sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Curiosity usará 17 câmeras para fotografar Marte


Curiosity tem 17 câmeras para fotografar Marte

Combustível nuclear pode manter Curiosity em Marte por 14 anos


Cientista descobre placas tectônicas em Marte parecidas com as da Terra

Um cientista da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), nos EUA, anunciou a descoberta de placas tectônicas em Marte. Os resultados estampam a capa da edição de agosto da revista "Lithosphere".

Erupção vulcânica pode ter formado massa de pedras na costa da Oceania


Uma massa de rochas vulcânicas de 26 mil km² flutua à deriva no Oceano Pacífico, informou nesta sexta-feira (10) um oficial da Marinha da Nova Zelândia.
"É a coisa mais rara que já vi em 18 anos no mar", declarou o tenente Tim Oscar, que considerou que as pedras, de lava solidificada com bolhas, não constituíam perigo para os navios.
O material é formado por pedras-pomes provenientes de um vulcão submarino que, segundo testemunhas, se parecem com um bloco de gelo polar.

Pedra pomes (Foto: Força de Defesa da Nova Zelândia/ Nicole Munro/AP)Pedras-pomes achadas no mar da Nova Zelândia

Um avião militar neozelandês avistou as rochas na quinta-feira (9) a cerca de 1.000 km da costa da Nova Zelândia, próximo à Ilha Raoul. A área tem 463 km de comprimento e 55,5 km de largura – quase a extensão da Bélgica.
Cientistas que se encontravam a bordo do barco HMNZ Canterbury asseguraram que o fenômeno não está relacionado com a intensificação da atividade vulcânica na superfície da Nova Zelândia nesta semana.
Na terça-feira (7), a erupção de cinzas do vulcão Tongariro, adormecido há mais de um século, perturbou seriamente o tráfego aéreo no país. Dezenas de aviões ficaram em terra, embora os voos internacionais não tenham sido afetados.
Segundo a Defesa Civil, a erupção não provocou rios de lava, mas uma nuvem de cinzas que chegou a 6 mil metros de altitude.


Pedra pomes 2 (Foto: Força de Defesa da Nova Zelândia/AFP)Massa de rochas que devem ser vulcânicas é vista por avião 

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Nasa divulga fotos coloridas e em alta resolução feitas por robô em Marte

A agência espacial americana (Nasa) divulgou na tarde desta quinta-feira (9) imagens coloridas e em alta resolução de Marte, feitas pelo robô Curiosity, que está no planeta vermelho desde segunda-feira (6). Anteriormente, já haviam sido liberadas fotos em 360º, mas em preto e branco e baixa definição.

O novo panorama foi montado a partir de 130 imagens quase tão pequenas como uma foto 3x4 (144 por 144 pixels), captadas no fim da tarde de quarta-feira por uma câmera de navegação (Navcam) de apenas 34 mm, localizada no mastro do veículo.
Abaixo, você vê a foto em cores e alta resolução, nas imediações da Cratera Gale, ao sul do equador marciano, onde o jipe pousou para procurar componentes orgânicos favoráveis à vida.
A imagem revela tons de marrom avermelhado ao redor das dunas, o que pode ser um indício de diferentes texturas ou materiais.

Marte colorido alta resolução (Foto: Nasa/JPL-Caltech/MSSS)Montagem de fotos colorida e em alta resolução é divulgada pela Nasa

As manchas acinzentadas que aparecem no chão podem ser efeito dos motores usados pelo módulo de descida do robô. A imagem foi clareada – assim como as demais – porque Marte recebe apenas metade da luz da Terra, proveniente do Sol.

Marte colorida (Foto: Nasa/JPL-Caltech/MSSS)Rastros de cor cinza foram deixados pelo foguete durante pouso, na segunda 

A imagem acima é um recorte do panorama feito pelo Curiosity e mostra com mais detalhes os rastros deixados pelos motores do foguete na hora da chegada.
A missão do jipe se destinará ao Monte Sharp, que pode ser avistado a distância, à esquerda.
Abaixo, aparece uma nova imagem em preto e branco publicada pela Nasa, que mostra alguns detalhes do Curiosity e de Marte ao fundo.

Curiosity PB (Foto: Nasa/JPL-Caltech)Curiosity é flagrado em atividade, em foto preto e branco, por uma de suas câmeras 

Robô Curiosity capta a primeira imagem panorâmica de Marte


Após fazer fotos coloridas e até em 3D, o robô Curiosity registrou uma imagem panorâmica de Marte e também um "autorretrato" seu, em preto e branco.
O jipe pousou no planeta vermelho na segunda-feira (6) e deve ficar por lá pelo menos dois anos, em busca de evidências favoráveis à vida.
As câmeras de navegação do veículo, chamadas Navcams e localizadas no mastro, captaram uma imagem em 360° (abaixo) – com uma "colagem" de frames em baixa resolução e dois em alta, no centro – das redondezas da Cratera Gale, que tem o tamanho dos estados americanos de Connecticut e Rhode Island juntos e foi onde o Curiosity aterrissou, ao sul do equador marciano.
Observações feitas em órbita identificaram argila e sulfato dentro desse buraco gigante, o que aponta para um passado com presença de água.

Curiosity panorama Marte (Foto: Nasa/JPL-Caltech)Junção de várias imagens feitas pelo Curiosity forma panorama de 360° de Marte 

O autorretrato visto de cima, na foto abaixo, também está em baixa definição. Algumas das 17 câmeras do Curiosity são coloridas e, em breve, vão enviar informações à Terra.

Curiosity autorretrato (Foto: Nasa/JPL-Caltech)Câmera de navegação no mastro do Curiosity fez 'autorretrato' em baixa resolução 

Já outras duas imagens do terreno marciano estão em alta resolução, com detalhes do solo árido e das montanhas que cercam o planeta – paisagem parecida com o deserto de Mojave, na Califórnia. Ao fundo da foto abaixo, está uma cadeia de montanhas.

Curiosity alta (Foto: Nasa/JPL-Caltech)Imagem definida mostra o solo de Marte, parecido com deserto de Mojave, nos EUA 

Neste outro registro, aparece a sombra do Curiosity no chão. Ambos revelam uma base rochosa, com bastante erosão e pequenas pedras formando uma camada de "pavimento".

Curiosity sombra (Foto: Nasa/JPL-Caltech)Sombra do Curiosity surge no chão nesta foto em alta resolução tirada pelo robô 

Ao todo, o Curiosity leva consigo dez instrumentos científicos, com uma carga 15 vezes maior que os veículos Spirit e Opportunity, que estão em Marte desde 2004 – o primeiro foi desativado em 2010 e o segundo se concentra em procurar água.

Um dos instrumentos do novo jipe-robô funciona a laser e serve para analisar, a distância, a composição química das rochas. Além disso, uma broca e uma colher no braço dele vão ajudá-lo a recolher amostras, peneirá-las e avaliá-las no laboratório em seu interior.
Por conter todo esse kit científico, o Curiosity é duas vezes mais comprido e cinco vezes mais pesado que seus antecessores.

Primeiro homem na Lua passa por cirurgia de emergência no coração


O primeiro homem a pisar na Lua, Neil Armstrong, em 1969. (Foto: Nasa)
O primeiro homem a pisar na Lua, Neil Armstrong,
em 1969. 

Cientistas descobrem fósseis de nova espécie de hominídeo na África


Três fósseis encontrados no Quênia, no leste da África, fornecem evidências de uma nova espécie de hominídeo do gênero Homo, grupo ancestral do homem moderno.
Pela idade dos ossos, os indivíduos viveram na região entre 1,7 e, 1,9 milhão de anos atrás, início do período geológico chamado Pleistoceno, da era Cenozoica.
Os resultados do estudo estão descritos na edição desta semana da revista científica "Nature", e abrem novas possibilidades sobre a evolução humana após a cisão dos primatas.

Crânio hominídeo Nature (Foto: Fred Spoor/Nature )Crânio foi combinado com a mandíbula KNM-ER 60000, de hominídeos diferentes. A mandíbula foi 'encaixada' em reconstrução fotográfica e o crânio está baseado numa tomografia 

'Moeda da sorte' fixada no Curiosity vai ajudar testes da Nasa em Marte



O jipe-robô Curiosity, que está em Marte desde segunda-feira (6) e vai passar pelo menos dois anos no planeta vermelho em busca de indícios favoráveis à vida, levou consigo uma "moedinha da sorte", que ajudará a agência espacial americana (Nasa) a fazer testes em uma das câmeras do veículo.
A moeda de 1 centavo de dólar é de 1909 e estampa o ex-presidente americano Abraham Lincoln, cujo centenário de nascimento foi comemorado no ano da cunhagem, em uma edição especial feita pelo escultor e especialista em metais Victor David Brenner.


Moedinha da sorte Nasa Marte Curiosity (Foto: Nasa/JPL-Caltech)'Moedinha da sorte' do Curiosity permitirá fazer uma escala do que for registrado 

'Jeitinho brasileiro me ajudou', diz executivo de missão da Nasa



quarta-feira, 8 de agosto de 2012

O maior mapa já criado em 3D sobre o Universo pode ajudar na compreensão da matéria escura


Cientistas registraram “grito” de uma estrela após ser devorada por um buraco negro adormecido



Cientistas descobriram uma estrela que ‘morreu’, sendo sugada por buraco negro adormecido.

Mistério do Universo foi resolvido através de “estrelas impossíveis” com massa 300x a do Sol




Os cientistas chegaram a uma teoria que poderia resolver um mistério sobre a massa das estrelas.

Câmeras do robô Curiosity captam imagens em 3D de Marte


Duas das 17 câmeras do robô Curiosity registraram imagens em 3D de Marte, vistas das partes frontal e traseira do jipe, que está no planeta vermelho desde segunda-feira (6). A missão de pelo menos dois anos vai coletar e analisar rochas e materiais do solo em busca de elementos-chave para a vida.
À frente do veículo, aparece uma pequena porção do Monte Sharp, um pico de 5,5 km de altura.

Frente Curiosity 3D marte (Foto: Nasa/JPL-Caltech)Imagem em 3D revela a frente do robô e parte do Monte Sharp, de 5,5 km de altura

Atrás dele, dá para ver uma das rodas no canto inferior direito. O ponto brilhante é a luz do Sol.
Trás Curiosity 3d marte (Foto: Nasa/JPL-Caltech)Traseira do Curiosity mostra uma das rodas no canto inferior direito e a luz do Sol 

Os controladores da missão, no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da agência espacial americana (Nasa), têm feito testes para verificar o funcionamento de todos os sistemas e das câmeras do robô. Essas duas em 3D se chamam Hazard-Avoidance ("fuga do perigo", em inglês).
Como o Curiosity faz registros em ultra grande-angular, o resultado é depois "endireitado" pelos técnicos, para corrigir distorções.

O robô é capaz de captar fotos coloridas por meio da câmera Mars Descent Imager (Mardi), que fica no chassi do veículo e registra tudo em uma resolução de 1.600 x 1.200 pixels, com cinco frames por segundo.
Até agora, estão disponíveis apenas imagens em baixa resolução, mas ao longo dos próximos meses devem chegar outras bem definidas.
Na terça-feira (7), foi divulgado o primeiro vídeo com frames coloridos do pouso do Curiosity, que desceu na altura da Cratera Gale – do tamanho dos estados americanos Connecticut e Rhode Island juntos –, ao sul do equador marciano.
A cobertura de uma das principais lentes do veículo havia sido atingida por poeira, mas o problema já foi resolvido e as fotos estão mais claras.
A Nasa também liberou uma imagem mostrando onde aterrissou cada uma das partes enviadas a Marte: o Curiosity, o escudo térmico, a base da cápsula, o paraquedas e o guindaste usados no pouso.

Curiosity pouso (Foto: Nasa/JPL-Caltech)Imagem aponta onde cada parte do material usado no pouso do jipe caiu em Marte 

A imagem abaixo indica no ponto verde onde os cientistas estimam que o Curiosity esteja.
Local pouso Curiosity (Foto: Nasa/JPL-Caltech)Local estimado de aterrissagem do veículo é destacado com um ponto verde-limão

Para ver mais fotos de Marte divulgadas pela agência espacial americana, clique aqui. Quem quiser acompanhar as aventuras do jipe-robô pelo planeta vermelho, há o site da missão e também o da Nasa. Nas redes sociais, os responsáveis pelo projeto também têm feito atualizações no Facebook e no Twitter.

estatico curiosity (Foto: Arte/G1)

Cientista da Nasa relaciona verões extremos a aquecimento global


Lançamento de foguete russo falha no Cazaquistão


Dois satélites que forneceriam serviços de telecomunicações para Indonésia e Rússia foram destruídos após uma falha no lançamento do foguete russo que os colocaria em órbita, num acidente que gera novas dúvidas sobre uma indústria espacial que já foi pioneira.
A agência espacial russa afirmou que uma falha na última etapa do lançamento em seu foguete Proton levou à perda dos satélites Telkom-3 (indonésio) e Express MD2 (russo).

O foguete havia decolado na noite de segunda-feira (hora local) do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão. O prejuízo com a destruição dos satélites, segundo estimativa de uma fonte do setor espacial à agência Interfax, é de US$ 100 milhões a US$ 150 milhões.
A Rússia, que realiza 40 por cento dos lançamentos espaciais do mundo, luta atualmente para restaurar a confiança nesse setor, após uma série de tropeços no último ano, inclusive o fracasso em uma missão que deveria trazer amostras da lua marciana Fobos, e a perda de um satélite de comunicações de US$ 265 milhões.
Em nota, a agência espacial Roskosmos disse que o propulsor Briz-M disparou seus motores no momento previsto, mas que eles queimaram durante apenas 7 dos 18 minutos e 5 segundos que seriam necessários para colocar os satélites em órbita.
"As chances de que os satélites se separem do propulsor e atinjam a órbita designada são praticamente inexistentes", disse uma fonte do setor à agência estatal de notícias RIA.
Os lançamentos de foguetes Proton devem ser suspensos até que seja concluída uma análise do acidente, segundo a fonte setorial.

Morre o astrônomo britânico Bernard Lovell


O físico e radioastrônomo britânico Bernard Lovell, que construiu nos anos 1950 o maior radiotelescópio do mundo na época, faleceu na segunda-feira aos 98 anos, anunciou esta terça-feira a universidade de Manchester.
Bernard Lovell era profesor emérito da universidade. Ele fundou e foi o primeiro diretor do Observatório Jodrell Bank, em Cheshire, noroeste da Inglaterra. O local abriga o telescópio Lovell, de 76 metros de altura, que ele inventou.
"Seu legado é considerável", destacou a universidade de Manchester em um comunicado.
Quando foi concluído, em 1957, o telescópio era o maior do mundo. Conseguiu avistar o foguete russo que pôs em órbita o Sputnik 1, primeiro satélite artificial da Terra.
O telescópio, que continua em uso, teve papel chave na busca dos pulsares, elementos astrofísicos que produzem sinais periódicos.
Além de sua contribuição para a física e a astronomia, Bernard Lovell foi condecorado com a ordem do Império Britânico por ter concebido um radar durante a Segunda Guerra Mundial.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Robô Curiosity pousa em Marte e Nasa comemora início da missão

Sombra do jipe-robô Curiosity, na superfície de Marte. (Foto: Nasa / Brian van der Brug / AFP Photo)Sombra do Curiosity aparece na superfície de Marte nesta segunda (6)


O jipe-robô Curiosity pousou na superfície de Marte por volta das 2h33 (horário de Brasília) desta segunda-feira (6), segundo a agência espacial americana (Nasa). A aterrissagem ocorreu após uma viagem de 567 milhões de quilômetros e quase nove meses.
A missão, que investiu cerca de US$ 2,5 bilhões (mais de R$ 5 bilhões) no projeto que pretende saber se o planeta vermelho já reuniu condições favoráveis à vida, foi declarada completa e um sucesso 1 minuto depois.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, qualificou de "feito histórico" a chegada do Curiosity a Marte. "Esse é um triunfo da tecnologia sem precedentes", diz o comunicado presidencial.

Primeira imagem feita pelo Curiosity em Marte mostra a roda do Jipe na superfície do planeta. (Foto: Reprodução / Nasa TV / Reuters)Primeira imagem feita pelo Curiosity mostra a roda do jipe sobre Marte

A Nasa confirmou que a nave, de 1 tonelada, entrou na atmosfera do planeta a 20 mil km/h e pousou na Cratera Gale, ao sul do equador, após uma complexa manobra que se chamou de "sete minutos de terror'. Isso, porque a atmosfera marciana é bem menos densa que a da Terra, o que torna mais difícil frear uma nave lá do que aqui.
"Estou inteiro e a salvo na superfície de Marte", diz uma mensagem no blog da Nasa, que deu lugar a uma comemoração de pelo menos 10 minutos, com aplausos e abraços, entre funcionários na sala de controle do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês), em Pasadena, na Califórnia.

Controladores da missão espacial festejam o pouso do Curiosity em Marte. (Foto: Reprodução / Nasa)Controladores da missão espacial festejam o pouso do Curiosity em Marte. 

Como havia sido planejado, a cápsula abriu um gigantesco paraquedas para frear a queda. A cerca de 20 metros do solo, um sistema baixou o Curiosity, que abriu suas seis rodas e iniciou a aventura em Marte.
O robô está equipado com ferramentas que podem, entre outras coisas, perfurar rochas e coletar amostras de materiais do solo para analisar a composição mineral local.
A poucas horas de o jipe tocar a superfície do planeta vermelho, ainda no domingo (5), o site da Nasa informou que o robô estava com "boa saúde".

estatico curiosity (Foto: Arte/G1)
Lançado em 26 de novembro de 2011, o Curiosity vinha provocando "fortes emoções" no JPL, segundo descreveu o texto no site da agência. "O entusiasmo vai crescendo enquanto a equipe está diligentemente monitorando a nave (que transporta o robô)", afirmou comunicado oficial o chefe do laboratório, Brian Portock.


Na época do lançamento do jipe, o G1 preparou o vídeo que você vê ao lado, detalhando todo o processo de pouso.
O veículo deve executar a primeira fase de sua missão em 1 ano, 10 meses e 2 semanas, mas a expectativa é de que continue suas pesquisas por cerca de uma década. Geradores de plutônio têm capacidade de fornecer calor e eletricidade à missão por pelo menos 14 anos. É um sistema de geração de energia diferente do de outras missões que contaram com painéis para geração de energia solar.

Os estudos do robô começarão em uma montanha localizada no interior da Cratera Gale. O Curiosity vai subir a montanha e estudar as pedras ali sedimentadas ao longo de bilhões de anos. Indícios da presença de água no passado de Marte foram detectados em estudos anteriores, feitos a partir de imagens do local.

Estratégias de descida
O Curiosity é maior e mais pesado que os jipes que a Nasa já mandou para Marte, razão pela qual exige uma nova estratégia de descida. Não bastaria usar apenas paraquedas e retrofoguetes: desta vez, foi criado um novo mecanismo – um guindaste em que o robô desce, pendurado na nave Mars Science Laboratory, até tocar o solo.

"Sabemos que parece maluco", afirmou Adam Steltzner, do Laboratório de Propulsão de Jatos da Nasa (JPL, na sigla em inglês), líder da equipe que projetou o Curiosity. "Mas é, na verdade, o resultado de decisões cautelosas", completou.
JPL Nasa  (Foto: Robyn Beck/AFP)Gerente da missão no Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, Pete Theisinger comemora o sucesso do pouso do Curiosity em frente à primeira imagem do robô tirada na superfície de Marte 

Se qualquer parte do plano desse errado, o Curiosity se esborracharia no chão e a missão terminaria imediatamente. A Nasa só soube se o pouso foi ou não um sucesso 14 minutos após o ocorrido, porque esse é o tempo que o sinal levou para chegar à Terra.
O sinal, aliás, não veio direto do veículo para a Terra. Ele foi rebatido pela sonda Odissey, que orbita o planeta vermelho desde 2001. Da perspectiva do Curiosity, a Terra está abaixo do horizonte, e a manobra foi a maneira que a Nasa encontrou para fazer o sinal chegar o mais rápido possível.
O local de pouso foi escolhido de acordo com o objetivo da missão. A Cratera Gale oferece um alvo seguro para a aterrissagem, com uma área de cerca de 140 km² – maior que o município de Niterói (RJ). Dali, o veículo está relativamente próximo ao Monte Sharp, onde sondas na órbita já visualizaram minerais que podem ter sido formados na água.

Curiosity e seus antecessores
Do tamanho de um carro, o novo robô é cinco vezes mais pesado que os jipes Spirit e Opportunity, precursores na exploração de Marte. Mesmo sem tripulação, ele chega a ser maior até que o jipe lunar que carregava dois astronautas por vez nas missões americanas Apollo, que exploraram a Lua nas décadas de 1960 e 1970.

O Curiosity é tão grande porque traz dentro de si um laboratório inteiro. Os instrumentos científicos incluem uma carga 15 vezes maior do que a levada por seus antecessores.
A missão está programada para durar um ano marciano, mas isso não quer dizer muita coisa. Quando o Spirit e o Opportunity chegaram ao planeta, em 2004, tinham como missão apenas três meses de explorações. O Opportunity é usado até hoje, e o Spirit só foi inutilizado porque perdeu contato com a Terra, em 2010.
Os primeiros objetos feitos pelo homem a pousarem em solo marciano foram as sondas Viking 1 e 2, lançadas pela Nasa em 1975 – a chegada foi em 1976. Em 1997, o Mars Pathfinder levou os EUA de volta ao planeta vermelho e inaugurou a era dos jipes, seguida pelo Spirit, pelo Opportunity e, agora, pelo Curiosity. A União Soviética também tentou lançar veículos para lá, mas não obteve sucesso.






Pousou!

Acaba de pousar na cratera de Gale o Jipe Robô Curiosity. A missão foi bem sucedida! Todos comemoraram, foi uma felicidade. 


    A primeira imagem do Curiosity.


Esta é a segunda imagem do curiosity, observe a sombra do Jipe em solo marciano;

Novo jipe da Nasa chega a Marte na madrugada desta segunda


info marte (Foto: Arte/G1)

Nas primeiras horas desta segunda-feira (6), deve tocar o solo marciano a maior máquina que o ser humano já criou para a exploração de outros planetas. O jipe Curiosity tem o pouso previsto para as 2h31 da manhã (horário de Brasília), em um local conhecido como Cratera Gale.
A agência espacial americana (Nasa) investiu cerca de US$ 2,5 bilhões (mais de R$ 5 bilhões) no veículo, que vai analisar o solo em busca de informações sobre vida. O objetivo é determinar se, em algum momento, o planeta já reuniu as condições necessárias para habitação.


O pouso
A viagem da Terra até Marte durou mais de oito meses – o veículo foi lançado em 26 de novembro de 2011. Na época do lançamento, o G1 preparou o vídeo que você vê abaixo, detalhando o processo de pouso.





A aterrissagem está sendo chamada pela própria Nasa de "7 minutos de terror". Sete minutos é o tempo que o veículo levará entre a entrada na atmosfera marciana e a chegada ao solo.
A atmosfera de Marte é bem mais fina que a da Terra, por isso é bem mais difícil frear uma nave lá do que aqui. A entrada na atmosfera acontecerá a uma velocidade de 20 mil km/h.
O Curiosity é maior e mais pesado que os jipes que a Nasa já mandou para Marte, razão pela qual exige uma nova estratégia de descida. Não bastaria usar apenas paraquedas e retrofoguetes: desta vez, foi criado um novo mecanismo – um guindaste em que o robô desce, pendurado na nave Mars Science Laboratory, até tocar o solo.
Curiosity (Foto: JPL-Caltech / Nasa)Concepção artística mostra Curiosity se preparando para recolher rocha de Marte 

"Sabemos que parece maluco", afirmou Adam Steltzner, do Laboratório de Propulsão de Jatos da Nasa (JPL, na sigla em inglês), líder da equipe que projetou o Curiosity. "Mas é, na verdade, o resultado de decisões cautelosas", completou.
Se qualquer parte do plano der errado, o Curiosity se esborrachará no chão e a missão termina imediatamente. A Nasa só vai saber se o pouso foi ou não um sucesso 14 minutos após o ocorrido, porque esse é o tempo que o sinal leva para chegar à Terra.
O sinal, aliás, não vem direto do veículo para a Terra. Ele será rebatido pela Odissey, uma sonda que orbita o planeta vermelho desde 2001. Da perspectiva do Curiosity, a Terra estará abaixo do horizonte, e a manobra foi a maneira que a Nasa encontrou para fazer o sinal chegar o mais rápido possível.
O local de pouso foi escolhido de acordo com o objetivo da missão. A Cratera Gale oferece um alvo seguro para a aterrissagem, com uma área de cerca de 140 km2 – maior que o município de Niterói (RJ). Dali, o veículo está relativamente próximo ao Monte Sharp, onde sondas na órbita já visualizaram minerais que podem ter sido formados na água.
Do tamanho de um carro, o novo robô é cinco vezes mais pesado que o Spirit e o Opportunity, jipes que o antecederam na exploração de Marte. Mesmo sem tripulação, ele chega a ser maior até que o jipe lunar que carregava dois astronautas por vez nas missões americanas Apollo, que exploraram a Lua nas décadas de 1960 e 1970.
O Curiosity é tão grande porque traz dentro de si um laboratório inteiro. Os instrumentos científicos incluem uma carga 15 vezes maior do que a levada por seus antecessores. O veículo é capaz de recolher amostras de rochas e analisar a composição mineral do local. Os resultados vão ajudar os cientistas a descobrir se Marte já teve, algum dia, condições de abrigar vida.


Histórico
A missão está programada para durar um ano marciano – o que equivale a um ano, dez meses e duas semanas na Terra –, mas isso não quer dizer muita coisa. Quando o Spirit e o Opportunity chegaram ao planeta, em 2004, tinham como missão apenas três meses de explorações. O Opportunity é usado até hoje, e o Spirit só foi inutilizado porque perdeu contato com a Terra, em 2010.

Os primeiros objetos feitos pelo homem a pousarem em solo marciano foram as sondas Viking 1 e 2, lançadas pela Nasa em 1975 – a chegada foi em 1976. Em 1997, o Mars Pathfinder levou os EUA de volta ao planeta vermelho e inaugurou a era dos jipes, seguida pelo Spirit, pelo Opportunity e, agora, pelo Curiosity. A União Soviética também tentou lançar veículos para lá, mas não obteve sucesso.


Veja agora a missão: Assista