A equipe, composta por pesquisadores de sete instituições nacionais,
como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e a Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), chegou à região inóspita em
dezembro passado, com o objetivo de instalar equipamentos que serão
operados remotamente do Inpe, em São José dos Campos (SP).
Imagem
mostra avião que embarcou com equipe de pesquisadores do interior da
Antártida. No lado esquerdo da imagem, o módulo Criosfera 1.
Montado a 2.500 km de distância da Base Antártica Comandante Ferraz,
mantida pela Marinha na costa da região, o Criosfera 1 verificará a
quantidade de dióxido de carbono na região e medirá a presença de
carbono negro, resultante da fuligem (subproduto de queimadas e uso de
combustíveis fósseis).
Em parceria com institutos do Chile, os pesquisadores brasileiros
também analisarão o impacto da mudança climática no Centro da Antártida.
Em entrevista ao Globo Natureza no último dia 13, o
professor Jefferson Simões, cientista e explorador polar, disse que o
objetivo do projeto é contribuir com pesquisas internacionais sobre o
tema e reforçar a participação do Brasil no Tratado da Antártida. A
equipe ficou acampada em barracas e enfrentou temperatura média de – 20
ºC, com sensação térmica de – 41 ºC.
Avião
desembarca em Punta Arenas, no Chile, de onde os cientistas e
equipamentos utilizados na expedição partirão rumo ao Brasil.
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