quinta-feira, 16 de maio de 2013

O que os cientistas aprenderiam se pudessem fazer estudos que durassem centenas ou milhares de anos?



Uma vida é muito longa em relação ao picossegundo que leva para que dois átomos formem uma molécula, mas é um piscar de olhos se comparada a muitos fenômenos naturais, como a formação de cadeias de montanhas ou a colisão de galáxias. Para responder questões que levam mais que uma vida para serem resolvidas os cientistas repassam seus esforços entre gerações.
Em medicina, por exemplo, estudos longitudinais costumam acompanhar assuntos bem depois de os pesquisadores originais terem morrido; alguns estudos ainda em andamento começaram nos anos 20. O recorde da mais extensa sequência de coleta ininterrupta de dados da história deve pertencer aos antigos Diários astronômicos, dos babilônios, que contêm pelo menos seis séculos em observações desde o primeiro milênio antes de Cristo; esses registros revelaram padrões recorrentes de eventos como eclipses solares e lunares.
Na maior parte dos campos da pesquisa científica questões mais interessantes e fundamentais continuam em aberto porque os cientistas simplesmente não tiveram tempo suficiente para estudá-las. Mas e se o tempo não fosse um empecilho? Recentemente, conversei com pesquisadores-líderes em vários campos sobre quais problemas atacariam se tivessem mil anos – ou 10 mil, ou mesmo 1 milhão de anos – para fazer observações ou realizar experimentos. (Para manter o foco em ciência e não em futurologia, pedi que imaginassem que só poderiam usar tecnologia considerada de ponta hoje.) As versões condensadas de suas intrigantes respostas são as seguintes:

Mudança climática alterou localização dos polos da Terra



De acordo com um novo estudo publicado em Geophysical Research Letters, o aquecimento global está mudando a localização dos polos geográficos da Terra.
Pesquisadores da University of Texas, Austin, relatam que o derretimento acentuado da camada de gelo da Groenlândia – e em um grau menor, a perda de gelo em outras partes do globo – ajudaram a mover o Polo Norte vários centímetros todos os anos desde 2005.
“Houve uma grande mudança”, declara Jianli Chen, geofísico e principal autor do estudo.
De 1982 até 2005, o polo derivou para sudeste na direção de Labrador, no Canadá, a uma taxa de aproximadamente 2 miliarcosegundos – ou cerca de 6 centímetros – por ano. Mas em 2005 o polo mudou de curso e começou a galopar para leste na direção da Groenlândia a uma taxa de mais de 7 miliarcosegundos por ano.

Distribuição de números primos tem novo teorema

O matemático Yitang Zhang esboçou uma prova da “versão fraca” da conjectura dos primos gêmeos. 

Esse é um resultado que apenas um matemático poderia amar. Pesquisadores esperando conseguir um ‘2’ como resposta de uma prova há muito procurada, envolvendo pares de números primos, estão celebrando o fato de um matemático ter reduzido o número de infinito para 70 milhões.

Os anéis de Saturno estão vibrando


Cientistas qualificam os anéis de Saturno como um sismógrafo, que reflete alterações no interior do planeta

O mistério por trás do extinto campo magnético da Lua


A Lua é o único satélite natural da Terra, e gerava um campo magnético surpreendentemente intenso.
Esse campo permaneceu por, pelo menos, 3,5 bilhões de anos, de acordo com novo estudo, o que representa 160 milhões de anos a mais do que se imaginava.

É estranho sentir o peso da língua, diz astronauta após retorno à Terra


"Como o corpo controla a pressão sanguínea? Um espantalho em uma mesa inclinada para medir como", brinca o canadense Foto: Chris Hadfield / Twitter
"Como o corpo controla a pressão sanguínea? Um espantalho em uma mesa inclinada para medir como", brinca o canadense  

Em uma mesma semana, Nasa registra 4 potentes erupções solares


Explosão solar captada nesta quarta-feira (15) pela agência espacial americana, Nasa (Foto: Divulgação/Nasa/SDO)
Explosão solar captada nesta quarta-feira (15) pela agência espacial americana, Nasa

O sol lançou quatro potentes erupções esta semana, alcançando a atividade mais intensa este ano e provocando interrupções limitadas nas radiocomunicações de alta frequência, informou a Nasa. As quatro erupções observadas desde a última segunda-feira (13) pertencem à categoria X, a mais intensa nestes fenômenos e uma delas foi classificada como X3.2. São as primeiras deste tipo em 2013, segundo a Nasa.

Estudo cria método que usa teoria de Einstein e encontra planeta distante


Desenho ilustra efeitos observados no novo método, usado para descobrir Kepler 76-b (Foto: David A. Aguilar (CfA))Desenho ilustra efeitos observados no novo método, usado para descobrir Kepler 76-b 

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Falha técnica pode abreviar missão do satélite Kepler, "caçador de planetas" da Nasa


De acordo com o jornal "New York Times", o satélite Kepler, que procura planetas fora do Sistema Solar, foi afetado por uma falha em seu sistema de orientação. A informação foi dada por astrônomos ligados à missão.
Se os engenheiros não conseguirem consertar o equipamento ou achar outra forma de orientar o telescópio do satélite, isso pode causar um fim prematuro da missão que procura planetas distantes e possivelmente habitáveis.
No mês passado, astrônomos relataram que o Kepler achou dois planetas só um pouco maiores do que a Terra em uma região habitável na órbita de uma estrela a 1.200 anos-luz daqui.
O Kepler foi lançada em 2009 e já identificou 115 planetas e outros 2.740 candidatos a planetas.

As observações estavam previstas para continuar até 2016. 

Água com 1,5 bilhão de anos descoberta no Canadá pode ter vida

Água e gás que vertem da rocha são coletados por cientistas Foto: J. Moran (2009) / Divulgação
Água e gás que vertem da rocha são coletados por cientistas

Cientistas do Canadá e do Reino Unido encontraram em uma mina a 2,4 quilômetros de profundidade em Ontário bolsões de água que estavam isolados havia pelo menos 1,5 bilhão de anos. Segundo os pesquisadores, o local pode abrigar vida e tem rochas similares àquelas descobertas em Marte, o que pode nos ajudar a entender como seriam as formas de vida caso elas tenham existido - ou ainda existam - no planeta vermelho.

Telescópio registra brilho de novas estrelas na constelação de Órion


A imagem mostra apenas uma parte do complexo maior conhecido como Nuvem Molecular de Órion, na constelação de Órion Foto: ESO / Divulgação
A imagem mostra apenas uma parte do complexo maior conhecido como Nuvem Molecular de Órion, na constelação de Órion  
Imagem divulgada nesta quarta-feira pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) mostra as nuvens cósmicas na constelação de Órion, no que parece ser uma fita flamejante no céu. O bilho laranja representa a radiação emitida pelos grãos de poeira, em comprimentos de onda longos demais para poderem ser vistos com o olho humano. 

Há 55 anos, primeiro laboratório espacial ajudou a compreender a atmosfera


Satélite, lançado dentro do chamado Ano Geofísico Internacional, tinha formato cônico, 1,73 metros de diâmetro, 3,58 metros de comprimento e 1.340 quilos de massa Foto: Getty Images
Satélite, lançado dentro do chamado Ano Geofísico Internacional, tinha formato cônico, 1,73 metros de diâmetro, 3,58 metros de comprimento e 1.340 quilos de massa
  

As missões espaciais de hoje, especialmente às de observação da Terra e do universo, devem muito a uma inovação de 55 anos atrás. Em 15 de maio de 1958, a União Soviética dava mais um passo à frente dos Estados Unidos e lançava o primeiro laboratório espacial da história. Batizado de Sputnik 3, ele sucedeu aos modelos 1 e 2 com grandes avanços: era um completo laboratório multiuso de ciência espacial.

Há 50 anos, americano pegou no sono e fez história no espaço


Gordon Cooper foi primeiro americano a dormir no espaço Foto: Nasa / Divulgação
Gordon Cooper foi primeiro americano a dormir no espaço


Há exatos 50 anos, o astronauta Gordon Cooper, apelidado de "Gordo", fez o histórico voo final do programa Mercury. O navegador das estrelas passou mais de um dia em órbita - mais do que todos os cinco lançamentos anteriores do programa juntos - e foi o primeiro americano a dormir no espaço.

Cientistas criam células-tronco humanas por meio de clonagem


Óvulo de doadora com núcleo de célula de pele (Foto: Divulgação/OHSU)Óvulo de doadora com núcleo de célula de pele 

Depois de mais de 15 anos de fracassos de cientistas de todo o mundo, além de um caso de fraude, cientistas finalmente criaram células-tronco humanas com a mesma técnica que produziu a ovelha clonada Dolly, em 1996.
A equipe liderada por Shoukhrat Mitalipov, da Universidade de Ciência e Saúde do Oregon, nos EUA, publicou artigo a respeito na revista "Cell", nesta quarta-feira (15)

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Astrônomos querem ajuda de amadores para encontrar galáxias e estrelas


Planeta está em 'zona de perigo' com alta concentração de CO2, diz ONU


A concentração de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, que superou pela primeira vez a marca de 400 partes por milhão (ppm) na última semana, deixa o planeta em uma "zona de perigo", advertiu nesta segunda-feira (13) a secretária-executiva para o clima das Nações Unidas, Christiana Figueres.

Voos espaciais da Virgin terão pouco impacto ambiental, diz fundador

O bilionário britânico Richard Branson afirmou nesta segunda-feira (13) em Cingapura que os voos turísticos ao espaço propostos por sua empresa, Virgin Galactic, têm pouco impacto no aquecimento global.

Núcleo da Terra não gira em sincronia com a rotação do planeta, diz estudo


O núcleo da Terra gira em diferentes velocidades, acelerando e desacelerando com frequência, e este movimento não é sincronizado com a da massa restante do planeta, segundo um estudo divulgado nesta segunda-feira (13) na Austrália.

Moradores da Arábia Saudita entram em pânico devido ao coronavírus



OMS diz que novo vírus pode ser transmitido de pessoa para pessoa

Imagem divulgada pela agência britânica de proteção à saúde mostra o coronavírus visto ao microscópio (Foto: AFP)
Imagem divulgada pela agência britânica de
proteção à saúde mostra o coronavírus

Astronauta grava cover de Space Oddity, de David Bowie na Estação Espacial Internacional, assista;


O astronauta canadense Chris Hadfield, sucesso no YouTube, faz uma cover de 'Space Oddity', de David Bowie, para se despedir da Estação Espacial Internacional
Som espacial: O astronauta canadense Chris Hadfield, sucesso no YouTube, faz uma cover de Space Oddity, de David Bowie, para se despedir da Estação Espacial Internacional