quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Astrônomos estudam 'replay' de erupção nas estrelas de Eta Carinae


Par de bolhas de gás ao redor de Eta Carinae são visíveis nesta imagem captada pelo Telescópio Espacial Hubble. (Foto: Nasa)
Par de bolhas de gás ao redor de Eta Carinae são
visíveis na foto do Telescópio Hubble. 
Astrônomos norte-americanos estudam os ecos de uma erupção estelar que tornou, entre 1837 até 1858, a estrela Eta Carinae em um dos astros mais brilhantes do céu noturno.
Mais de 150 anos depois, os cientistas agora analisam sinais do fenômeno espacial que percorreram um caminho mais longo até atingir a Terra. O estudo é tema da revista "Nature" desta quinta-feira (16).
Eta Carinae é, na verdade, um sistema instável composto por duas estrelas, localizadas a 8 mil anos-luz de distância da Terra -- 1 ano-luz equivale a 9,5 trilhões de quilômetros.
No século 19, um evento conhecido como a Grande Erupção fez a dupla "derramar" o equivalente a 20 massas solares durante o período de 20 anos durante o qual Eta Carinae mais brilhou no céu. Antes da erupção gigantesca no passado, a dupla chegava a pesar 140 massas solares.
Para estudar o "replay", os pesquisadores aproveitaram tanto a luz visível quanto ondas eletromagnéticas em outras frequências que foram captadas por telescópios em solo terrestre.

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