Cometa C/2013 A1 pode colidir em Marte em outubro de 2014
Segundo site Universe Today, cientistas e astrônomos acreditam na possibilidade de uma colisão apocalíptica do cometa C/2013 A1 (Siding Spring), com Marte em Outubro de 2014,
algo que causaria uma mudança ambiental radical ao planeta vermelho.
Porém mesmo que não aconteça tal colisão, um grande espetáculo, sem
precedentes no céu de Marte deverá ocorrer pela proximidade que o corpo
celeste passará.
Segundo
dados do Observatório ISON-NM Novo México baseado, no Novo México, a
distância de passagem do cometa C/2013 A1 deve ser de apenas 37.000 km
ou 23.000 milhas, que falando-se em linguagem astronômica, passará
literalmente de raspão, voltando a ressaltar, “caso não haja a colisão”.
Para
o astrônomo Leonid Elenin, o cenário é mais propício para uma colisão,
embora o estudioso admita que a possibilidade de isso ocorrer deve ser
bastante pequena. Leonid Elenin é um astrônomo amador e baseia sua
teoria no gerenciamento remoto do ISON-NM, segundo a agência RIA
Novosti.
Dados
mais precisos só poderão ser coletados quando o cometa C/2013 A1
estiver mais próximo, quando os calcúlos matemáticos deverão ser
refeitos. O astrônomo amador Leonid Elenin trabalha no Instituto Keldysh
de Matemática Aplicada da Academia de Ciências da Rússia, e já
descobriu dois cometas, sendo que o C/2013 A1 tenha sido identificado
pela primeira vez como sendo um cometa, em Janeiro, baseado nos estudos e
observações do Siding Spring Observatory, na Austrália. O observatório
admitiu também a possibilidade de uma colisão do cometa com Marte em seu
site.
O que aconteceria se o cometa colidisse com Marte?
Uma
grande quantidade de energia seria liberada, sendo que a potência do
impacto com a explosão chegaria a pelo menos 20 bilhões de megatons,
deixando assim uma cratera de 500 quilometros (310 milhas) de largura e
dois quilometros (1,2 milhas) de profundidade. Tal impacto e tamanho da
cratera é calculado pelas dimensões aproximadas do cometa, que neste
caso, pela distância que ainda se encontra, estima-se que ele tenha de
10 a 50 km de largura e se move a uma velocidade de 56 km (35 milhas)
por segundo, segundo os dados fornecidos do ISON-NM.
Como ficaria Marte após a colisão?
Com
certeza a transformação no planeta seria radical, segundo o
especialista Robert Matson, engenheiro. O C/2013 A1 transformaria a
paisagem marciana. O impacto, caso ocorra, pode levantar uma imensa
nuvem de poeira e liberar dióxido de carbono congelado, algo que seria
suficiente para mudar radicalmente a atmosfera de Marte, segundo Matson.
Duas
possibilidades após a possível colisão: Aumentar o efeito estufa,
resultando em uma espessa atmosfera, ou derrubar a temperatura da
superfície de Marte, com o obscurecimento do Sol, informou Matson. Além
disso o impacto poderia causar grande atividade vulcânica.
A
NASA deve colocar a Maven sonda na órbita de Marte, e deverá estar aos
arredores do planeta vermelho em Setembro de 2014. O objetivo é
acompanhar de perto a trajetória do cometa, estudá-lo e caso haja o
impacto, fazer o registro de tal evento.
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