segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Terra e Lua







A Terra é o terceiro planeta. Com razão pode-se encarar a Terra como única no sistema solar, pois, ela possibilita uma indescritível e maravilhosa multiplicidade de vida. A existência de água corrente certamente é um pré-requisito para isso.
Do ponto de vista astronômico, a Lua é de interesse especial. Ao se comparar a massa da Lua no sistema solar com seu respectivo planeta, o sistema Terra-Lua se destaca na série: a massa da Terra é apenas  81 vezes maior que a da Lua , enquanto as proporções típicas de massa nas maiores luas dos outros planetas chegam a 10.000 vezes ou mais. Como, no entanto, uma Lua tão grande pôde se formar? Hoje se assume  que na fase primitiva do sistema solar, um corpo do tamanho de Marte colidiu com a jovem Terra e arrancou uma parte de seu material, da qual finalmente surgiu a Lua. Um indício da correção dessa teoria pode ser a densidade da lua, que coincide muito bem com a densidade da crosta terrestre.
Quem observar a Lua cuidadosamente, em momentos diferentes, poderá perceber sempre a mesma divisão de regiões escuras e claras. A Lua sempre apresenta o mesmo lado para a Terra. Esse fenômeno é denominado rotação vinculada, pois, durante uma translação ao redor da Terra , a Lua roda exatamente uma vez ao redor do eixo. como isso pode ser explicado? Depois de seu surgimento, certamente a Lua não girava vinculada, ou seja, o período da rotação era mais curto que seu período de translação. Por causa da atração da Terra sobre a crosta desigual da Lua, surgiram saliências entre esta  e o interior do fluido, que frearam a rotação pelo tempo necessário para que os períodos de rotação e translação ficassem iguais.
Mesmo a olho nu pode-se reconhecer regiões mais escuras e mais claras. Ao se olhar para a Lua através de uma luneta, pode-se avistar - quando não é exatamente Lua cheio - detalhes interessantes da superfície. As mais marcantes  transformações da paisagem na Lua são montanhas como as conhecemos na Terra, crateras e os chamados mares (do Latim, Maria, singular mare). As crateras são depressões circulares rodeadas por uma margem em forma de anel. Elas surgem durante a colisão de corpos celestes menores que a Lua. Os "mares" escuros foram efetivamente considerados oceanos pelos primeiros observadores, mas, na verdade, são semelhantes às crateras, consequências de colisões também de corpos maiores que romperam a crosta dura da Lua  e deixaram assomar rochas derretidas, cuja cor mais vemos hoje como mares sobre a Lua. Os mares, portanto, são testemunhas de grandes inundações de lava no passado de nosso satélite.

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