Evidências surpreendentes sugerem que os egípcios antigos compreendiam os mecanismos internos de um sistema estelar binário, girando em uma distância de 93 anos luz da Terra, há 3.200 anos.
Também conhecida como Demon Star (Estrela Demônio), o cientista percebeu que a estrela parecia diminuir seu brilho por algumas horas a cada 2,87 dias, e foi o primeiro a teorizar que estas eram duas estrelas quem bloqueavam a luz uma da outra em relação a Terra.
As estrelas do binário Algol giram lentamente. Ambas com duas vezes a massa do Sol – giram em torno uma da outra havendo troca de massa.
Os egípcios eram grandes observadores das estrelas, tomavam notas precisas sobre as mudanças no céu, e as usavam para formar previsões sobre a sorte e azar do dia.
Quando os pesquisadores finlandeses estudaram o Calendário Cairo, um calendário danificado, mas legível que destaca dias bons e ruins do ano 1200 a.C, chegaram a algumas observações.
Os egípcios não se contentaram apenas em observar, eles também fizeram cálculos para descobrir mecanismos internos das estrelas para seus mapas. Dois ciclos foram vistos no calendário Cairo. Um durou 29,6 dias – quase exatamente o ciclo lunar.
O sistema Algol foi agora confirmado como um sistema terciário – três estrelas no total. A terceira estrela fica muito mais longe das outras, com Algol A e B girando em torno de si mesmas a uma distância de aproximadamente a metade da distância da Terra ao Sol, e Algol C quase seis vezes mais longe.
No entanto, a introdução da terceira estrela – e a teoria da questão da transferência entre eles – levou os cientistas a acreditarem que a sua rotação viria a abrandar ao longo do tempo.
Com apenas 200 anos desde o primeiro cálculo moderno de um período de rotação de 2,867 dias terrestres, a teoria não poderia ser testada. Mas graças a uma mensagem de 3.200 anos dos egípcios – que exigiu precisão com sua contabilidade – sabemos que no seu dia, o período de rotação foi de 2,85 dias, desvendando um enigma da Astronomia
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