sexta-feira, 20 de julho de 2012

Telescópio virtual faz observação astronômica mais precisa até hoje

Telescópio virtual faz observação astronômica mais precisa até hoje
Esta é uma impressão artística do quasar 3C 279. Os quasares são centros muito brilhantes de galáxias longínquas, alimentados por buracos negros de elevada massa. Este quasar contém um buraco negro com uma massa de cerca de um bilhão de vezes a do Sol e encontra-se a mais de 5 bilhões de anos-luz de distância.
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Há 43 anos, homem chegava à Lua com computador de 2 kb de RAM


Computador da nave era pior que celulares atuais. Foto: Nasa/ DivulgaçãoComputador da nave era pior que celulares atuais


O salto que a humanidade deu há exatos 43 anos ocorreu no tempo previsto pela Nasa. Mas o pequeno passo para o homem, não. Eram 23h56 de 20 de julho de 1969 quando Neil Armstrong empreendeu o derradeiro movimento que o levou do último degrau da escada do módulo para a superfície da Lua. A transmissão das imagens do astronauta saltitando pelo satélite natural não representou apenas a soberania espacial dos Estados Unidos, a concretização da profecia de John F. Kennedy proferida oito anos antes e todos os avanços científicos resultantes do programa Apollo. Os registros daqueles momentos mostraram a todos quão longe o ser humano poderia chegar com computadores inferiores ao celular que você tem no bolso hoje. Armstrong e Buzz Aldrin sabiam disso. E não puderam nem pensar em cumprir a programação, de tão extasiados que estavam por terem pousado em segurança. Em vez de dormirem após a aterrissagem e deixarem a nave apenas às 3h16 do dia 21, eles resolveram iniciar logo a próxima fase da missão.
Assassinado em 1963, o presidente americano John F. Kennedy não pode acompanhar a conquista da Lua. Mas todos sabiam que o impulso inicial daquela viagem partiu dele. Em plena Guerra Fria, os Estados Unidos estavam perdendo em importante batalha para a União Soviética: a corrida espacial. Em 1957, os soviéticos chocaram o resto do mundo ao mandar ao espaço o primeiro satélite artificial, Sputnik 1, e a cadelinha Laika. No dia 12 de abril de 1961, mais um revés para os americanos: o cosmonauta russo Yuri Gagarin se tornou o primeiro homem a orbitar a Terra. Por isso, quando Kennedy anunciou o objetivo de enviar uma missão tripulada à Lua até o fim da década de 1960, poucos acreditaram que o intento se confirmaria - e que os soviéticos não chegariam lá antes.
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Imagens de satélite da Nasa mostram algas 'brilhantes' sobre a Europa


Imagens captadas pelo satélite Aqua, da agência espacial americana (Nasa), evidenciam a presença de algas unicelulares brilhantes sobre o Mar Negro, que separa o Leste Europeu da Ásia Ocidental.
Esses seres chamados "cocolitóforos" são alguns dos que formam o fitoplâncton – organismos microscópicos que vivem próximo à superfície dos oceanos e compõem a base da cadeia alimentar, servindo de comida para muitos animais.
Algas desse tipo fazem fotossíntese, razão pela qual têm um pigmento colorido. Elas também apresentam a capacidade de armazenar gás carbônico (CO2) e liberar oxigênio na atmosfera.
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Astronauta a bordo da ISS capta imagem de aurora austral

Aurora austral (Foto: Joe Acaba/Nasa/AP)
 O engenheiro de voo e astronauta da Nasa Joe Acaba, que está a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS), fez uma imagem da aurora austral, ou 'luzes do Sul', a mais de 380 km da Terra. A foto foi tirada no domingo (15) e divulgada nesta quinta-feira (19). Assim como a aurora boreal, no Hemisfério Norte, o fenômeno ocorre pelo contato de ventos solares com o campo magnético da Terra 

Telescópio europeu a 3 km de altitude capta céu de estrelas nos EUA

Telescópio ESO (Foto: David Harvey/University of Arizona/ESO)
 O Observatório Europeu do Sul (ESO) divulgou uma imagem do Telescópio Submilimétrico que funciona no Monte Graham, no Arizona, EUA, a 3.100 metros de altitude. O equipamento ajudou na captura da imagem mais precisa até agora do centro de uma galáxia, divulgada na quarta-feira (18). Além dele, participaram da descoberta um telescópio do ESO no Chile e outro no Havaí

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Telescópio da Nasa detecta planeta 'alienígena' a 33 anos-luz da Terra


Um novo planeta "alienígena", com apenas dois terços do tamanho da Terra, está sendo considerado pelos cientistas como um dos menores já registrados. O corpo celeste fica fora do Sistema Solar e foi detectado pelo telescópio espacial Spitzer, da Nasa. Uma ilustração dele foi divulgada na quarta-feira (18) nos EUA.
Conhecido como UCF-1.01, o exoplaneta orbita uma estrela chamada GJ 436, localizada a 33 anos-luz de distância da Terra. A identificação de planetas pequenos e próximos à principal estrela de seus sistemas ajuda nas pesquisas para encontrar, um dia, um corpo parecido com a Terra e que seja habitável aos seres humanos.
Atualmente, são conhecidos mais de 700 planetas fora do Sistema Solar. A contagem começou em 1995, quando o primeiro planeta a girar ao redor de uma estrela diferente do Sol foi observado.


Exoplaneta (Foto: Nasa/Reuters)Ilustração do candidato a exoplaneta UCF-1.01, encontrado pelo telescópio Spitzer, da Nasa

Nave Enterprise poderá ser vista em museu nos EUA a partir desta quinta


Neandertais conheciam propriedade medicinal de plantas, diz estudo


Um grupo internacional de pesquisadores demonstrou que os neandertais que viviam no sítio arqueológico de El Sídron, na Espanha, conheciam as propriedades medicinais e nutricionais de algumas plantas, como a camomila, e incluíam vegetais em sua dieta.
A pesquisa, que contou com a participação de especialistas do Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC) da Espanha, da Universidade Autônoma de Barcelona (UAB) e da Universidade de York (Reino Unido), chegou a estas conclusões a partir da análise do tártaro presente nos dentes de cinco indivíduos adultos e de um jovem da espécie.
Até pouco tempo atrás, pensava-se que os neandertais, que foram extintos há cerca de 30 mil e 24 mil anos, eram predominantemente carnívoros.
No entanto, cada vez mais estudos, como o publicado na revista alemã "Naturwissenschaften", mostram que a espécie também se alimentava de vegetais, sobretudo em latitudes mais ao sul, disse Antonio Rosas, diretor do grupo de paleoantropologia do Museu Nacional de Ciências Naturais e um dos autores do trabalho.

"Está se observando que sobretudo em latitudes mais ao sul da Europa, como em El Sidrón, os neandertais tinham um componente vegetal nada desdenhável em sua dieta", explicou.
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Galáxia espiral mais antiga é descoberta por astrônomos

Uma equipe internacional de astrônomos anunciou nesta quarta-feira (18), na revista "Nature", a descoberta da galáxia espiral mais antiga já detectada, com 10,7 bilhões de anos, ou seja, dos primórdios do Universo.
Segundo a teoria do Big Bang, a expansão do cosmos começou há cerca de 13,7 bilhões de anos, idade aproximada da Via Láctea, outra galáxia espiral. Nesse período, as galáxias costumavam se colidir com frequência, as estrelas se formavam com mais rapidez e os buracos negros cresciam muito.
Até agora, os cientistas acreditavam que essa era uma época em que não existia esse tipo de formação, por causa das condições desfavoráveis encontradas. A BX442 tem bilhões de anos a mais que outras galáxias espirais conhecidas e foi identificada pelo Telescópio Espacial Hubble, da Nasa.
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terça-feira, 17 de julho de 2012

Disparado o raio laser mais potente do mundo com pico de 500 trilhões de watts


Cientistas da National Ignition Facility, na Califórnia, dispararam o laser mais potente já registrado no mundo.
O disparo foi feito com um sistema de 192 raios laser simultâneos totalizando 500 trilhões de watts de potência de pico e 1,85 megajoules de luz laser ultravioleta em um alvo de 2 milímetros de diâmetro de uma pequena cápsula de urânio contendo deutério e trítio – formas isotópicas do hidrogênio.
Isso equivale a 1.000 vezes mais energia do que os Estados Unidos usa no mesmo pico de tempo do disparo e 100 vezes mais potência.
O disparo foi feito com um sistema de 192 raios laser simultâneos totalizando 500 trilhões de watts de potência de pico e 1,85 megajoules de luz laser ultravioleta em um alvo de 2 milímetros de diâmetro de uma pequena cápsula de urânio contendo deutério e trítio – formas isotópicas do hidrogênio.
Isso equivale a 1.000 vezes mais energia do que os Estados Unidos usa no mesmo pico de tempo do disparo e 100 vezes mais potência

Água de nosso planeta chegou através de asteroides do sistema solar interno, diz pesquisa



Um estudo usando isótopos de hidrogênio produziram evidências de que a água da Terra provém de asteroides do Sistema Solar Interno.
Antes os pesquisadores imaginavam que a água poderia ter vindo de cometas congelados do Sistema Solar Externo. O hidrogênio possui 2 versões estáveis, uma delas é o deutério. Sabemos que a água proveniente de cometas e asteroides do sistema solar exterior tem uma maior quantidade de deutério, devido ao frio extremo, em comparação com a água formada no sistema solar interior.
Essa diferença permitiu uma equipe da Carnegie Institution em Washington, EUA, liderada por Alexander Conel, comparar as proporções dos dois isótopos em fragmentos de asteroides conhecidos como condritos.
Podemos medir a proporção de isótopos de hidrogênio em gelos de cometas através de espectroscopia de infravermelho”, disse Alexander em entrevista a Wired UK.
A equipe estudou 86 meteoritos, medindo as proporções de deutério. Ficou evidente que os meteoros possuem menos isótopos de hidrogênio do que em cometas, o que ajudou a solucionar a fonte de água na Terra. “Então, excluímos os cometas como fonte de voláteis da Terra como a água, deixando no lugar os asteroides”, comentou o cientista.
A equipe também analisou isótopos de nitrogênio e encontrou resultados semelhantes. “Descobrimos que os vários tipos de condritos possuem composições isotópicas de hidrogênio e nitrogênio próximos aos encontrados no planeta Terra, sugerindo que os asteroides e tipos de meteoritos foram as fontes dominantes na formação de água na Terra”, concluiu Alexander.
Assim, parece que a Terra primitiva seca foi umedecida por asteroides do sistema solar interno girando próximos da gravidade terrestre, acumulando água ao longo do tempo. Isso é contrário às teorias anteriores que assumiam o fato de que os cometas e asteroides além da órbita de Júpiter teriam trazido água para cá.

Imagem mostra um show espetacular do gigante Júpiter passando atrás de nossa Lua





























Astrônomos britânicos acordaram hoje antes do amanhecer para vislumbrar o maior planeta do sistema solar passar serenamente atrás da Lua.
A ‘ocultação’ rara – um termo astrológico quando um objeto está escondido por outro objeto que passa entre ele e o observador – era claramente visível a olho nu, apesar de Júpiter estar a 600.000.000 de quilômetros de distância de nós.
O gigante passou por trás da Lua crescente em torno de três horas. Estas imagens surpreendentes de Júpiter foram registradas por Steve Knight perto de sua casa em Banbury, Oxfordshire.

 

Foi um evento único, pois as luas de Júpiter, Europa, Ganimedes, Io e Calisto foram ocultadas.
Júpiter, o quinto planeta após o Sol, é o maior do sistema solar e possui mais de 60 satélites conhecidos (podem existir mais), mas a maioria deles são extremamente pequenos.
Ele possui a chamada Grande Mancha Vermelha, uma tempestade atmosférica maior que todo o planeta Terra em extensão e com velocidades que podem atingir 600 km/h. 
  O gigante gasoso pesa mais de 317 planetas Terra e possui 2,5 vezes a massa de todos os outros planetas do sistema solar juntos!
Júpiter é geralmente o terceiro objeto cósmico mais brilhante do céu noturno – ficando atrás apenas da Lua e Vênus.




Nasa divulga imagem nos 37 anos de missão com soviéticos


Cosmonauta soviético e astronauta americano se encontram no espaço. Foto: Nasa/ DivulgaçãoCosmonauta soviético e astronauta americano se encontram no espaço
Em 17 de julho de 1975, a Guerra Fria foi colocada de lado e astronautas soviéticos e americanos tiveram um encontro no espaço. O programa Apollo-Soyuz levou os astronautas Tom Stafford, Donald K. "Deke" Slayton e Vance Brand em um módulo de serviço Apollo. Eles acoplaram a uma nave Soyuz e encontraram os cosmonautas Aleksey Leonov e Valeriy Kubasov.
A corrida espacial começou com o lançamento do Sputnik em 1957. Com medo do poderoso foguete que levava o satélite, os Estados Unidos investiram pesado na pesquisa nessa área. Em 1961, o então presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, reconheceu que os soviéticos "saíram na frente", mas anunciou que levaria o homem à Lua em uma batalha "entre liberdade e tirania".
Os soviéticos levaram o primeiro homem ao espaço, mas o primeiro voo tripulado à Lua foi americano. Após 1972, com o fim das missões lunares, os dois corredores perderam fôlego - estava na hora de juntar forças.
O sistema de doca foi criado pela Nasa. Segundo a agência, a missão demonstrou pela primeira vez que duas espaçonaves diferentes podem acoplar no espaço. Hoje, americanos e russos estão há mais de 10 anos juntos no projeto da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).

Soyuz acopla com sucesso e tripulantes chegam à ISS


Com a chegada da nave, ISS conta agora com seis tripulantes. Foto: Nasa/ReproduçãoCom a chegada da nave, ISS conta agora com seis tripulantes
A nave russa Soyuz acoplou com sucesso na madrugada desta terça-feira à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) com três tripulantes. O lançamento ocorreu no sábado no Cazaquistão.
O russo Yuri Malenchenko, o japonês Akihiko Hoshide e a americana Sunita Williams se juntam a Joe Acaba (EUA), Gennady Padalka e Sergei Revin (ambos da Rússia), que já estão na estação, para completar a expedição 32 da ISS.
Os tripulantes devem ter um período movimentado no espaço. Apenas quatro dias depois de chegarem, o Japão lança um veículo não tripulado (Konoutori 3 - do japonês, "cegonha branca") com 3,5 t de equipamentos e suprimentos.
O Konoutori 3 se acopla no dia 27. Dois dias depois, a Rússia lança a Progress 47 para testar um sistema de doca mais moderno, que deve usar menos energia e será mais seguro (prometem os russos). Até novembro, quando os três devem retornar, são mais quatro lançamentos planejados, inclusive um da SpaceX - a empresa privada que presta serviços à Nasa. 

Nave Curiosity irá pousar em Marte em duas semanas, diz Nasa


O robô americano Curiosity está em uma trajetória muito precisa e em duas semanas chegará a Marte, exatamente no dia 6 de agosto, para iniciar dois anos de uma exploração científica sem precedentes em busca de vida no passado no planeta vermelho, informou a Nasa nesta segunda-feira.
"Pousar Curiosity em Marte será a missão mais difícil já empreendida pela Nasa na história da exploração robótica planetária", destacou em um comunicado John Grunsfeld, subdiretor da agência espacial americana para missões científicas.
Lançado em 26 de novembro de 2011 de Cabo Cañaveral, o jipe robô de seis rodas é o maior artefato e o mais sofisticado já enviado a outro planeta, e chegará ao solo marciano aproximadamente às 05h31 GMT do dia 6 de agosto, na zona do monte Sharp (5 mil metros), na cratera de Gale, após ter percorrido 570 milhões de quilômetros no espaço.
Para conseguir um pouso tão preciso no interior de uma cratera, a nave que transporta o Curiosity voará na alta atmosfera marciana em lugar de descer diretamente ao solo.
Os responsáveis pela missão explicam que, ao contrário das sondas precedentes, a Curiosity é muito pesada para que seu impacto no solo seja amortecido apenas por bolas de ar. Os engenheiros da Nasa no Jet Propulsion Laboratory, em Pasadena, Califórnia, conceberam uma espécie de "guindaste" que nos últimos segundos da descida depositará o jipe robô, do tamanho de um automóvel, delicadamente sobre o solo marciano.
Antes deste momento final, a nave espacial será sustentada por um paraquedas gigante e experimentará os sete minutos mais críticos de toda a missão, quando passará de 21.243 km/h a 2,74 km/h. 

Galáxia Agulha é registrada em detalhes pelo telescópio Hubble


Uma nova imagem divulgada pelo Telescópio Espacial Hubble, da Nasa, oferece uma visão mais detalhada da galáxia espiral NGC 4565, apelidada de Galáxia Agulha, por causa de sua aparência estreita no céu.
Essa região brilhante fica a cerca de 40 milhões de anos-luz da Terra e é um terço maior que a Via Láctea. Ela aparece perpendicular ao nosso campo de visão, algo semelhante à forma como vemos o Sistema Solar a partir do centro da nossa galáxia.

Galáxia Agulha (Foto: Nasa/ESA)Centro da Galáxia Agulha não aparece na nova imagem, pois fica mais para a direita 

Faixas de poeira bloqueiam um pouco a luz emitida pelo disco. O brilho se torna mais forte e amarelado no canto inferior direito, próximo ao núcleo da NGC 4565, que não é visto na foto.
O estudo de galáxias como essa, consideradas "próximas" da Terra, tem ajudado os astrônomos a entenderem mais sobre a Via Láctea.

Aurora boreal é vista no norte dos EUA


Aurora boreal (Foto: The Star Tribune/Brian Peterson/AP)                         Fenômeno de luzes que ocorre no Hemisfério Norte e é conhecido como aurora boreal pôde ser visto no domingo (15) no Lake Elora, norte do estado de Minnesota, EUA  

Aurora boreal 2 (Foto: The Star Tribune/Brian Peterson/AP)Aurora boreal sobre o lago Lake Elora foi vista em cidades americanas como Duluth e Saint Cloud, em Minnesota, no norte dos EUA. Esse show de luzes coloridas e brilhantes ocorre quando os ventos solares entram em contato com o campo magnético da Terra  

Aurora boreal 3 (Foto: The Star Tribune/Brian Peterson/AP)Aurora boreal também ocorreu no Lake Superior, na cidade de Duluth, divisa entre os estados de Wisconsin e Minnesota. Fenômeno fica visível entre fim da tarde e madrugada