A maioria das pessoas conhece a famosa história de Pompéia – uma erupção ocorrida em 79 d.C. enterrando a cidade romana.
Agora, uma erupção semelhante foi descoberta no Canadá, mas em vez de
preservar os restos humanos como ocorreu em Pompéia, o local preservou
algumas das primeiras formas de vida animal em cinzas expelidas há 579
milhões de anos.
Uma equipe das Universidades de Oxford e Cambridge, em colaboração com a
Universidade Memorial de Newfoundland, descobriu mais de 100 fósseis
que se acredita serem de filhotes de Rangeomorphs – uma forma de organismo que viveu há 580 milhões de anos.
As criaturas que se assemelham com corais são completamente diferentes
de qualquer tipo de animal existente hoje no planeta. Este “berçário”
de Rangeomorphs foi encontrado em rochas da Reserva Ecológica Mistaken em Newfoundland.
Ilustração de um berçário de Rangeomorphs.
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As equipes estavam procurando por evidências de vida do período
Ediacarano (635 – 542 milhões de ano atrás) onde surgiram os primeiros
‘animais’ complexos multicelulares.
Os restos de fósseis de Rangeomorphs
são frequentemente descritos como “samambaias”,exatamente por serem
parecidas com este tipo de vegetal, mas na verdade sua árvore
genealógica não é plenamente esclarecida.
Eles viviam nas profundezas dos oceanos, onde não existia luz solar,
por isso não são considerados plantas, mas também não possuem todas as
características de animais.
Misteriosamente, seu corpo em forma plana, poderia coletar oxigênio ou
comida, mas não sobreviveram no período Cambriano – 542 a 488 milhões
de anos atrás.
“Pensamos
que há 579 milhões de anos existia um berçário submarino de
Rangeomorphs, mas foi oprimido, assim como Pompéia, por uma vasta queda
de cinzas de uma erupção vulcânica em uma ilha próxima, sendo sufocados
e preservados posteriormente”, comentou Martin Brasier da Universidade de Oxford ao DailyMail.
Os pesquisadores comentam que foram encontrados organismos nunca antes
vistos, aumentando a diversidade taxonômica. As descobertas foram
publicadas no Journal of the Geological Society.
No entanto, a introdução da terceira estrela – e a teoria da questão da
transferência entre eles – levou os cientistas a acreditarem que a sua
rotação viria a abrandar ao longo do tempo.
Com apenas 200 anos desde o primeiro cálculo moderno de um período de
rotação de 2,867 dias terrestres, a teoria não poderia ser testada. Mas
graças a uma mensagem de 3.200 anos dos egípcios – que exigiu precisão
com sua contabilidade – sabemos que no seu dia, o período de rotação
foi de 2,85 dias, desvendando um enigma da Astronomia.
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