sábado, 30 de junho de 2012

O hidrogênio

O atualidade ciência vai postar toda a semana, informações sobre todos os elementos da tabela periódica.
Hoje vamos falar sobre o elemento Hidrogênio.

Nas estrelas, o hidrogênio é convertido em hélio pela fusão nuclear, processo que proporciona energia das estrelas, entre elas o Sol. Na Terra, está presente em todas as substâncias animais e vegetais, na forma de compostos em que se combina com o carbono e outros elementos.
O hidrogênio, elemento do símbolo H, é o mais simples de todos os elementos químicos, pois é constituído de um próton e um elétron que gira ao seu redor. Embora na terra ocupe o nono lugar entre os elementos em termos de ocorrência, correspondendo a 0,9% da massa do planeta, é o mais abundante no universo, pois apresenta cerca de 75% de toda a massa cósmica.

Propriedades físicas e químicas:
O hidrogênio é uma substância simples, presente em abundância na superfície terrestre em combinação com os outros elementos e, em especial, na água. Em seu estado molecular, H2, como se encontra na natureza, constitui-se de dois átomos de hidrogênio, ligados por covalência, e faz parte das emanações vulcânicas em proporções reduzidas.
O hidrogênio molecular, o gás mais leve que se conhece, é incolor, inodoro, insípido e insolúvel em água. Sua densidade é 14 vezes menor que a do ar. Ao esfriá-lo com ar liquefeito e comprimi-lo fortemente, obtêm-se hidrogênio líquido, que entra em ebulição a -258,8º C à pressão atmosférica.
Distinguem-se dois tipos de hidrogênio molecular, em função do sentido de rotação de seu núcleo ou spin nuclear. Estas variedades são o para-hidrogênio, menos energético e com diferentes sentidos de rotação dos núcleos dos átomos, e o orto-hidrogênio, de maior energia e com giros análogos. Em temperatura ambiente, a proporção normal é de três partes do segundo para uma do primeiro.
O hidrogênio atômico não se encontra livre na natureza, mas sim combinado em grande número de compostos. É um elemento de grande instabilidade e, conseqüentemente, muito reativo, que tende a ajustar seu estado eletrônico de diversas formas. Quando perde um elétron, constitui um cátion H+, que é na realidade um próton. Em outros casos se produz por meio do ganho de um elétron para formar o ânion hídrico H¯, presente apenas em combinações com metais alcalinos e acalinos-terrosos.

Isótopos do hidrogênio:
A estrutura atômica do hidrogênio, a mais simples de todos os elementos químicos, apresenta um próton, o carga positiva, no núcleo, e um elétron, ou carga negativa, na camada externa. Seu peso atômico na escala comparativa externa. Seu peso atômico na escala comparativa é de 1,00797. A diferença entre esse valor e o observado para o peso do hidrogênio em seus compostos fez com que alguns químicos pensassem que não se tratava de um erro de medida, mas sim do peso combinado de átomos de hidrogênio de pesos diferentes, ou seja, de isótopos do hidrogênio. O químico americano Halo Clauton Urey, prêmio Nobel de química em 1934, e dois colaboradores detectaram, no resíduo de destilação do hidrogênio líquido, um hidrogênio mais pesado. Esse hidrogênio mais pesado, o deutério, 2H ou D, tem um nêutron junto ao próton do núcleo. Seu número atômico é o mesmo do hidrogênio normal, mais o peso é 2,0147.
Existe outro tipo de hidrogênio, o trício, 3H ou T, com dois números atômicos no núcleo, além do próton, presente em quantidades mínimas na água natural. O trício é formado continuamente nas altas camadas da atmosfera por reações induzidas por raios cósmicos.

Obtenção e aplicações:
Em pequenas quantidades, o hidrogênio é normalmente produzido pela ação do zinco sobre o ácido sulfúrico. Entre outros processos de produção industrial, cite-se a ação do vapor ou do oxigênio sobre hidrocarbonetos como o metano. Em 1783 e a segunda guerra mundial, o hidrogênio foi usado para encher balões, ainda que, no caso de dirigíveis para passageiros, o hélio tenha a vantagem de não ser inflamável. Atualmente sua principal aplicação é na síntese do amoníaco e do metanol na difusão do petróleo. Outra aplicação importante é na hidrogenização de substâncias orgânicas para produção de solventes, produtos químicos industriais e alimentos como a margarina e gordura vegetal. Em outros campos da indústria química e metalúrgica, emprega-se também o hidrogênio na fase de redução para metal.
Em outro contexto, a explosão de uma bomba de hidrogênio, também chamada termonuclear, é causada pela colisão e fusão de núcleos leves de hidrogênio, deutério e trício. A obtenção de um meio de controlar a reação de fusão pode levar a uma fonte de energia praticamente inesgotável, já que tem como combustível a água do mar, de altíssimo rendimento e grande pureza, por não gerar subprodutos.

Metais e Pedras mais caras do mundo


Pode parecer que não, mas existem muitos outros materiais tão ou mais valiosos que o ouro, prata ou pedras preciosas. A humanidade, na busca por acumular materiais e metais raros que servissem de moeda de troca por outras mercadorias, se valeu da exploração e extração destes metais até a exaustão de suas reservas desde a era dos faraós. A raridade de um metal e a beleza de uma pedra preciosa são fatores chave para determinar seu valor, que podem alcançar cifras inacreditáveis.

Os metais e materiais mais caros do mundo
Platina (93 reais por grama) – tendo suas principais jazidas localizadas no Canadá, África do Sul e Rússia, o metal branco-acinzentado é muito utilizado para a fabricação de jóias, mas sua facilidade de manipulação o faz especialmente útil na fabricação de utensílios médicos delicados, como próteses dentárias e ortopédicas.


Os metais e materiais mais caros do mundo
Ouro (99 reais o grama) – um dos primeiros metais valiosos descobertos pela humanidade, o ouro foi o motivador de guerras, conquistas e foi o metal sobre o qual se montaram grandes impérios. Não é para menos: graças a sua beleza, facilidade de manipulação e resistência a ataques químicos, é usado para a fabricação de jóias e também componentes eletrônicos. E como muita gente sabe, milhares de toneladas de ouro estão guardadas em bancos centrais do mundo inteiro como lastro de valor de várias moedas correntes pelo mundo.


Os metais e materiais mais caros do mundo
Ródio (115 reais por grama) – da mesma família da platina, tem aspecto brilhante, anti-reflexivo, sendo bastante usado para dar liga às jóias feitas de platina e ouro por possuir também propriedades antioxidantes. Não por acaso, essas jóias são tão caras, pois não tem uso diário que as façam ficar com aspecto envelhecido



Os metais e materiais mais caros do mundo
Plutônio (7.992 reais por grama) – muito conhecido por ser o elemento principal das bombas atômicas, o plutônio não existe em estado natural, sendo produzido a partir da bombardeamento do urânio por partículas de deutério. Sua alta concentração de energia faz dele o principal combustível  de usinas nucleares, sondas espaciais e marca-passos cardíacos.


Os metais e materiais mais caros do mundo
Painite (17.900 reais por grama) – tida como a jóia mais rara do mundo , isso explicaria o elevado valor de uma pedra ainda não facetada. Sua coloração castanha-avermelhada decorre da presença incomum de ferro em seu cristal . As principais jazidas encontram-se no Sudeste Asiático.


Os metais e materiais mais caros do mundo
Trítio (59.800 reais por grama) – esse gás radiotativo é uma variante do hidrogênio e o mais raro deles. Ele é usado para iniciar o processo de fissão nuclear em bombas atômicas, graças a elevada quantidade de energia contida nele. O preço elevado em razão da sua raridade poderá se reduzido quando a humanidade conseguir extrair o elemento da Lua, a maior reserva conhecida perto da Terra.


Os metais e materiais mais caros do mundo
Diamante (109.600 reais por grama) – material mais duro encontrado na naturza, os diamantes estão aí desde o ano 800 antes de Cristo. Feitos de carbono puro submetido a grandes temperaturas e pressões, eles não só são utilizados para fabricar jóias como também aparecem na indústria, sendo peça fundamental de ferramentas de corte na indústria.


Os metais e materiais mais caros do mundo
Califórnio (53,6 milhões por grama) – esse elemento é tão raro, que apenas quantidade ínfimas dele foram sintetizadas, pela primeira vez, na Universidade de Berkeley (Califórnia), quando foi descoberto em 1950. Os pesquisadores obtiveram o elemento a partir do bombardeamento do cúrio com partículas alfa. Usos: reatores nucleares, pesquisas de campos de petróleo e mineração de outros metais.


Os metais e materiais mais caros do mundo
Antimatéria (124,5 trilhões por grama) – não, você não leu errado. Esse valor inacreditável, correspondente ao PIB mundial de vários anos, é o valor estimado para algo que sequer foi obtido de fato. A antimatéria só foi obtida em quantidades ínfimas e por pouco tempo, mas foi o suficiente para os cientistas vislumbrarem seu uso como uma excepcional fonte de energia: um grama do elemento seria suficiente para abastecer uma cidade como São Paulo por um dia inteiro.

Maior lua de Saturno pode conter água líquida sob crosta de gelo


Dados da sonda Cassini, da agência espacial americana (Nasa), revelam que a maior lua de Saturno, Titã, contém uma camada de água líquida sob sua crosta de gelo.
A descoberta está descrita na edição desta semana da revista “Science” e dá as melhores pistas obtidas até agora sobre a estrutura interna de Titã.
Enquanto a lua orbita o planeta, os pesquisadores visualizaram um movimento de compressão e extensão, e deduziram que, se Titã fosse formada inteiramente por rochas duras, a atração gravitacional de Saturno poderia causar “marés” de no máximo 1 metro de altura. A Cassini, porém, detectou saliências de até 10 metros de altura, o que sugere que Titã não seja feita de um material inteiramente sólido.


Sonda Cassini Nasa (Foto: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute)Imagem obtida pela Cassini em 21 de maio de 2011, a uma distância de 2,3 milhões de quilômetros de Titã, mostra a principal lua de Saturno passando em frente ao planeta e a seus anéis. A sonda da Nasa flagrou movimentações em Titã ao longo de cinco anos 

Segundo o principal autor do estudo, Luciano Iess, da Universidade La Sapienza de Roma, na Itália, a detectação de grandes marés em Titã leva a uma conclusão quase inevitável de que existe um oceano escondido em suas profundezas.
O pesquisador destaca que a busca por água é uma importante meta na exploração do Sistema Solar, e agora os cientistas têm visto outro lugar onde ela pode ser abundante.
A presença de uma camada de água líquida abaixo da supercífie de Titã não é por si só um indicativo de vida. Os pesquisadores acreditam que a vida provavelmente surja quando a água líquida entra em contato com as rochas, e as atuais evidências ainda não dizem se o fundo do oceano de Titã é feito de rocha ou gelo.
Esses resultados podem ter uma grande implicação sobre a solução do mistério do armazenamento de metano no interior de Titã e de como esse gás chega até a superfície da lua. Na crosta, o metano fica instável e deve ser destruído em um espaço de tempo geológico curto.

Relógios da Terra ganham 1 segundo à meia-noite deste sábado (30)

À meia-noite deste sábado (30), os relógios de todo o mundo vão ganhar um segundo a mais. O mês de julho, portanto, só vai começar após as 23 horas, 59 minutos e 60 segundos.

A medida foi determinada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em janeiro e serve para ajustar o horário universal com o período de rotação da Terra.
Esta é a 25ª vez que esse acréscimo acontece. A última foi há três anos e meio, em 31 de dezembro de 2008.
Isso acontece porque um giro do nosso planeta em torno de si mesmo leva um dia, mas essa duração astronômica de 24 horas não é fixa, ou seja, pode ser um pouco mais rápida ou lenta dependendo de uma série de fatores.


Imagem divulgada nesta terça-feira (19) pela Nasa mostra a Terra vista de sobre o Oceano Ártico, capturada a partir do recentemente lançado pelo satelite S-NPP. O satélite, lançado em 28 de outubro de 2011, circulou a Terra 15 vezes para capturar informaç (Foto: NASA/GSFC/Suomi NPP)Relógios da Terra vão ganhar um segundo à meia-noite deste sábado (30)

Por causa da força gravitacional que o Sol e principalmente a Lua exercem sobre a Terra, os relógios atômicos – que são os mais precisos do mundo, responsáveis por determinar o horário oficial de Greenwich – precisam ser atualizados de tempos em tempos.
Esse ajuste serve para evitar uma diferença significativa ao longo de centenas de anos e impedir que o nosso horário marque meio-dia quando, na verdade, seriam apenas 10h da manhã.
A proposta da ONU foi apresentada em Genebra, na Suíça, por pesquisadores do Serviço Internacional de Sistemas de Referência sobre a Rotação da Terra, que verifica se os relógios humanos estão em sincronia com o planeta.
Além de ganhar um segundo neste sábado, 2012 é um ano bissexto, com um dia extra (29 de fevereiro) adicionado ao calendário.

Astrônomos descobrem pulsar mais rápido já encontrado

Uma equipe de astrônomos que utilizou três telescópios diferentes – dois posicionados no espaço e um na Terra – descobriu o que pode ser o pulsar mais rápido já detectado.

Um pulsar é uma estrela de nêutrons, um objeto compacto e muito denso, formado durante a explosão de uma estrela – fenômeno conhecido como “supernova”. Esses corpos celestes são expulsos pela explosão da supernova e têm grande velocidade de rotação.
O IGR J11014, pulsar estudado por esta pesquisa, publicada pela revista científica “The Astrophysical Journal Letters”, atinge uma velocidade estimada entre 8,7 milhões e 10,5 milhões de quilômetros por hora. Ele está localizado a cerca de 30 mil anos-luz da Terra.

 Os astrônomos chegaram a essa conclusão observando a radiação emitida pela estrela. Para isso, foram usados os telescópios Chandra, da Nasa, XMM-Newton, da Agência Espacial Europeia – ambos ficam na órbita da Terra – e o Parkes, localizado na Austrália.
Supernova que deu origem ao IGR J11014, que os astrônomos acreditam que seja o pulsar mais rápido já encontrado (Foto: Raios X: NASA/CXC/UC Berkeley/J. Tomsick et al e ESA/XMM-Newton; Óptico: DSS, 2MASS/UMass/IPAC-Caltech/NASA/NSF)Supernova que deu origem ao IGR J11014, que os astrônomos acreditam que seja o pulsar mais rápido já encontrado 

Arqueólogos descobrem pedaço mais antigo de cerâmica na China


Pedaços do suposto caldeirão encontrado na China (Foto: AFP/BBC)
Pedaços do suposto caldeirão encontrado na
China 

Arqueólogos dos Estados Unidos encontraram no sul da China o que pode ser o pedaço de cerâmica mais antigo do mundo, com 20 mil anos de idade. A descoberta foi divulgada na revista "Science".
Os arqueólogos acreditam que os fragmentos encontrados são parte de um pote de 20 centímetros de altura e de 15 a 25 centímetros de diâmetro.
Poderia ser um caldeirão usado para cozinhar alimentos ou para fermentação de bebidas alcoólicas.
Até recentemente, a maioria dos cientistas acreditava que potes de cerâmica e recipientes para bebidas haviam sido inventados depois do surgimento da agricultura, quando os humanos começaram a permanecer em um mesmo lugar por períodos mais longos.

A razão desta teoria é que objetos de cerâmica são grandes e podem se quebrar, portanto não seriam úteis para as sociedades de caçadores e coletores, que iam de um lugar para outro em busca de alimentos.
Mas, nos últimos dez anos, pesquisadores descobriram fragmentos de cerâmica de antes do surgimento da agricultura. Agora, acredita-se que os artefatos já eram utilizados 10 mil anos antes do que se pensava.
A última descoberta dos arqueólogos americanos ocorreu na caverna de Xianrendong, na Província de Jiangxi.
Segundo o chefe da pesquisa, Ofer Bar-Yosef, da Universidade Harvard, cozinhar em caldeirões permitia que as pessoas conseguissem mais nutrientes dos alimentos.
"Caçadores e coletores estavam sob pressão para conseguir o alimento necessário", disse Bar-Yosef à BBC.
"Se a invenção é boa, se espalha rapidamente. E parece que naquela região do sul da China, a cerâmica se espalhou entre os caçadores e coletores em uma área grande", afirmou.


Motivos
Um dos possíveis motivos para a invenção da cerâmica é que, há 20 mil anos, a Terra passava pelo período mais frio em 1 milhão de anos.

O professor Gideon Shelach, da Universidade Hebraica de Jerusalém, especula que também pode haver um motivo mais social para a invenção.
"As pessoas estavam em grupos maiores e você precisava de atividades sociais para lidar com o aumento das tensões", disse Shelach à BBC.
"Talvez aquelas cerâmicas eram usadas para fermentação de bebidas alcoólicas".
O professor acrescenta que antes, "acreditava-se que o início da (fabricação da) cerâmica estava associado à agricultura e um estilo de vida sedentário".
Bar-Yosef quer descobrir o que estas pessoas cozinhavam há 20 mil anos. Ele acredita que, o que quer que seja, era cozinhado a vapor ou fervido na água.
"[O ato de] Cozinhar com óleo começou mais tarde. (...) Pensamos que era usado para cozinhar com água, então é mais como um caldeirão", afirmou

Nave que levou 1ª chinesa ao espaço retorna à Terra, mas capota ao pousar



nave espacial chinesa Shenzhou 9, lançada ao espaço no último dia 16, retornou nesta sexta-feira (29) à Terra após completar com sucesso o primeiro acoplamento espacial manual realizado pela China. A nave aterrissou por volta das 10h locais (23h de Brasília) no condado de Siziwang, ao norte da região autônoma da Mongólia Interior (norte da China). O pouso esteve longe de ser suave, pois o módulo capotou ao tocar o solo. Pôde-se escutar um forte barulho da batida no terreno.

Apesar da violência do impacto e das sacudidas da nave, os astronautas nada sofreram e deixaram o módulo como heróis nacionais.
Após 13 dias de missão, os astronautas Jing Haipeng, Liu Wang e Liu Yang, esta última a primeira mulher chinesa a viajar ao espaço, voltaram para casa em boas condições, segundo a equipe médica que os atendeu após a aterrissagem.


A Shenzhou 9 antes e pouco após a aterrissagem no norte da China. (Foto: AP Photo)
A Shenzhou 9 antes e pouco após a aterrissagem no norte da China. 

Os astronautas foram recebidos com uma breve cerimônia, após adaptarem-se à gravidade da Terra e saírem da nave, uma hora depois da aterrissagem.

A tripulação do Shenzhou 9 entrará para a história da China por completar com sucesso a quarta missão tripulada produzida pelo país asiático e conseguir realizar o primeiro acoplamento manual entre uma nave chinesa e o módulo espacial Tiangong I, embrião da futura base espacial do gigante asiático.
"Esta conquista teve um significado muito importante para a corrida espacial chinesa", destacou o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, no Centro de Controle Aeroespacial de Pequim.


Nave espacial chinesa pousa no norte do país. (Foto: AP Photo) Nave espacial chinesa pousa no norte do país. Módulo capotou.
 
Jing Haipeng, Liu Wang e Liu Yang tiveram um pouso tranquilo. (Foto: AP Photo)
Jing Haipeng, Liu Wang e Liu Yang ao lado da nave,
que ficou de cabeça para baixo após o pouso.
A China, o terceiro país a levar astronautas ao espaço, quer demonstrar com seu programa espacial que está capacitada tecnologicamente para trabalhar em bases permanentes no cosmos, em resposta à reserva de países como os Estados Unidos quanto à sua participação na Estação Espacial Internacional (ISS).
O país asiático espera instalar seu primeiro laboratório no espaço em 2016 e dispor de uma base permanente até o final desta década.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Telescópio Hubble capta evaporação da atmosfera de planeta distante

O telescópio Hubble, da agência espacial americana (Nasa), captou a evaporação da atmosfera de um planeta distante do Sistema Solar, segundo informou nesta quinta-feira (28) a Agência Espacial Europeia (ESA). As conclusões do estudo serão publicadas na próxima edição da revista "Astronomy & Astrophysics".

O planeta HD 189733b, situado a cerca de 60 anos-luz de distância da Terra, recebe um brilho tão intenso de sua estrela que perde pelo menos mil toneladas de gás por segundo.
Os cientistas, liderados por Alain Lecavelier des Etangs, do Instituto de Astrofísica de Paris, observaram a atmosfera desse gigante gasoso similar a Júpiter, que orbita ao redor da estrela HD 189733A, em dois momentos diferentes: no início de 2010 e no final de 2011.


Planeta hubble (Foto: Centro Espacial Goddard/Nasa) Desenho artístico mostra evaporação da atmosfera do planeta HD 189733b após uma poderosa erupção de sua estrela. O Telescópio Espacial Hubble detectou os gases emitidos e o satélite Swift, também da Nasa, captou a explosão estelar, a cerca de 60 anos-luz de distância da Terra

A análise do HD 189733b tem importância não só para entender os planetas similares a Júpiter. Os cientistas pensam que as "super-Terras" rochosas descobertas recentemente poderiam ser restos de planetas como esse depois da evaporação total de suas atmosferas.
O HD 189733b e sua estrela ficam separados por cerca de 5 milhões de quilômetros, uma distância 30 vezes menor que da Terra até o Sol. É por isso que esse planeta se aquece até superar os mil graus, embora o calor não seja suficiente para provocar a evaporação de sua atmosfera.
"A primeira série de observações foi realmente decepcionante, pois não mostravam nenhum rastro da atmosfera. Só nos demos conta de que tínhamos casualmente captado algo mais interessante durante a segunda sessão", explicou Lecavelier.
Nesse momento, a estrela do planeta apresentava uma radiação de raios X que quadruplicava sua luminosidade.
"Não só confirmamos que algumas atmosferas de planetas se evaporam, mas observamos como variam as condições físicas da evaporação com a passagem do tempo. Ninguém tinha conseguido isso até então", ressaltou.
Os astrofísicos calculam que esse exoplaneta ou planeta extrassolar – todo astro cuja órbita não é ao redor do Sol – recebeu uma radiação de raios X três milhões de vezes superior à que a Terra recebe do Sol.
"A HD 189733A emitiu o brilho de raios X mais intenso já observado até agora, e parece muito possível que o impacto do calor sobre o planeta possa ter provocado a evaporação observada horas mais tarde pelo Hubble", explicou Peter Wheatley, da universidade britânica de Warwick.

Cidades da Europa planejam ações contra impacto da mudança do clima


Cidades da Europa planejam se adaptar à mudança climática conforme os riscos se tornam mais severos, mostrou nesta quinta-feira (28) um relatório da organização de medição de emissões Carbon Disclosure Project (CDP) e a empresa de consultoria Accenture.
Os municípiois têm sido obrigados a planejar ações de defesa contra enchentes e escassez de recursos hídricos, além de garantir que novos edifícios forneçam resfriamento natural aos ocupantes e que os antigos prédios tenham eficiência energética.
O relatório pesquisou 22 cidades europeias, incluindo Amsterdã, Berlim, Istambul, Londres, Manchester, Moscou, Paris e Roma, sobre as suas emissões de gases e estratégias de mudança climática.
O resultado foi publicado menos de uma semana depois do término da Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que terminou sem definir metas claras para fomentar a economia verde no mundo e deixou muitas pessoas convencidas de que os governos locais e as empresas terão de liderar os esforços para melhorar o meio ambiente.


Em Londres, a Tower Bridge recebeu iluminação nova em preparação para o Jubileu de diamante da rainha e para os Jogos Olímpicos 2012 (Foto: Sang Tan) Tower Bridge, cartão postal de Londres, na Inglaterra. Metrópole reduziu emissões de CO2 em 3,6% em 2010, na comparação com 2008.

Municípios em risco
A pesquisa descobriu que 17 das 22 cidades europeias estudadas, ou 77%, completaram ou quase completaram as avaliações de risco para entender como a mudança climática vai afetá-las. Dezoito delas disseram que enfrentam "riscos significativos" da mudança climática, e 54% delas enxergam esses riscos como "severos" ou "muito severos".

Devido aos impactos, as cidades têm buscado desenvolver planos adaptativos. Segundo o relatório, 14 das cidades pesquisadas já possuem um plano de adaptação em vigor, enquanto outras duas estão desenvolvendo projetos.
"As cidades europeias estão demonstrando liderança e a melhor prática na gestão da mudança climática em nível local", disse o chefe do programa de cidades do CDP, Conor Riffle.
"O relatório mostra que outras cidades podem se beneficiar implementando estratégias similares, como a medição anual e relato de emissões de gases do efeito estufa".


Emissões de gases
As emissões globais de dióxido de carbono (CO2), um dos principais gases que provocam o aquecimento global do planeta, atingiram o recorde de alta no ano passado, de acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE).

De acordo com o estudo divulgado nesta quinta, 86% das cidades europeias analisadas estabeleceram uma meta de redução das emissões. Baseado nos últimos números fornecidos por quatro cidades ao CDP, as emissões de Londres caíram 3,6%, para 43,4 milhões de toneladas de CO2 equivalente em 2010 com relação a 2008, e as de Copenhague caíram 5,2%, para cerca de 2,5 milhões de toneladas em 2010 com relação a 2009.
As emissões de Berlim subiram 4,1%, para mais de 20,7 milhões de toneladas de emissões de CO2 em 2008 com relação a 2007, e as de Roterdã cresceram 6% em 2010, para 29,6 milhões de toneladas com relação a 2009.
"O crescimento populacional, a atividade econômica, os padrões meteorológicos e outros fatores que estão fora do controle direto do governo da cidade podem dificultar, se não tornar impossível, mostrar reduções estáveis nas emissões", disse o relatório.

Animal mais antigo viveu 30 milhões de anos antes do previsto, diz estudo


Pesquisadores da Universidade de Alberta, no Canadá, descobriram no Uruguai uma prova física de que animais existiram há 585 milhões de anos, 30 milhões de anos antes que as evidências científicas mostravam até agora. Os resultados do estudo estão publicados na edição da revista “Science” desta quinta-feira (28).
Até então, o fóssil mais antigo do mundo tinha 555 milhões de anos e havia sido localizado na Rússia.
O achado foi por geólogos da equipe de Ernesto Pecoits e Natalie Aubet, que encontraram trilhas fossilizadas de um animal semelhante a uma lesma, com cerca de 1 centímetro de comprimento. O rastro foi deixado em um terreno sedimentar com lodo.
A equipe chegou à conclusão de que as trilhas foram feitas por um bicho primitivo bilateral, que se diferencia de outras formas de vida simples por ter uma simetria superior diferente da parte inferior, além de um conjunto único de “pegadas”.


Rastro lesma science (Foto: Richard Siemens/Universidade de Alberta)Rastros de animal são comparados ao tamanho de uma moeda canadense, para dar a dimensão do tamanho das 'pegadas' deixadas por 'lesma' primitiva

Os pesquisadores dizem que as faixas fossilizadas indicam que a musculatura desse animal mole lhe permitia mover-se pelo solo raso do oceano. O padrão de movimento da “lesma” indica uma adaptação evolutiva para buscar comida – o material orgânico do sedimento.
A idade precisa dos rastros foi calculada pela datação de uma rocha vulcânica que se “intrometeu” na rocha sedimentar onde os caminhos foram achados. O processo incluiu um retorno ao Uruguai para coletar mais amostras da rocha fossilizada e várias sessões de análise por um método chamado espectrometria de massa, que identifica diferentes átomos presentes em uma mesma substância.
Ao todo, os autores do estudo levaram mais de dois anos para ficarem satisfeitos com a precisão da idade de 585 milhões de anos.
Segundo o paleontógo Murray Gingras, da mesma equipe, é comum que animais de corpo mole desapareçam, mas suas trilhas virem fósseis. O geomicrobiólogo Kurt Konhauser diz que a descoberta abre novas questões sobre a evolução desses animais – como foram capazes de se mover e procurar alimento – e as condições ambientais envolvidas. Além desses pesquisadores, o trabalho contou com a participação de Larry Heaman e Richard Stern.

Novos dados da 'partícula de Deus' serão divulgados na próxima semana


Os cientistas envolvidos na caçada à misteriosa partícula subatômica chamada "bóson de Higgs" -- apelidada de "partícula de Deus" devem anunciar na próxima semana resultados que podem confirmar, confundir ou complicar a compreensão sobre a natureza fundamental do universo.
Nunca algo tão pequeno e efêmero atraiu tanto interesse. A partícula, descrita apenas teoricamente, explicaria como as estrelas e planetas se formaram depois do Big Bang, a explosão primordial que criou o universo. Sua existência, porém, nunca foi comprovada.
Especialistas do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern), localizado nos arredores de Genebra, na Suíça, vão apresentar na próxima quarta-feira (4) suas novas descobertas, após relatar "tentadores vislumbres" em dezembro.
Blogueiros científicos e até alguns entre os milhares de físicos envolvidos no projeto especulam que o Cern irá finalmente anunciar a prova definitivamente do bóson de Higgs. "Ainda é prematuro dizer algo tão definitivo", disse James Gillies, porta-voz da instituição, acrescentando que as duas equipes envolvidas ainda estão analisando os dados e que qualquer conclusão só será possível após confrontar os dois relatórios.


Sede do Cern (Centro Europeu de Pesquisas Nucleares), em Genebra, na Suíça  (Foto: AP Photo / Anja Niedringhaus / Arquivo)]
 Sede do Cern (Centro Europeu de Pesquisas
Nucleares), em Genebra, na Suíça

Colisão de melancias
A experiência acontece no Grande Colisor de Hádrons, maior e mais poderoso acelerador de partículas do mundo -- um tubo circular de 27 km de perímetro, enterrado cem metros abaixo do solo, sob a fronteira entre a França e a Suíça.

Dois feixes de energia são disparados em direções opostas, e seu encontro gera milhões de colisões de partículas por segundo, recriando efemeramente as condições ocorridas uma fração de segundo depois do Big Bang.
A enorme quantidade de dados resultante é examinada por um exército de computadores. Mas é um processo complicado. Entre bilhões de colisões, pouquíssimas são adequadas para revelar o bóson de Higgs. "É como atirar melancias umas contra as outras, tentando obter a colisão perfeita para duas das sementes no interior", diz Jordan Nash, membro de uma das equipes envolvidas no trabalho.
Num mundo em crise financeira, muitos questionam a utilidade de uma experiência como essa, num equipamento que custou cerca de 3 bilhões de euros. Nash disse que a pesquisa é muito vanguardista e incipiente para resultar em descobertas práticas, e que no atual estágio o que lhe move é a sede de conhecimento -- algo que o cientista acha que o público é capaz de compreender. "Quando converso com taxistas ou mestres de obras, eles nunca me perguntam isso."

Astronauta aproveita ausência de gravidade e faz autorretrato divertido


O astronauta americano André Kuipers, em autorretrato que se aproveitou da ausência de gravidade (Foto: AP/André Kuipers/Nasa)
 O astronauta americano André Kuipers, em autorretrato que se aproveitou da ausência de gravidade 

Um astronauta americano que participam de uma missão espacial da Nasa aproveitou a ausência de gravidade para usar bolhas d'água flutuando e fazer um autorretrato divertido. André Kuipers aparece "repetido" duas vezes nas bolhas d'água, uma delas de cabeça para baixo.

A fotografia foi tirada no domingo (24) e divulgada nesta quinta-feira (28). O efeito ocorre por conta da refração sofrida pela luz ao atravessar cada uma das bolhas. A bolha da frente "corrige" a refração causada pela bolha maior.
Além de Kuipers, os astronautas Oleg Kononenko (Rússia) e Don Pettit (Holanda) têm o retorno à Terra a bordo da Soyuz TMA-03M planejado para 1º de julho.

Satélite da Nasa capta fenômeno atmosférico que lembra arco-íris


Uma camada de nuvens stratocumulus sobre o Oceano Pacífico, observada pelo satélite Aqua, da agência espacial americana (Nasa) captou um fenômeno atmosférico conhecido como Glória. A imagem foi feita na região da Ilha de Guadalupe, na costa Oeste do México.
O nome Glória refere-se à formação de anéis coloridos que lembram um arco-íris. Eles aparecem quando o sol brilha sobre uma cobertura de nuvens ou névoa e se formam quando gotículas de água dentro dessas nuvens dispersam a luz de volta para a fonte de iluminação, neste caso o Sol.
Outra característica notável nesta imagem são os vórtices turbulentos von Karman visíveis à direita da glória. A primeira vista, os vórtices lembram muito tornados.



Imagem captada pela Nasa mostra fenômeno atmosférico chamado Glória, que é a formação de anéis coloridos sobre uma camada de nuvens. (Foto: Divulgação/Nasa) Imagem captada pela Nasa mostra fenômeno atmosférico chamado Glória, que é a formação de anéis coloridos sobre uma camada de nuvens.

Tornados magnéticos emitidos pelo Sol 'esquentam' atmosfera, diz estudo

Pesquisadores da Suécia descreveram nesta semana na revista “Science” o funcionamento dos tornados magnéticos que saem do Sol. Segundo as observações científicas, os tornados emitidos pelo Sol aquecem as camadas exteriores da atmosfera solar, mas para isso, a liberação desses turbilhões requer uma grande quantidade de energia. De acordo com os autores do estudo, o processo é, provavelmente, capaz de transferir energia necessária do interior da estrela para aquecer sua atmosfera superior. (Foto: Wedemeyer-Böhm et al. (2012)/Vapor/Universidade de Oslo) Pesquisadores da Noruega descreveram nesta semana na revista “Science” o funcionamento dos tornados magnéticos que saem do Sol. Segundo as observações científicas, esses turbilhões emitidos pelo Sol aquecem as camadas exteriores da atmosfera solar, mas para isso, a liberação dos tornados requer uma grande quantidade de energia. De acordo com os autores do estudo, o processo é, provavelmente, capaz de transferir energia necessária do interior da estrela para aquecer sua atmosfera superior. (Foto: Wedemeyer-Böhm et al

Ancestral humano comia folhas de árvores, indica pesquisa


Crânio de um jovem 'Australopithecus sediba' (Foto: Lee Berger/Divulgação)
Crânio de um jovem 'Australopithecus sediba'
Uma pesquisa publicada nesta quarta-feira (27) revelou que um dos antepassados do ser humano se alimentava de galhos de árvores e pequenos arbustos. A dieta não parece estranha só para os humanos modernos, mas também para outros hominídeos, segundo os autores do estudo.
A descoberta foi feita pela análise do carbono nos dentes desses antepassados. O Australopithecus sediba, que viveu no sul da África há cerca de 2 milhões de anos, tinha evidências de um grupo alimentício chamado pelos cientistas de C3, que envolve árvores e galhos.
A dieta é bem diferente da registrada entre outros hominídeos antigos, que se alimentavam de folhas e gramíneas. Os alimentos mais duros consumidos pelo A. sediba, ricos em proteínas e açúcares solúveis, estão mais próximos do que os chimpanzés consomem nas savanas africanas.

“É uma descoberta importante porque a dieta é um dos aspectos fundamentais de um animal, um dos que determinam seu comportamento e seu nicho ecológico. Como os ambientes mudam com o tempo, devido à mudança climática, os animais geralmente são forçados a se mudar ou a se adaptar às novas redondezas”, afirmou Paul Sandberg, um dos autores do estudo publicado pela revista “Nature”, em material divulgado pela Universidade do Colorado, em Boulder, nos Estados Unidos.
Ainda não há um consenso entre os especialistas sobre a posição do A. sediba na árvore genealógica dos hominídeos – acredita-se que ele seja um descendente do Australopithecus africanus. A descoberta da espécie foi anunciada em 2010, por isso estudos como o atual podem ajudar a caracterizar o hominídeo.


Dentes do 'Australopithecus sediba' analisados no estudo (Foto: Amanda Henry/divulgação)Dentes do 'Australopithecus sediba' analisados no estudo 

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Balão panorâmico levará turistas à fronteira do espaço

Balão espacial promete turismo na fronteira do espaço

Você não sentirá a ausência de gravidade, mas a paisagem não ficará nada a dever à que se tem do espaço. 

Balão espacial
Esqueça os foguetes, com seu barulho, fumaça e uma aceleração que os torna proibitivos para muitos candidatos a turista espacial.
Você logo poderá ir às bordas do espaço suavemente, sem o mínimo tranco ou solavanco, a bordo de um balão espacial.
Balões são usados há décadas para pesquisas nas camadas mais altas da atmosfera terrestre.
Mais recentemente, eles se tornaram uma alternativa para aficionados e estudantes fazerem suas próprias imagens do espaço.
O espanhol José Mariano López-Urdiales, contudo, acredita que dá para mandar para o espaço bem mais do que galinhas de plástico.
Ele fundou uma empresa, a Zero2Infinity, para encontrar investidores e levantar fundos para colocar sua ideia em prática.
Balão espacial promete turismo na fronteira do espaço
O mirante espacial subirá içado por um balão, e descerá de paraquedas. 

Subir e descer
Os testes já começaram no final de Maio, quando foi lançado um protótipo em escala reduzida do balão espacial - ainda não tripulado.
Enquanto os balões meteorológicos sobem facilmente, eles explodem quando superam a altitude onde a pressão interna do seu gás supera muito a pressão externa da atmosfera rarefeita, fazendo seu tecido rasgar-se.
Mas, para que a ideia de López-Urdiales decole de vez, ele precisa controlar a altitude e trazer seus turistas espaciais com segurança de volta ao solo.
Eles retornarão, mas a cápsula soltará o balão e descerá de para-quedas.
Uma ideia que, a rigor, não é nova, já que vários balonistas já se aventuraram até a fronteira do espaço exterior.
A diferença é que López-Urdiales quer fazer isto de forma sistemática, levando pessoas em um verdadeiro mirante voador como se faz com os passeios de balão nos fins de semana.
Balão espacial promete turismo na fronteira do espaço
A primeira cápsula será capaz de levar dois pilotos e dois passageiros a uma altitude de 34 km. 
Vista espacial
Deve valer a pena.
É famosa a história do piloto norte-americano Joe Kittinger, que alcançou 29 km de altitude em uma cápsula içada por um balão, em 1957.
Quando seu comandante ordenou que ele controlasse o balão para iniciar a descida, ele respondeu: "Venham me buscar."
O projeto inicial da Zero2Infinity é construir uma cápsula capaz de levar dois pilotos e dois passageiros a uma altitude de 34 km.
Isso é baixo demais para experimentar a microgravidade - considera-se que o "espaço" comece aos 100 km de altitude - mas alto o suficiente para ter uma "vista quase espacial" da Terra.
A rigor, os passageiros experimentarão um gostinho de "ausência de gravidade" quando o balão se soltar e começar a cair, e um tranco quando o paraquedas se abrir.

Cientistas criaram conexão Wi-Fi capaz de enviar 66 DVDs por segundo



Você gostaria de ter uma conexão de internet sem fio incrivelmente rápida, enviando 66 DVDs de dados por segundo?
Exatamente o que você faria com tal velocidade será algo para se pensar no futuro, mas os investigadores demonstraram uma nova técnica que torna esse ‘sonho’ uma realidade.
Cientistas do Instituto Sueco de Física Espacial estão com uma ideia incrível. A nova tecnologia só é possível através de uma situação especial que “torce” as ondas de rádio, como se fossem um macarrão parafuso.
As ondas de rádio torcidas permitem que múltiplos sinas sejam enviados na mesma frequência dando um “número infinito de canais em determinadas larguras de banda fixa”, afirma Fabrizio Tamburini, um dos responsáveis pelo estudo.
A antena que transmite os dados é em formato de saca-rolhas, enviando ondas de rádio em forma de vórtices, com diferentes graus de spin, permitindo desempenhar sinais independentes.
Os cientistas testaram o sistema em Veneza, Itália, enviando sinais para diferentes receptores. Todos os sinais foram enviados através da banda de 2.4 GHz – a mesma usada pelos mais modernos roteadores Wi-Fi encontrados pelo mundo, a uma distância de 442 metros.
A equipe, que relatou a descoberta no New Joural of Physics, disse que o sinal foi um pouco mais fraco do que era esperado, mas essa ‘falha’ não ocorreu por muito tempo.
A pesquisa abre caminho para comunicações de extrema velocidade, usadas em computadores, celulares, transmissores, satélites e equipamentos que necessitem de transmissões de dados sem fio em um futuro próximo.

Amigos encontraram moedas da Idade do Ferro avaliadas em R$ 32 milhões após procurarem por 30 anos



Dois entusiastas descobriram um grande tesouro europeu da Idade do Ferro, avaliado em mais de 32 milhões de reais após longa procura que durou 30 anos.
Determinados, Reg Mead e Richard Miles passaram décadas pesquisando um campo em Jersey, uma ilha da coroa britânica, depois de ouvirem rumores de que um agricultor havia descoberto moedas de prata enquanto trabalhava em sua terra.
Eles finalmente encontraram: aproximadamente 50 mil moedas, que datam do primeiro século depois de Cristo, ficando enterradas por mais de 2.000 anos.

 

Foram encontradas moedas de prata romanas e celtas, bem como algumas de ouro que foram sepultadas em um bloco de argila, pesando mais de ¾ de tonelada. Especialistas preveem que as moedas são de uma tribo chamada Coriosolitae, baseado na área moderna onde foram encontradas.
Eles já haviam encontrado moedas de 50 anos a.C, da Idade do Ferro Tardia e acreditam que elas foram enterradas para serem mantidas a salvo dos guardas de Júlio César.
Isso ocorreu na época em que os exércitos de César estavam avançando para o oeste e norte da França, dirigindo-se para comunidades tribais em direção às costas.

 

Alguns teriam fugido para a ilha de Jersey pelo mar, encontrando refúgio longe das tropas. A única maneira de armazenar suas riquezas era enterrá-las em um lugar secreto.
Dr. Philip, especialista em moedas célticas na Universidade de Oxford, disse que cada moeda, individualmente, está avaliada entre R$ 323,00 a R$ 646,00.
Ele comentou ao DailyMail: “É extremamente emocionante e muito significativo. Elas vão adicionar uma quantidade enorme de novas informações, não apenas sobre as moedas em si, mas as pessoas que as usavam. A maioria dos arqueólogos com interesse em moedas passam a vida toda em bibliotecas olhando fotos e lendo sobre elas”.
Ele continua: “Para mim, como arqueólogo, interessado em moedas, é muito difícil sair e escavar um campo buscando moedas. É uma oportunidade única”.

Descoberta na Argentina nova espécie de dinossauro carnívoro


Espécie foi chamada de bicentenário argentino. Foto: EFEEspécie foi chamada de "bicentenário argentino"

Pesquisadores argentinos anunciaram nesta terça-feira a descoberta de uma nova espécie de dinossauro carnívoro, que pode contribuir para novos estudos sobre a evolução dos grandes répteis. A nova espécie, apresentada nesta terça-feira por pesquisadores do Museu Argentino de Ciências Naturais (MACN) de Buenos Aires, foi batizada de "bicentenário argentino" e seus restos foram achados na província de Rio Negro.
"É muito provável que seja o primeiro representante encontrado de uma nova linhagem dentro da família dos celurossauros, dinossauros que eventualmente deram origem às aves", disse em comunicado o Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (Conicet) da Argentina, do qual faz parte o MACN.
O chefe do museu e pesquisador independente do Conicet, Fernando Novas, afirmou que, apesar de a espécie dos celurossauros incluir membros como o tiranossauro rex e o velociraptor, "não se sabe muito sobre as formas primitivas, os primeiros celurossauros".
Os dinossauros adultos do "bicentenário" teriam entre 2,5 e 3 m de comprimento, eram ágeis e magros e, pela forma de seus dentes e a presença das garras, teriam sido caçadores. "Podemos suspeitar que se alimentavam de pequenos dinossauros, herbívoros e filhotes de dinossauros", afirmou Novas.
Os pesquisadores acreditam que o dinossauro teria o corpo coberto por penas. As rochas que continham os ossos do "bicentenário" tem cerca de 90 milhões de anos e correspondem ao período Cretáceo Superior, de um período de 65 milhões há 98 milhões de anos atrás.
"Os fósseis de celurossauros primitivos são raros, e portanto esta nova espécie é muito importante", disse Steve Brusatte, da divisão de Paleontologia do Museu Americano de História Natural, dos Estados Unidos.
Para Brusatte, o achado do "bicentenário" não só ajuda a compreender melhor as origens das aves e seus parentes mais próximos, mas também "indica que os continentes da América do Sul, África, e também na Austrália, tiveram uma diversidade de pequenos dinossauros acima do normal".

'Podemos encontrar planeta como a Terra até 2022', dizem astrofísicos


Segundo o especialista, apesar de saberem onde esse planeta se encontra, a atual tecnologia ainda não é eficaz para este tipo de experiência. No entanto, se este planeta fosse habitado por seres inteligentes, Ribas destacou que seria possível conversar com eles através de sinais de rádio, embora essa troca de mensagens poderia demorar mais de 100 anos.
Ribas destacou que os planetas se concentram ao redor das estrelas frias, que representam 80% das que se veem e há no universo, entre elas o Sol. Esses astros são chamados de "frios" porque sua temperatura está abaixo dos 6 mil graus. Em nossa galáxia há cerca de 200 mil estrelas frias, e as estrelas quentes, que representam 20%, possuem uma temperatura que oscila entre 20 mil e 50 mil graus.
Durante o encontro realizado em Barcelona, os especialistas constataram que as estrelas frias podem ser 10% maior do que se pensava, um dado que possui muita importância na hora de buscar modelos de estudo.
Os especialistas envolvidos no "Cool Stars 17" também destacaram a chamada "música das estrelas", ou seja, as vibrações que esses corpos celestes possuem e que, de acordo com os astrofísicos, aparecem como uma série de frequências, algo similar as notas musicais.
Segundo Ribas, que é astrofísico do Instituto de Ciências do Espaço do CSIC-IEEC, o tom emitido pelas estrelas frias permite a identificação de seu tamanho, sua composição e até sua evolução.
Neste encontro em Barcelona também foram apresentados alguns resultados da missão Kepler (da Nasa), que possui o objetivo de detectar planetas extra-solares através destas frequências com uma técnica similar à sismografia, mas adaptada ao espaço. 

Nasa conclui solda da cápsula tripulada Orion para voo em 2014

A agência espacial americana (Nasa) concluiu a solda da cápsula tripulada Orion, que vai substituir os antigos ônibus espaciais e deve percorrer longas distâncias.

Da mesma forma que as naves lunares, a Orion vai pousar na água quando voltar das missões.
A solda foi feita em Nova Orleans e, de lá, a cápsula seguirá para o Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, para montagem e operações finais.


Orion (Foto: Nasa/Eric Bordelon)Cápsula tripulada Orion passará por operações finais para voo inaugural em 2014 

O primeiro voo teste de exploração, previsto para 2014, levará a Orion a uma altitude de mais de 5.700 quilômetros, distância superior a 15 vezes a extensão entre a Terra e a Estação Espacial Internacional.
A cápsula tripulada deverá voltar para casa a uma velocidade de 40 mil quilômetros, cerca de 8 mil quilômetros por hora mais rápido que qualquer nave espacial já desenvolvida.
A Orion vai imitar as condições de retorno que os astronautas enfrentam quando chegam de viagens em órbita baixa. Ao reentrar na atmosfera, a cápsula deve suportar temperaturas de mais de 2.200º C, as maiores que qualquer nave aguentou desde que o homem voltou da Lua.

Telescópio Hubble da Nasa observa aglomerado de estrelas antigas


O Telescópio Hubble da agência espacial americana (Nasa) registrou imagens do aglomerado de estrelas Messier 10, identificado pela primeira vez em 1774, pelo astrônomo francês Charles Messier.
A "bola" de estrelas antigas está localizada na constelação de Ophiuchus ou Serpentário, no Hemisfério Sul, a 15 mil anos-luz de distância da Terra.


Estrelas Hubble (Foto: ESA/Hubble & NASA )Aglomerado Messier 10 foi descoberto no século 18, mas pouco estudado até agora 

Em aproximadamente 80 anos-luz, esse objeto poderia aparecer no céu da Terra à noite com cerca de dois terços do tamanho da Lua. No entanto, suas regiões externas são extremamente difusas, e até mesmo o núcleo relativamente brilhante é muito fraco para ser visto a olho nu.
O Hubble, no entanto, não tem problemas de viasualizar corpos celestes mais fracos. Com sistema infravermelho, o telescópio detectou que a parte mais brilhante do aglomerado, no centro, tem cerca de 13 anos-luz de uma ponta à outra.

domingo, 24 de junho de 2012

Dia Mundial dos Discos Voadores: relembre os casos mais famosos


Dia Mundial dos Discos Voadores é celebrado em 24 de junho. Foto: Getty ImagesDia Mundial dos Discos Voadores é celebrado em 24 de junho
Não se espante se você encontrar alguém mais interessado em olhar para o céu do que em pular a fogueira neste domingo. Além do Dia de São João, 24 de junho é o Dia Mundial dos Discos Voadores. Nessa data, no ano de 1947, o piloto norte-americano Keneth Arnold avistou nove objetos rápidos e brilhantes enquanto sobrevoava o Monte Rainier, em Washington. O evento ganhou as manchetes dos jornais e deu origem à ufologia, que estuda casos como esse.
"O fato marca o momento em que o mundo despertou para essa realidade que se manifesta há milênios", afirma o jornalista e editor da Revista UFO, Ademar Gevaerd. Desde então, milhares de relatos em todo o mundo sugeriram visitas extraterrestres à Terra: avistamentos de naves, aparições estranhas em radares e até abduções. Apesar das evidências de óvnis, não há prova de que eles tenham se originado de outros planetas.
Muitas vezes, fatores terrestres explicam manifestações aparentemente de outro mundo. Fenômenos meteorológicos e astronômicos, satélites e reentrada de lixo espacial são alguns dos fatores que costumam provocar confusão. "Óvni não é igual a disco voador: dizer que qualquer fenômeno registrado no céu que ainda não foi analisado e identificado é uma nave alienígena e que tem seres lá dentro é uma aberração científica", explica o professor e historiador Hernán Mosttajo, diretor do Museu Internacional de Ufologia, História e Ciência "Victor Mostajo".
O museu, localizado em Itaara, no Rio Grande do Sul, reúne histórias e casos da ufologia. "É uma cápsula do tempo que está preservando o que um dia poderá ser comprovado pela ciência", argumenta. Faz parte do acervo material sobre o Caso Roswell, o Caso do ET de Varginha, além de duas supostas abduções envolvendo gaúchos.
A seguir, relembre 10 casos de supostas visitas extraterrestres à Terra:


Caso Roswell (EUA, 1947)
Apenas alguns dias após a visão do piloto Arnold, uma suposta nave espacial teria caído na cidade de Roswell, Novo México. Embora o governo americano negue e busque justificar o ocorrido, os relatos sugerem que a nave e os corpos dos tripulantes teriam sido resgatados pela Força Aérea Americana e levados para uma base secreta. O caso gerou alvoroço na época, além de muitas teorias da conspiração sobre o envolvimento do governo dos EUA para encobrir as provas da existência de extraterrestres.



Óvnis sobre a Casa Branca (EUA, 1952)
O caso, conhecido como "Washington UFO Incident", relata a aparição de diversos objetos voadores sobrevoando importantes edifícios da capital americana, inclusive a residência do presidente. Os óvnis foram vistos e fotografados por milhares de pessoas e o caso virou notícia nos principais jornais do país. Caças foram enviados numa tentativa frustrada de interceptá-los. Para explicar o incidente, a Casa Branca organizou a maior coletiva de imprensa desde a Segunda Guerra Mundial. Diversas explicações foram dadas, como a de que meteoros e satélites poderiam ter sido confundidos com naves espaciais.



Caso Villas Boas (Brasil, 1957)
Quando se fala de discos voadores e ETs, relatos de abduções são comuns. E o caso de um brasileiro é dos mais emblemáticos, para não dizer incomum, no que se refere ao assunto. Antônio Villas Boas, um agricultor do interior de Minas Gerais, disse ter sido abduzido por um óvni. Durante sua permanência na nave extraterrestre, Villas Boas relata ter feito parte de experimentos, que incluíam manter relações sexuais com uma ET de aparência semelhante à humana. Ele acredita ter sido usado como reprodutor, pois o ser teria apontado para ele, para a própria barriga e depois para cima. Após quatro horas de abdução, o agricultor teria retornado para a fazenda. Muitos anos depois, machas negras, explicadas pelos médicos como resultado de uma intoxicação radioativa, surgiram em seu corpo. Embora o caso tenha ocorrido em 1957, o relato só foi publicado em 1965, no periódico estadunidense Flying Saucer Review.



Caso Betty e Barney Hill (EUA, 1961)
É conhecido, embora erroneamente, como o primeiro caso de contato entre humanos e os tripulantes de um misterioso óvni. Betty e Barney Hill relataram que voltavam de viagem em New Hampshire, em 19 de setembro de 1961, quando passaram a ser perseguidos por um UFO (sigla em inglês para objeto voador não identificado) em forma de disco. Depois, em sessões de hipnose, os Hill relataram que foram abduzidos e que, dentro da nave espacial, conversaram com os tripulantes e foram submetidos a exames clínicos pelos extraterrestres. Fraude ou não, o caso é um dos mais famosos e causou furor na época.



Caso Travis Walton (EUA, 1975)
Este é um dos casos mais conhecidos de suposta abdução alienígena no mundo. O madeireiro Travis Walton teria sido abduzido por um óvni na Floresta Nacional Apache-Sitgreaves, no Arizona, na frente de cinco amigos. Após o desaparecimento de Walton, os demais relataram o caso à polícia e acabaram suspeitos de assassinato. Porém, depois de cinco dias de buscas, Travis reapareceu, a 80 km de distância, com sinais de esgotamento e desidratação e completamente desorientado. Ele acreditava ter sumido apenas por algumas horas. O Caso Walton é um dos mais curiosos, porque foi um dos poucos episódios de abdução com testemunhas oculares e cujo protagonista desapareceu por dias a fio. Além disso, tanto Walton quanto os amigos passaram por detectores de mentira, que nada apontaram. Este caso deu origem ao filme Fire in the Sky (Fogo no Céu).



Operação Prato (Brasil, 1977)
Estranhos relatos da população de Colares, no Pará, levaram a Força Aérea Brasileira a deslocar mais de 20 militares para uma operação especial: registrar e verificar ocorrências de luzes hostis e manifestações misteriosas. Munidos de câmeras fotográficas e filmadoras, os agentes não viram nada fora do comum nos dois primeiros meses. Depois, no entanto, tudo mudou: objetos luminosos se movimentando erraticamente, naves maiores do que prédios de 30 andares e depoimentos chocantes da população ribeirinha. A operação resultou em 2 mil páginas de documentos, 500 fotos e 16 horas de filme. De acordo com o jornalista Ademar Gevaerd, apenas 300 desses documentos foram divulgados pelo governo.



Suffolk (Reino Unido, 1980)
É o caso mais importante de aparição de óvni no Reino Unido, apelidado por alguns de "Roswell britânico". Em dezembro de 1980, um objeto de forma cônica foi visto pousando na floresta de Rendlesham, em Suffolk. Diversas patrulhas se deslocaram até a região e, segundo registro por rádio, o objeto voador teria levantado voo com a aproximação dos carros.



Caso Trans-en-Provence (França, 1981)
Em 8 de janeiro de 1981, um agricultor trabalhava em sua propriedade rural em Trans-em-Provence, França, quando ouviu um forte barulho e avistou um objeto voador cair perto dali. O agricultor alega ter visto o objeto levantar voo novamente, mas marcas foram deixadas no solo. A polícia ouviu o relato do homem, fez fotos e recolheu amostras. A GEIPAN (sigla em francês para Grupo de Estudo e de Informação sobre Fenômenos Aeroespaciais Não Identificados) também realizou rigorosa investigação, que acabou inconclusiva.



A Noite Oficial dos UFOs (Brasil, 1986)
Um dos casos mais interessantes do Brasil, a noite oficial dos UFOs ocorreu em maio de 1986, quando cerca de 20 objetos voadores não identificados invadiram o espaço aéreo nacional. Os óvnis foram detectados e registrados em mais de 50 radares, o que impossibilitava a justificativa de falha mecânica. A Força Aérea Brasileira (FAB) chegou a tentar perseguir e interceptar os óvnis. Na época, o então ministro da Aeronáutica, Octávio Moreira Lima, confirmou os acontecimentos em uma entrevista coletiva à imprensa.



Caso ET de Varginha (Brasil, 1996)
O caso do ET de Varginha ocorreu no interior de Minas Gerais, no ano de 1996. Duas irmãs e uma amiga garantem ter visto uma criatura marrom, com grandes olhos vermelhos e três protuberâncias na cabeça, na cidade de Varginha. Além da criatura, algumas pessoas alegaram ter visto objetos voadores não identificados na região. Assim, o Corpo de Bombeiros foi acionado e organizou um grupo de busca para o que eles julgaram ser um animal selvagem, capturado com sucesso. Segundo testemunhos, as criaturas capturadas foram levadas pelos militares brasileiros, através de um complexo sistema de transporte, para os EUA. As autoridades negam o episódio. "Na minha opinião, é o caso mais importante, porque envolve a captura de dois extraterrestres pelo exército brasileiro", aponta Gevaerd.