A supernova SN 1957D entrou em colapso na galáxia espiral M83, a 15 milhões de anos-luz da Terra. A região é uma das únicas detectáveis fora da Via Láctea, tanto em ondas ópticas como de rádio, mesmo décadas após o incidente.
A SN 1957D fica perto de um aglomerado de estrelas com quase 10 milhões de anos. Muitas delas têm massa até 17 vezes maior que a do Sol.
No detalhe, supernova é vista por sistema óptico do telescópio
A imagem acima, em que a SN 1957D aparece no detalhe, pode trazer novos dados sobre a explosão, que teria ocorrido após a estrela ficar "sem combustível". A distribuição dos raios-X com energia sugere que a supernova contém uma estrela de nêutrons (pulsar) que gira rapidamente e se formou quando o núcleo da supernova entrou em colapso.
Esse pulsar pode estar produzindo um "casulo" de partículas carregadas que se movimentam quase à velocidade da luz e são conhecidas como uma "nebulosa de vento de pulsar". Se essa interpretação for confirmada, o pulsar teria uma idade de 55 anos, um dos mais novos já observados no Universo.
O que restou de outra nebulosa chamada SN 1979C, situada na galáxia M100, contém um concorrente a mais novo pulsar, mas os astrônomos ainda não têm certeza se há um buraco negro ou um pulsar no centro dela.
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