Os paleontólogos, coordenados pelo cientista Robert Reisz, afirmam que o
local possui pelo menos 10 ninhos em diferentes níveis, cada um deles
com até 34 ovos. Também foram achados no local pegadas de dinossauros
bebê e até embriões dentro dos ovos. As marcas nas rochas sedimentares
sugerem que os animais recém-nascidos ainda viveram no lugar até pelo
menos dobrarem de tamanho.

O estudo feito na África do Sul
mostra que uma fêmea de dinossauro de seis metros colocou pequenos ovos
ali, com no máximo sete centímetros de diâmetro. A equipe de
pesquisadores afirma que a organização dos ninhos sugere que a mãe tenha
arrumado os ovos para garantir proteção.

Ilustração mostra como seriam os dinossauros e
seus ovos há 190 milhões de anos.
O mesmo sítio paleontológico já havia revelado o embrião mais antigo do gênero Massospondylus,
um grupo de animais que eram ancestrais dos saurópodes gigantes e de
pescoço longo que habitavam a Terra nos períodos Jurássico e Cretáceo -
entre 200 milhões a 65,5 milhões de anos atrás.seus ovos há 190 milhões de anos.
Para a equipe responsável pela descoberta, devem haver mais ninhos na
área, já que os 10 relatados até agora foram achados em uma faixa com
apenas 25 metros de extensão.
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