em hidrogênio – elemento presente na fórmula da água – levados até o asteroide por meteoritos que o atingiram ao longo de sua história.

Um dos estudos, liderado por Thomas Prettyman, do Instituto de Ciências Planetárias, em Tucson, no estado americano do Arizona, mostra como a leitura da sonda evidencia a presença de hidrogênio no local.
A outra pesquisa, da equipe de Brett Denevi, da Universidade Johns Hopkins, em Laurel, no estado de Maryland, identificou buracos formados pela evaporação de substâncias na superfície.
Embora não tenham certeza absoluta, os cientistas acreditam que uma das substâncias evaporadas nessa superfície possa ser a água. Pelas condições do local, não seria possível haver gelo permanente, e qualquer porção de água que houvesse lá evaporaria em algum momento.

Robô Curiosity encontra pedra em forma de pirâmide em Marte


Dente de 6,5 mil anos com cera de abelha pode ser 1º vestígio de dentista