Pesquisadores revelaram que um planeta, descoberto há alguns anos, tem ótimas condições e possibilidades de sustentar a vida humana. E o melhor é que está a “apenas” 16 anos-luz da Terra.
Chamado Gliese 832c, é uma "super-Terra", pois tem pelo menos 5 vezes a massa de nosso planeta. Os astrônomos afirmam que pode ser a descoberta mais próxima, em termos de condições favoráveis, que tivemos sobre a vida em outros planetas.
A equipe internacional de astrônomos diz que o exoplaneta está em “zona habitável”, pois, de acordo com a sua distância, é possível que tenha água líquida na superfície de seu território.
Sua estrela, no entanto, é uma anã vermelha muito mais escura e mais fria comparada com o nosso Sol. Isso faz com que Gliese 832c, mesmo orbitando muito próximo de sua estrela, receba uma quantidade razoável de calor, quase se igualando a quantidade de energia que a Terra recebe do Sol.
"Isso faz com que Gliese 832c seja um dos três principais planetas mais parecidos com a Terra e o mais próximo a ela de todos os três que encontramos, o que é um objeto privilegiado para observações", disse Abel Mendez Torres, diretor do Laboratório de Habitabilidade Planetária da Universidade de Porto Rico, em Arecibo.
O planeta pode ter temperaturas semelhantes à Terra, embora com grandes mudanças sazonais. Apesar das esperanças, a composição de sua atmosfera ainda não foi identificada, o que pode destruir os planos dos astrônomos caso seja composta por algo tóxico.
"Até agora, existem dois planetas que orbitam próximos de Gliese 832, sendo uma versão reduzida do nosso próprio Sistema Solar, com um planeta potencialmente semelhante à Terra embaixo e um planeta gigante como Júpiter em cima", escreveu a equipe em nota oficial.
O novo planeta foi adicionado ao catálogo de exoplanetas habitáveis juntamente com um total de 23 objetos de interesse. Esse número de planetas no catálogo quase duplicou este ano
Uma equipe liderada por Robert Wittenmyer, da Universidade de New South Wales, na Austrália, descobriu que Gliese 832c pode ter pequenas oscilações na gravidade de seu território. Eles conseguiram estudá-las por meio de dados coletados por vários instrumentos espalhados pelo mundo. Aparentemente, agora, estamos cada vez mais perto de descobrir uma possível existência de vida fora da Terra em um planeta com características muito próximas.
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