
Imagine olhar para o céu a cada noite para ver uma bela cor vívida
parecendo uma grande chaminé vermelha? Essa seria nossa visão se
vulcões entrassem em erupção na Lua.
Usando informações colhidas recentemente pelos sismógrafos instalados
durante as missões Apollo da NASA, o Marshall Space Flight Center,
coordenado pelo Dr. Renee Weber, declarou que 30% do manto lunar em
torno do núcleo metálico é formado por matéria fundida. Weber, que é o
responsável pelo mapeamento da Lua, afirma que esta lava líquida está a
1.350 km de profundidade.
Então, por que não existem vulcões ativos agora? A superfície da Lua
está “morta” e, na verdade, sabemos que as erupções aconteceram há
bilhões de aos. Mas será que isso significa que elas nunca mais
acontecerão? Um grupo de cientistas liderados por Mirjam van Kan Parker
e Wim van Westrenen da VU University Amsterdam, pode ter encontrado a reposta para essas perguntas.
Depois de criar esta lava artificial, eles usaram o European Synchrotron Radiation Facility para analisá-la usando poderosos raios-X. Com esses dados, eles criaram uma simulação em computador,
descobrindo que o magma lunar é rico em titânio. Isto torna o fluido
de lava extremamente pesado. Lavas precisam de mais leveza para subir a
superfície. De acordo com van Westrenen: “Depois
de descer, o magma formado a partir dessas rochas próximas à
superfície, muito ricas em titânio, acumula-se na parte inferir do
manto, como se fosse um vulcão de cabeça para baixo”. Isso explica o motivo de não existirem vulcões ativos na Lua. Mas, e para o futuro?
Em um futuro distante, o derretimento e, por tanto solidificação,
mudará a composição química da lava, tornando-a menos densa em seus
arredores. Este magma poderia fazer seu caminho novamente para a
superfície, formando vulcões ativos na Lua, proporcionando uma bela
visão! Infelizmente este processo vai demorar milhões de anos.
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