quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Astrônomos da UFRGS descobrem novo satélite na Via Láctea


Aglomerado estelar Balbinot 1 é composto pela concentração de estrelas bem tênues, vistas ao centro da imagem  (Foto: Divulgação/Canada France Hawaii Telescope/UFRGS)Aglomerado estelar Balbinot 1 é composto pela concentração de estrelas bem tênues, vistas ao centro da imagem 

Pesquisadores do Departamento de Astronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Laboratório Interinstitucional de e-Astronomia (LIneA) fizeram uma descoberta rara. Eles encontraram um novo satélite na Via Láctea. Trata-se de um aglomerado de estrelas situado no halo da galáxia, a uma distância de 108 mil anos-luz do Sistema Solar. Segundo os astrônomos, é o primeiro satélite nos confins do halo estelar cuja descoberta teve como protagonistas astrônomos brasileiros.
"É uma descoberta bem rara, identifica um objeto que está se dissolvendo. Nossa galáxia é composta da dissolução de corpos como esse. Descobrimos um resquício de um dos objetos que ajudou a formar nossa galáxia", disse ao G1 o aluno de doutorado do Instituto de Física da UFRGS, Eduardo Balbinot, que batizou a estrela.
De acordo com o pesquisador da universidade Basílio Santiago, a estimativa é que façam parte do conglomerado entre 200 e 300 estrelas com massa de nível médio. Ele explicou que, apesar de se tratar de um conglomerado de corpos celestes, pode receber a denominação de satélite. "A definição de satélite pode ser vista com uma certa generalidade. Satélite é aquilo que orbita um objeto mais massivo. Nesta concepção, pode ser um conjunto que descreva uma órbita em torno de uma galáxia", disse Santiago ao G1.

Sob a orientação do pesquisador Basílio Santiago e com a colaboração de outros pesquisadores do LIneA, Eduardo desenvolveu um código, chamado de FindSat, que busca por sobredensidades em mapas de estrelas gerados por grandes levantamentos de dados aos quais o laboratório tem acesso. Essas sobredensidades atestam a existência desses pequenos sistemas estelares coesos, como um aglomerado estelar ou uma galáxia anã, sobrepostos às demais estrelas da Via Láctea. O objeto encontrado pelos pesquisadores brasileiros foi batizado de Balbinot 1.
Segundo o Departamento de Astronomia da UFRGS, a importância desses satélites está ligada ao processo de formação de galáxias e outras estruturas no Universo. Acredita-se atualmente que uma galáxia grande como a nossa se formou ao longo de mais de 10 bilhões de anos num processo aglutinação gravitacional de objetos menores. Esses satélites, como Balbinot 1, são os remanescentes deste processo. Os objetos do halo, em especial, são velhos, funcionando como "testemunhas oculares" deste cenário hierárquico de formação, pelo qual sistemas de baixa massa se aglutinam para formar galáxias grandes.
Ainda de acordo com os pesquisadores, satélites do halo são mais difíceis de detectar, pois estão em geral muito distantes de nós. Balbinot 1, em especial, foi um grande desafio, pois contém pouco mais de 200 estrelas, o que o torna um dos satélites de menor massa dentre todos os já descobertos.

Planeta 'vizinho' é provavelmente feito de grafite e diamante, diz estudo


Cientistas da Universidade Yale, nos EUA, descobriram que um planeta "vizinho" chamado 55 Cancri, localizado na constelação de Câncer, a 41 anos-luz da Terra, tem uma superfície provavelmente coberta por grafite e diamante. Abaixo dessas camadas, há minerais como silício e um núcleo de ferro fundido.

Estudo derruba mito de recriar dinossauros com DNA fossilizado



Nasa divulga novas imagens de nebulosas planetárias



quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Estudo de nebulosas mostra como o Sol vai morrer


O registro do Chandra (em rosa, no centro da nebulosa) é combinado a uma observação de um telescópio óptico. Foto: Nasa/DivulgaçãoO registro do Chandra (em rosa, no centro da nebulosa) é combinado a uma observação de um telescópio óptico 

Novo telescópio surpreende cientistas ao achar espiral no espaço


Cápsula Dragon atraca na Estação Espacial Internacional


A cápsula foi lançada no dia 7 de outubro e faz parte da primeira de 12 missões de frete para a Nasa. Foto: EFEA cápsula foi lançada no dia 7 de outubro e faz parte da primeira de 12 missões de frete para a Nasa
A cápsula Dragon, da empresa americana SpaceX, atracou nesta quarta-feira na Estação Espacial Internacional (ISS) depois de ter sido capturada pelo braço robótico da estação orbital para uma primeira missão comercial de abastecimento, confirmou a Nasa. O acoplamento da cápsula não tripulada ocorreu às 13h03 GMT (10h03 de Brasília), confirmou um porta-voz da agência espacial americana.
O início da manobra, na qual a Dragon foi capturada pelo braço robótico da estação, operada por dois dos seis astronautas da tripulação da ISS, ocorreu às 10h56 GMT (07h56 de Brasília), mais de trinta minutos antes da hora programada.
A cápsula da SpaceX foi lançada no domingo a bordo de um foguete Falcon 9 da empresa a partir da base da Força Aérea americana em Cabo Canaveral, perto do Centro Espacial Kennedy, na Flórida (sudeste).

Novos fósseis sugerem antigas origens de espécies do fundo do mar


Os fósseis de águas profundas foram descobertos ao longo da costa da Flórida, nos EUA. Foto: PLoS ONE /DivulgaçãoOs fósseis de águas profundas foram descobertos ao longo da costa da Flórida, nos EUA
Uma coleção de fósseis descobertos na costa da Flórida sugere que os animais do fundo do mar, como ouriços, estrelas do mar e pepinos do mar podem ter evoluído mais cedo do que se acreditava anteriormente e sobrevivido a períodos de extinções em massa semelhantes aos que dizimou os dinossauros. O estudo, realizado por Ben Thuy e seus colegas da Universidade de Göttingen, na Alemanha, estão publicados na revista de PLoS ONE.
Anteriormente, os pesquisadores acreditavam que estes animais evoluíram em passado relativamente recente, depois de pelo menos dois períodos de extinção em massa causada por mudanças em seu ambiente oceânico. A nova coleção descrita neste estudo antecede os registros mais antigos conhecidos da fauna de hoje em dia.
Segundo os autores, esta evidência mostra que os animais viveram nestas águas profundas por muito mais tempo do que se pensava anteriormente. Que esta coleção de fósseis parece ter sobrevivido várias mudanças drásticas em climas oceânicos também sugere que a biodiversidade de águas profundas podem ser mais resistente.

Americanos ganham Prêmio Nobel de Química


Objeto recolhido é provável peça plástica do próprio Curiosity, diz Nasa


cujas imagens foram feitas no domingo (7), deve ter vindo do próprio Curiosity e não é material marciano. O robô havia usado pela primeira vez uma "colher" localizada em seu braço mecânico para recolher amostras do solo de Marte, e encontrou o pequeno objeto brilhante.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Curiosity usa 'colher' pela 1ª vez em Marte e acha objeto brilhante no solo


O robô Curiosity, da agência espacial americana (Nasa), usou pela primeira vez uma "colher" localizada em seu braço mecânico para recolher amostras do solo de Marte, e acabou se deparando com um pequeno objeto brilhante.
Segundo a Nasa, o ponto no chão pode ser o pedaço de uma peça que caiu do jipe de R$ 5 bilhões.
A imagem foi feita no domingo (7), dois meses após o Curiosity desembarcar no planeta vermelho, para uma missão de pelo menos dois anos em busca de condições favoráveis à vida.
Atualmente, o veículo está em um lugar chamado Rocknest, que tem uma dimensão de 2,4 por 4,8 metros.

Curiosity Marte objeto metálico (Foto: Nasa/JPL-Caltech/MSSS )
No detalhe, aparece o objeto brilhante encontrado pelo Curiosity em Marte

A colher vista na imagem acima tem 4,5 centímetros de largura por 7 centímetros de comprimento. Além de recolher amostras do solo marciano, o instrumento é capaz de peneirá-las para, depois, serem avaliadas no laboratório em seu interior.
Na segunda-feira (8), a Nasa decidiu interromper as atividades do Curiosity para tirar novas fotos do objeto não identificado e avaliar o possível impacto disso.
Marte hoje é um deserto gelado, mas estudos geológicos sugerem que o planeta já foi quente e úmido no passado.

Francês e americano ganham Nobel de Física de 2012


O Prêmio Nobel de Física de 2012 foi oferecido nesta terça-feira (9) ao francês Serge Haroche e ao americano David J. Wineland por seus trabalhos com "inovadores métodos experimentais que permitem medição e manipulação de sistemas quânticos individuais".

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Observatório Europeu faz 50 anos e divulga imagens do Universo

O Observatório Europeu do Sul (ESO) foi criado em 1962 para mapear algumas das regiões mais distantes do Universo.
Para comemorar seu aniversário de 50 anos, a instituição divulgou fotos que marcaram sua atuação. Nelas, é possível ver algumas das mais espetaculares imagens espaciais captadas pelos telescópios no norte do Chile ao longo das últimas décadas.
O complexo do ESO inclui os telescópios NTT (sigla de Novo telescópio Tecnológico), VLT (Telescópio Muito Grande), Alma (Telescópio do Atacama) e E-ELT (Telescópio Europeu Extremamente Grande).
As imagens abrangem a Via Láctea, galáxias distantes, nebulosas e possíveis buracos negros, entre outros elementos do espaço.

Veja as fotos:

Cápsula espacial Dragon é lançada à ISS em missão de abastecimento

A cápsula espacial comercial Dragon, da empresa SpaceX, partiu neste domingo (7) em uma missão de abastecimento à Estação Espacial Internacional (ISS, em inglês), aonde chegará nesta quarta-feira (10).